sábado, 30 de novembro de 2013

Felicidade é uma escolha


Por muitos apelidado de "o homem mais feliz do mundo",  Matthieu Ricard (foto) brindou a comunidade com a sua palestra sobre os Hábitos da Felicidade numa TEDtalk de grande importância para todos os que acreditam que é importante ser feliz. 



Conheça o homem que é considerado o mais feliz do mundoMatthieu Ricard 


Era para ser cientista mas acabou monge budista. Filho do filósofo Jean-François Revel e da pintora Yahne Le Toumelin, o francês Matthieu Ricard, 65 anos, cresceu no meio intelectual de Paris e doutorou-se em genética molecular. Aos 38 anos abandonou a carreira para ir viver nos Himalaias e tornar-se monge budista, mas o interesse pela ciência permaneceu.

Desde 2000 que ele é membro do Mind and Life Institute, que promove o diálogo e a investigação entre cientistas e budistas, e participa em estudos sobre a consciência e o treino da mente com investigadores de vanguarda. Numa das mais recentes, os cientistas ligaram 256 sensores ao seu cérebro enquanto meditava e as imagens mostraram o mais alto nível de atividade alguma vez registado no córtex pré-frontal esquerdo, associado às emoções positivas. A escala variava entre +0.3 a -0.3 (beatífico) e os resultados de Matthieu Ricard situaram-se fora da escala por mais de -0.45. Foi a primeira vez no mundo que isto aconteceu.


É conhecido por ser o homem mais feliz do mundo. Porquê?

Receio que isso não seja culpa minha. Um jornalista lembrou-se de usar essa expressão, mas não corresponde à verdade. Surgiu no contexto das investigações científicas sobre os efeitos da meditação feitas pelo Instituto Mind and Life Institute,  nos EUA. Fui um dos participantes, mas houve outros e, de resto, os resultados são relevantes precisamente porque não se resumem a uma pessoa.

Em que consistiram essas experiências?

Basicamente no estudo do cérebro de monges experientes em meditação. Pegamos num conjunto de pessoas que nunca tinham meditado e ensinamos-lhes técnicas de meditação, que praticaram por um mês. Depois usamos eletroencefalogramas e ressonâncias magnéticas para comparar a atividade do cérebro dos monges e dos meditadores recentes durante a meditação. Nos recentes havia poucas diferenças, mas nos monges a meditação sobre a compaixão ativou de forma poderosa o lobo frontal esquerdo, que é a zona do cérebro associada às emoções positivas.

Quais são as implicações dessas experiências?

Mostram que é possível modificar padrões cerebrais – aquilo a que se chama neuroplasticidade – neste caso com o objetivo de sermos mais felizes. Já sabíamos que o treino modificava o cérebro em músicos ou nos taxistas londrinos obrigados a memorizar milhares de ruas. Agora sabemos que pode desenvolver zonas associadas à felicidade e ao bem-estar.

Podemos treinar a felicidade, é isso?

Sim. A felicidade é uma habilidade e pode ser cultivada. Eu não caí em nenhuma poção mágica quando era pequeno. O que conquistei foi graças a um caminho - o Budismo - que me permitiu aprender estas técnicas. Fui um adolescente perfeitamente normal, com todas as incertezas e angústias da idade. Não tive grandes dramas, mas estava confuso e, nesse sentido, não me considerava feliz. Na altura, a minha motivação era tornar-me um ser humano melhor.

Não encontrou respostas nas tradições ocidentais?

Não digo que não existam mas não as encontrei de forma satisfatória. Uma das razões foi porque as pessoas que via a ensinar não me transmitiam a coerência que vim  a encontrar no Oriente. Não é que fossem más pessoas, mas não eram especialmente boas, por isso tornar-me iguais a elas não fazia sentido. Quando conheci o Dalai lama foi diferente. Pensei ‘Como é que ele se tornou assim?’. Aquilo interessou-me, porque ele era um exemplo vivo de que os ensinamentos budistas funcionavam.

O que é que temos de aprender exatamente?

A felicidade é uma forma de ser. Se não somos particularmente felizes temos de aprender a cultivar essa forma de ser. Tudo começa por eliminar as toxinas mentais, como o ódio, a obsessão, o ciúme, a arrogância, o orgulho o desejo, enfim, tudo o que nos torna seres disfuncionais, e cultivar as qualidades positivas que integram a felicidade, como o altruísmo, o amor, a compaixão ou a criatividade. Isto faz-se trabalhando a mente. Aos poucos alguns desses venenos mais grosseiros começam a esbater-se e o resultado é uma espécie de liberdade grande ou felicidade.

"O mundo não é um catálogo de encomenda dos nossos desejos e nunca vai ser perfeito. Se vemos a vida dessa forma estamos em sarilhos"

Esses sentimentos não são o que nos torna humanos?

A questão não é negá-los. Quando falamos de emoções positivas ou negativas não é no sentido de virtudes ou defeitos, não há aqui julgamento moral. É no sentido de que cada uma destas qualidades contribui para um sentimento de florescimento e bem-estar. Uma emoção é má se nos provoca sofrimento.

Hoje em dia nunca sente emoções negativas?

Seria arrogante dizer isso, mas posso dizer que não sinto as mais negativas como ódio. Irritação sim. Mas sinto-as com muito menos intensidade e assim que surgem estou completamente consciente delas e possuo uma serie de métodos para lidar com isso. Não as nego. Por exemplo, quando vim para aqui atrasei-me devido ao trânsito e fiquei com receio de perder o comboio, o que iria deixar várias pessoas à minha espera…

O que podemos fazer em situações dessas?

Primeiro, perceber que a ansiedade é inútil. No meu caso, não me ia deixar menos atrasado. Depois, perceber que se deixar a ansiedade encher a minha mente vou ficar num estado miserável. Uma das principais qualidades da mente é a capacidade de permanecer consciente de si mesma. Isso permite-nos tomar consciência das nossas emoções. O que é isso de estar consciente da ansiedade? É algo diferente de estar ansioso, certo? Uma mente consciente da ansiedade já não é uma mente completamente ansiosa, está ansiosa e ao mesmo tempo consciente da ansiedade, logo, já não está completamente cheia de ansiedade, há uma parte dela livre disso. Se continuarmos a a tornar a mente mais consciente, a ansiedade vai perdendo força porque deixamos de alimentá-la. Não a bloqueamos, deixámos só que se desvanecesse. Quando ficamos familiarizados com este processo, as emoções continuam a aparecer mas com menos força e gradualmente levaremos cada vez menos tempo a dissolve-las.

Cultiva-se uma espécie de desapego em relação às emoções más?

Às más e às boas. Mas é preciso ter atenção: as pessoas confundem o desapego com a indiferença e acham que se trata de não ter sentimentos, não é isso. Suponha que tem uma experiência fantástica. Isso é ótimo, não há nada de errado com o prazer, mas se começamos a agarrar-nos a ele e a transformá-lo numa necessidade, converte-se num  tormento. O que acontece quando temos condições interiores para o bem-estar, é que ganhos e perdas, prazer e dor, sucessos e falhanços perdem relevância. Então, é fantástico se as coisas correm bem, mas não é um drama se correrem mal. O nosso controlo das circunstâncias exteriores é mínimo e no fim estamos sempre à mercê das nossas mentes.

Vive num mosteiro no Nepal. Trabalhar das 9 às 5 num escritório é mais ou menos desafiante?

Claro que podem dizer que é mais fácil sendo monge, mas eu trabalho sete dias por semana no mosteiro. Gosto do que faço, não sei o que significa férias e ninguém me paga. Quando vou para a minha cela o meu trabalho é meditar, não é um emprego, mas é a minha ocupação.

Fez uma mudança  de vida radical…

Foi uma escolha. Antes de ser monge fazia investigação científica e gostava mas fui à Índia, senti-me melhor do que nunca e perguntei-me ‘Onde quero passar o resto da vida?’. Se estamos a fazer o que queremos está tudo bem. Hoje vivo numa cela de 2,5x por 2x9m, com uma vista fantástica sobre os Himalaias. Não tenho água quente, só uma malga e duas colheres, não sinto falta de nada. Consigo apreciar quando estou numa casa confortável, mas se não estiver também estou bem. Vivi 10 anos no Butão. O meu professor ensinava a rainha-mãe e um dia ela insistiu para ir no carro dela, um carro fantástico. Então lá ia eu de carro com a rainha-mae do Butão. No dia seguinte o meu professor mandou-me de volta ao mosteiro e tive de ir nas traseiras de um camião. Eram circunstâncias diferentes mas eu não sentia ‘Uau vou num Mercedes’ num dia para me sentir infeliz por ter de ir num camião no outro. Era divertido.

Há condicionamentos biológicos para a infelicidade?

Há predisposições que, numa pequena percentagem, podem ser genéticas, mas a epigenética ensina que os genes podem ser expressos ou não, ou seja, o facto de haver um master plan, o genoma, não significa que ele seja executado. É como ter um projeto de uma casa. Quando a construímos podemos fazer alterações. Também temos de contar com o ambiente: se crescemos sem amor, com abusos, é dramático porque somos logo forçados ao sofrimento. Mas ainda assim chega  um tempo em que podemos lidar com isso. Existe sempre um potencial para a mudança.

Nas pessoas habituadas a ser infelizes esse desafio é maior?

O essencial é perceber que  é sempre possível cultivar condições que nos ajudem a ser melhores. Quando estive a estudar na Universidade de Montreal havia um professor que costumava correr quando era novo. Começou a treinar novamente e o ano passado participou na maratona. A ciência demonstrou que a neuroplasticidade cerebral – a capacidade de mudar a estrutura do cérebro – é independente da idade. As pessoas mais velhas são perfeitamente capazes de mudar os seus cérebros com o treino. No Tibete há imensas histórias de pessoas que começaram a meditar aos 80 anos com ótimos resultados.

"A felicidade é uma forma de Ser que integra qualidades como o altruísmo e a criatividade. Podemos cultivá-las"

Porque resistimos à mudança?

É um grande mistério. Acho que temos um tipo de hesitação em olhar para dentro. Conheci gente nova que me disse ‘Não quero olhar para dentro, tenho medo do que vou encontrar’. É surpreendente. Não sei o que é que têm medo, mas contei isto ao Dalai Lama e ele disse ‘Há tantas coisas interessantes lá dentro. É melhor do que ir ao cinema!’. Há um fator determinante: a inspiração. Se temos uma razão para mudar é mais fácil. Pelo contrário, o maior perigo é desistir. Por um lado, as pessoas pensam sempre que podiam estar pior, por outro admitem que há coisas que gostavam de alterar mas acham que não é possível porque já são assim há muito tempo ou  é muito difícil. Por isso é que a primeira coisa a fazer é reconhecer o potencial de mudar. Porque a verdade é que qualquer treino tem sempre um efeito. Sempre. Há um bocadinho de inércia, esse é o principal obstáculo. Depois precisamos de algum interesse, e este só aparece se virmos um benefício. No meu caso, foi conhecer um professor especial, porque vi os resultados do treino à minha frente, não tive de acreditar porque alguém me disse.

Como reverter o paradigma do ‘não sou capaz de mudar’?

Primeiro temos que refletir nos aspetos que nos mostram que é possível mudar. Dizemos que a raiva ou inveja são parte da natureza humana. Mas há muitas maneiras de ‘fazer parte’. Se algo faz parte da natureza intrínseca de outra coisa é impossível alterar isso. Mas se não fizer parte intrínseca posso fazer alterações. Por exemplo, em essência a água é H2O. Se lhe adicionar plantas fica medicinal, se juntar cianeto torna-se mortal, mas continua a ser H2O, o que lhe acrescentei não faz parte da sua essência e posso removê-lo. Há algo parecido na mente. As emoções negativas são como o cianeto e as positivas como as plantas medicinais, mas existe uma qualidade da mente independente disso que se chama Consciência Essencial ou Luz Clara da Mente. Esta qualidade essencial é o que nos permite ter consciência das nossas emoções.

Temos de encher a mente de ‘emoções medicinais’?

Sim. Por exemplo, se a raiva é o meu principal problema, qual é o oposto da raiva? Benevolência. Se eu cultivar a benevolência, enchendo a minha mente com este sentimento, talvez ele se torne mais forte e neutralize a raiva, porque os dois são mutuamente incompatíveis.

Não é possível ter emoções ambivalentes?

Não, o que chamamos emoções ambivalentes são de facto emoções contraditórias, mas não ocorrem ao mesmo tempo embora a oscilação possa ser muito  rápida. Sempre que sentimos, nem que seja por um segundo, amor e simpatia, não podemos querer fazer mal. O que há a fazer, é aumentar o tempo em que nos concentramos nas emoções positivas e isso é uma questão de treino.

A meditação tem efeitos sobre o sofrimento físico?

Há um filósofo suíço chamado Alexandre Jollien que fala disso. É uma pessoa fantástica, fabuloso filósofo, mas incapacitado fisicamente. Hoje é  um orador inspirador mas conta que todos os dias nos transportes alguém o ridiculariza. Não é fácil, ele odeia o seu corpo de certa maneira, apesar de ter ganho paz acerca disso. Nos problemas mentais pode ser mais difícil, mas a depressão é um campo onde a meditação pode ser muito poderosa. Há muitos estudos sobre isso. Obviamente é difícil começar a meditar quando se está no pico de uma depressão porque não se tem vontade, mas nas pessoas que já tiveram pelo menos dois episódios e estão realmente fartas daquilo os programas de meditação baseada na atenção plena reduziram em 40% o risco de recaída.

Se deixamos de meditar os efeitos  perduram?

Perduram porque mudaram a nossa maneira de Ser. É como andar de bicicleta. Sempre que dominamos uma nova capacidade ela fica adquirida, ainda que o treino melhore o desempenho. Para aprender a andar de bicicleta tivemos de alterar circuitos neuronais, o mesmo acontece quando meditamos. No fundo, meditar é aprender uma forma diferente de experienciar o mundo. Quando estou a trabalhar não estou a meditar, mas em quase todos os momentos uso capacidades que adquiri na meditação e assim continuo a reforçá-las. Fazendo isso a vida torna-se parte da meditação.

Muitos começam a meditar e desistem. A felicidade dá trabalho?

Sim, mas é um esforço gratificante. A meditação inicialmente pode não ser divertida. Há uma expressão de tibetana que diz “No início nada vem, no meio nada fica, no fim nada vai embora”, ou seja, no início não vemos os benefícios, é quando podemos desistir; no meio vemos alguns, mas depois deixamos de ver outra vez; no fim atingimos o objetivo e nunca mais o perdemos. O tempo destas fases varia de pessoas para pessoa, mas só o facto de começar a meditar já é raro nos dias que correm.

A felicidade faz parte da natureza humana ou foi uma conquista evolutiva?

Pessoas infelizes têm menos iniciativa e até menos interesse em reproduzir-se pelo que em termos evolutivos ser infeliz não é uma vantagem para a espécie. É um facto que em termos gerais, as pessoas dizem que, apesar de tudo, estão mais satisfeitas do que não satisfeitas com a sua vida. Não estamos sempre deprimidos porque isso não seria bom para a espécie. É o que dizem os evolucionistas.

Essa satisfação mediana não é o conceito de felicidade budista…

O meu conceito de felicidade não se limita a uma satisfação mediana nem se confunde com o conceito de prazer. O prazer depende das circunstâncias, pode contribuir para a felicidade ou ir contra ela. Adoro música clássica, mas ouvir 48 horas de Chopin non stop é um pesadelo. Também podemos sentir prazer a torturar pessoas. A felicidade é quase o oposto. É algo que está ali, independentemente do sofrimento ou dos prazeres passageiros. Quanto mais nos confrontamos com os altos e baixos da vida, mais a reforçamos porque ficamos menos vulneráveis às circunstâncias exteriores.

Podemos ser felizes sabendo que outros sofrem?

A tristeza é incompatível com o prazer mas não com a felicidade. Podemos estar tristes sabendo que há pessoas a morrer à fome mas não temos de estar desesperados e podemos ficar determinados a ajudar. Neste sentido a determinação em fazer algo para acabar com o sofrimento faz parte da minha felicidade.

E é possível ser feliz quando somos vítimas de violência?

Para a felicidade é muito pior fazer mal aos outros do que nos fazerem mal a nós. Não quer dizer que temos de ser passivos se nos agredirem, mas se não pudermos evitar só temos de lidar com isso. No fundo, felicidade é usar todas as circunstâncias de forma construtiva.

Então ser infeliz é uma escolha?

É uma escolha a longo prazo, não  agora. Se algo mau acontece e não estamos treinados para lidar com isso, não temos escolha senão ficar angustiados. Podemos, a longo prazo, aprender a lidar com isso. Não temos que nos sentir cupados. A escolha que temos é começar um processo de mudança.

Vivemos em sociedades que nos fazem infelizes?

Há um estudo de Michael T. Kasser que mediu os níveis de consumismo de centenas de pessoas por 20 anos e concluiu que quanto mais alto menos felizes somos. Não se trata de um julgamento moral mas de uma constatação. A mentalidade consumista leva à procura dos prazeres imediatos, o que não traz felicidade. Atualmente os miúdos de dois anos já são inundados de anúncios. Isto é eticamente errado e um começo tortuoso para a felicidade.

Uma cultura de meditação pode criar gerações mais felizes?

Pessoas com mentes treinadas poderão fazer nascer crianças mais propensas a serem felizes. A cultura e a educação têm uma influência determinante na forma como o cérebro se começa a moldar.

Um budista tem mais probabilidade de ser feliz do que um cristão ou ateu?


Se aplicarmos os valores do amor e da compaixão chegamos ao mesmo sítio. São Francisco de Assis encarna todos os princípios budistas. O Dalai Lama disse uma vez que no budismo não achamos que exista um criador mas quem acredita tem de amar os outros, que são também produtos de Deus. Quando foi a Montserrat, na Catalunha, ver um eremita numa gruta, perguntou-lhe ‘Sobre o que tem estado a meditar na sua vida toda?’. Ele respondeu ‘No Amor’. E emanava tanto amor que o Dalai Lama ficou realmente inspirado. No fundo não há assim tanta diferença.

Portugal Mundial  com TEDtalk e www.matthieuricard.org

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

... QUANDO O MELHOR É A MORTE E O PIOR VEM DEPOIS.


A quem possa interessar...

Relato da EX-PAQUITA PATRÍCIA do programa da XUXA Leia, e repasse
para quantas pessoas conseguir.........


Meu nome é Patrícia, e encontro-me no momento quase sem
forças, mas pedi para a enfermeira Dane minha amiga escrever esta carta que
será endereçada aos jovens de todo o Brasil, antes que seja tarde demais:

Eu era uma jovem 'sarada', criada em uma excelente família de classe média
alta Florianópolis. Meu pai é Engenheiro Eletrônico de uma grande estatal e
procurou sempre para mim e para meus dois irmãos dar tudo de bom e o que tem
e melhor,inclusive liberdade que eu nunca soube aproveitar.

Aos 13 anos participei e ganhei um concurso para modelo e manequim para a
Agência Kasting e fui até o final do concurso que selecionou as novas
Paquitas
do programa da Xuxa. Fui também selecionada para fazer um Book na Agência
Elite em São Paulo.

Sempre me destaquei pela minha beleza física, chamava a atenção por onde
passava. Estudava no melhor colégio de 'Floripa', Coração de Jesus. Tinha
todos os garotos do colégio aos meus pés.

Nos finais de semana freqüentava shopping, praias, cinema, curtia com minhas
amigas tudo o que a vida tinha de melhor a oferecer às pessoas saradas,
física e mentalmente.

Porém, como a vida nos prega algumas peças, o meu destino começou a mudar em
outubro de 2004. Fui com uma turma de amigos para a OKTOBERFEST em Blumenau.
Os meus pais confiavam em mim e me liberaram sem mais apego. Em Blumenau,
achei tudo legal, fizemos um esquenta no 'Bude', famoso barzinho na Rua XV.

À noite fomos ao 'PROEB' e no 'Pavilhão
Galego' tinha um show maneiro da Banda Cavalinho Branco. Aquela movimentação
de gente era "trimaneira''.

Eu já tinha experimentado algumas bebidas, tomava escondido da minha mãe o
Licor Amarula, mas nunca tinha ficado bêbada. Na quinta feira, primeiro dia
e OKTOBER, tomei o meu primeiro porre de CHOPP.

Que sensação legal curti a noite inteira
'doidona', beijei uns 10 carinhas, inclusive minhas amigas colocavam o CHOPP
numa mamadeira misturado com guaraná para enganar os 'meganha', porque menor
não podia beber; mas a gente bebeu a noite inteira e os otários' não
percebiam.

Lá pelas 4h da manhã, fui levada ao Posto Médico, quase em coma alcoólico,
numa maca dos Bombeiros.. Deram-me umas injeções de glicose para melhorar.
Quando fui ao apartamento quase 'vomitei as tripas', mas o meu grito de
liberdade estava dado. No dia seguinte aquela dor de cabeça horrível, um mal
estar daqueles como tensão pré-menstrual. No sábado conhecemos uma galera de
S. Paulo, que alugaram um ap' no mesmo prédio. Nem imaginava que naquele dia
eu estava sendo apresentada ao meu futuro assassino. Bebi um pouco no
sábado, a festa não estava legal, mas lá pelas 5:30 h da manhã fomos ao 'ap'
dos garotos para curtir o restante da noite. Rolou de tudo e fui apresentada
ao famoso baseado 'Cigarro de Maconha', que me ofereceram.

No começo resisti, mas chamaram a gente de 'Catarina careta', mexeram com
nossos brios e acabamos experimentando. Fiquei com uma sensação esquisita,
de baixo astral, mas no dia seguinte antes de ir embora experimentei
novamente.
O garoto mais velho da turma o 'Marcos', fazia carreirinho e cheirava um pó
branco que descobri ser cocaína. Ofereceram-me,mas não tive coragem naquele
dia.
Retornamos a 'Floripa' mas percebi que alguma coisa tinha mudado, eu sentia
a necessidade de buscar novas experiências, e não demorou muito para eu
novamente deparar-me com meu assassino 'DRUGS'.
Aos poucos, meus melhores amigos foram se afastando quando comecei a me
envolver com uma galera da pesada, e sem perceber, eu já era uma dependente
química, a partir do momento que a droga começou a fazer parte do meu
cotidiano.

Fiz viagens alucinantes, fumei maconha misturada com esterco de cavalo,
experimentei cocaína misturada com um
monte de porcaria.

Eu e a galera descobrimos que misturando cocaína com sangue o efeito dela
ficava mais forte, e aos poucos não compartilhávamos a seringa e sim, o
sangue que cada um cedia para diluir o pó.

No início a minha mesada cobria os meus custos com as malditas, porque a
galera repartia e o preço era acessível. Comecei a comprar a 'branca' a R$
10,00 o grama, mas não demorou muito para conseguir somente a R$ 20,00 a
boa, e eu precisava no minimo 5 doses diárias.

Saía na sexta-feira e retornava aos domingos com meus 'novos amigos'. Às
vezes a gente conseguia o 'extasy', dançávamos nos 'Points' a noite inteira
e depois... farra!

O meu comportamento tinha mudado em casa, meus pais perceberam, mas no
início eu disfarçava e dizia que eles não tinham nada a ver com a minha
vida...

Comecei a roubar em casa pequenas coisas para vender ou trocar por drogas...
Aos poucos o dinheiro foi faltando e para conseguir grana fazia programas
com uns velhos que pagavam bem.
Sentia nojo de vender o meu corpo, mas era necessário para conseguir
dinheiro. Aos poucos toda a minha família foi se desestruturando. Fui
internada diversas vezes em Clínicas de Recuperação.
Meus pais, sempre com muito amor, gastavam fortunas para tentar reverter o
quadro.
Quando eu saía da Clínica agüentava alguns dias, mas logo estava me picando
novamente. Abandonei tudo: escola, bons amigos e família.

Em dezembro de 2007 a minha sentença de morte foi decretada; descobri que
havia contraído o vírus da AIDS, não sei se me picando, ou através de
relações sexuais muitas vezes sem camisinha.

Devo ter passado o vírus a um montão de gente, porque os homens pagavam mais
para transar sem camisinha.

Aos poucos os meus valores, que só agora reconheço, foram acabando, família,
amigos, pais, religião, Deus, até Deus, tudo me parecia ridículo.

Meu pai e minha mãe fizeram tudo, por isso nunca vou deixar de amá-los.

Eles me deram o bem mais precioso que é a vida e eu a joguei pelo ralo.
Estou internada, com 24 kg, horrível, não quero receber visitas porque não
podem me ver assim, não sei até quando sobrevivo, mas do fundo do coração
peço aos jovens que não entrem nessa viagem maluca...
Você com certeza vai se arrepender assim como eu, mas percebo que é tarde
demais pra mim.

OBS.: Patrícia encontrava-se internada no Hospital Universitário de
Florianópolis e a enfermeira Danelise, que cuidava de Patrícia, veio a
comunicar que Patrícia veio a falecer 14 horas mais tarde depois que
escreveram essa carta, de parada cardíaca respiratória em conseqüência da
AIDS.

Por favor, repassem esta carta. Este era o último desejo de Patrícia.

POR FAVOR AMIGOS, PEÇO-LHES ENCARECIDAMENTE QUE ENVIEM ESSA CARTA A
TODOS...SE ELA CHEGOU A SUA MÃO NÃO É POR ACASO!
SIGNIFICA QUE VOCÊ FOI
ESCOLHIDO PARA AJUDAR ALGUÉM!!!

sábado, 2 de novembro de 2013

COBAIAS: SEMPRE AS MINORIAS.


MULHERES PRETAS USADAS COMO COBAIAS PARA EXPERIMENTOS GINECOLÓGICOS.


James Marion Sims é anunciado como um cirurgião inovador. Muitos se referem a ele como o pai da ginecologia americana. No entanto, outross acham que ele não deveria ser elevado com esse título de prestígio, porque se utilizou os escravizados como sujeitos de suas experiências.

Em 1845, Dr. Sims estabeleceu um hospital particular para as mulheres no Alabama. Aqui, ele iria realizar várias cirurgias experimentais. O primeiro foi para reparar uma fístula urogenital, nesta época, mulheres que sofriam desta doença eram consideradas socialmente inaptas.

Sims realizou a cirurgia experimental em sete escravas que sofreram com esta doença. Ele fez isso em um esforço para investigar, desenvolver e melhorar métodos sobre a saúde feminina, porém, tais essas descobertas foram conquistas a base de experiências sobre as mulheres escravizadas no Alabama, utilizadas como cobaias em experimentos brutais e doloridos.

Ele operou nas mulheres negras durante 4 a 5 anos sem a utilização de anestesia ou condições anti-sépticas adequadas. Só numa destas mulheres, Sims a operou pelo menos 30 vezes! Aperfeiçoou suas técnicas através da experimentação em escravas e só depois ele iria realizar a cirurgia reparadora em mulheres caucasianas, com o uso de anestesia.

Foram com estas cirurgias experimentais que Dr. Sims 'fez o caminho para cirurgias vaginais nos moldes que hoje conhecemos. É ele o homem que inventou o instrumento ginecológico conhecido como o espéculo. A posição que os pacientes são colocados durante um exame retal também foi idealizado por ele. Em 1852, foi reportado que a sua técnica de sutura com fio de prata resultou na reparação bem sucedida de uma fístula urogenital.

Todas as vezes em que as mulheres, hoje, forem aos seus ginecologistas fazer exames ou mesmo alguma cirurgia desenvolvida através dos experimentos de Dr Sims, devem se lembrar da dor dilacerante por que passaram estas 7 mulheres pretas utilizadas como cobaias, sem anestesia de 4 a 5 anos.

Nesse período elas foram expostas a experiências que as traumatizariam por toda a vida. O médico acreditava que os africanos eram insensíveis a dor e realiza operações cirúrgicas nas mulheres. Os procedimentos experimentais como histerectomia, laqueadura tubária foram feitos nessas condições insalubres, as negras escravizadas ainda seriam testada para avaliação a reação de algumas doenças.

Pode-se imaginar também que nenhuma forma de respeito, cuidado ou carinho foram destinados à elas, restando-lhes somente as humilhações em silêncio.

Só para lembrar, atualmente, pesquisas apontam que mulheres negras e pardas são menos assistidas em pré-natal, recebem menos anestesias na hora do parto e morrem mais de doenças ginecológicas e na hora do parto.

Fontes para estas notícias:
http://elo.com.br/portal/noticias/ver/128714/gravidas-pardas-e-negras-recebem-menos-anestesia-no-parto.html
.
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pretas-recebem-menos-anestesia,703837,0.htm
.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2007-05-13/especialistas-pedem-mudancas-no-sus-para-melhorar-atendimento-mulheres-negras
.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=308916289134240&set=a.275810525778150.87530.100000476151450&type=3&theater
Pesquisa à partir da postagem do membro Paulo Henry Jr.:
*


Comentário do membro Rafaela Bernal a este tópico:

"Minha ida ao ginecologista nunca mais será a mesma. Todas as mulheres deveriam ler, e respeitar, em memoria à história dessas mulheres negras que foram mutiladas em "prol da ciencia". "


Fonte:
Vejam neste site outros povos que serviram como cobaias:
http://akorra.com/2012/07/03/top-10-minority-medical-experiments/




Top 10 Minority Medical Experiments

 Suggested by SMS
Throughout the history of the world, here have been moments where medical professionals have simply gone too far. With hopes of medical advancements, they have shown blatant disregard for human life. Instead of curing the ill, they have often been the source of disease.

10. Random Vaccination Experiments in Medical History

Throughout history there have been multiple instances of experimentation involving vaccinations and minorities. With so many too list, here is just a few that stand out:
  • In 1896, Dr. Arthur Wentworth uses 29 patients at Boston’s Children’s Hospital to perform spinal taps. His reason: he wanted to test whether or not the procedure was harmless.
  • In 1913, 15 children at a children’s home in Philadelphia are “tested” with tuberculin. As a result, some of the children become blind.
  • In 1915, Dr. Joseph Goldberger follows order of the U.S. Public Health office and produces large quantities of Pellagara. He then infects 12 Mississippi inmates with the nerve damaging disease in an effort to find a cure.

9. The Filipino Experiment of the 1900’s

This little known experiment has no true given name. This may be due to the fact that it wasn’t large scale or was merely the work of a single doctor, who was out to prove something. Either way, it was just an unethical as any other medical experiment that used humans as lab rats. Even on a scale of this level, it caused a loss of human life.
In 1900, a group of American doctors were in the Philippines. During their stay, they chose five prisoners to infect with the bubonic plague. In addition, they infected another 29 prisoners with beriberi. Of the 29 that were infected, four died.
Six years later, professor by the name of Richard Strong (Harvard University), infected 24 prisoners with cholera. This strain of the disease has somehow become tainted with the bubonic plague. His experiment was intentional and was conducted without the consent or knowledge of his subjects. As a result, all of his subjects fell ill and 13 of the 24 succumbed to the diseases.

8. Forced Sterilization

Also known as “compulsory sterilization”, the Unites States of America was the first country to implement a program of this nature in an effort to control the population of certain races. The program primarily targeted those afflicted with mental illnesses, the visually and hearing impaired, individuals suffering from leprosy and those with physical deformities. It was also a belief that Native and African American women were often sterilized, unbeknownst to them, during periods of hospitalization. There were instances of sterilizations being performed in penal institutions.
In 1897, Michigan became the first state to introduce a forced sterilization bill. It didn’t get enough votes to pass. In 1905, a similar bill was passed in the state of Pennsylvania but it was vetoed. Four years later, Indiana became the first state to enact a compulsory sterilization bill. Many states followed. The last forced sterilization was took place on 1981. By the end of it all, more than 65,000 people were forcibly sterilized in 33 states under this inhumane program that was initiated by the United States of America.

7. The Gynecological Work of J. Marion Sims

James Marion Sims is heralded as a groundbreaking surgeon. Many refer to him as the father of American gynecology. However, some don’t believe that he should be warranted with such prestigious titles because he utilized slaves as subjects for his experiments.
In 1845, Dr. Sims established a private hospital for women in Alabama. Here, he would perform multiple experimental surgeries. The first was to repair a vesicovaginal fistulas; which is normally associated with hard labor. In that day and age, women who suffered from this condition were considered socially inadequate.
Sims performed experimental surgery on three slave women who suffered from the condition. He did so in an effort to develop improved methods and for medical research. He operated on the women for 5 years without the use of anesthesia. One woman was operated on at least 30 times. He perfected his techniques by experimenting on slave women. It was only then that he would perform the reparative surgery on Caucasian women, with the use of anesthesia.
Dr. Sims’ experimental surgeries made the way for modern vaginal surgeries. He is man that devised the gynecological instrument known as the speculum. The position that patients are placed in during a rectal examination is also named after him. In 1852, it was reported that his suture technique with silver-wire resulted in the successful repair of a fistula.

6. The Stateville Penitentiary Malaria Study

This controlled study of malaria was conducted prisoners of Stateville Penitentiary in Illinois during the 1940’s. The study was the work of the U.S. Army, in conjunction with the University of Chicago’s Department of Medicine. It had a great impact on the Nuremberg Medical Trial and led to more medical experiments that were conducted n prisoners.
During WWII, the efforts of U.S. military were halted by malaria and other diseases that they were afflicted with during battle. As a result, the military felt the need for human experimentation in order to test new drug treatments. The prison system was thought to be ideal.
The research was performed on a single floor of the prison hospital. The goal was to gather information on the effectiveness of different drugs in cases of relapse. This was the first human, anti-malarial drug testing to ever be conducted. Mosquitoes were bred and infected with malaria just for this research study.
Single patients were bitten by 10 infected insects. 441 participants were volunteers. Only one patient died during the study, and it’s believed that he died of a heart attack. Malaria research was conducted at the prison for a total of 29 years. Well known murderer, Nathan Leopold, was a participant in the study.

5. Unit 731

Unit 731 was a secret unit of the Imperial Japanese Army that conducted biological and chemical warfare studies. The army began using human experimentation during the 2nd Sino-Japanese War and WWII. The unit was formally known as the Epidemic Prevention and Water Purification Department of the Kwantung Army. The unit was snatched out of the hands of the Kempeitai military police and commanded by General Shiro Ishii until the end of the war.
As part of the medical experimentation, prisoners were intentionally infected with diseases; although they believed that they were being vaccinated. The research was being in an effort to track what would happen when a venereal disease is left untreated. The diseases of choice were syphilis and gonorrhea. Some prisoners were also deliberately infested with fleas so that doctors could gather large amounts of disease ridden fleas. The fleas would be studied to test their effectiveness in germ warfare.

4. Rockefeller Institute for Medical Research (1911)

As part of the Rockefeller Institute for Medical Research, in 1911, Dr. Hideyo Noguchi discovered the agent of syphilis as a root of progressive paralytic disease. A well-known bacteriologist, he infected 146 patients with the horrible disease. Some of the patients that were injected were children. In 1913, he was able to prove his finding when he demonstrated the existence of the agent in the brain of a patient with progressive paralysis.
He would subsequently be sued by the parents of the children that were believed to have contracted the disease from his experiment.

3. Medical Experiments at Auschwitz

During the Holocaust, people of Jewish heritage were tortured and massacred. They were also victims of cruel medical experiments that only magnified the criminal acts that were already being conducted against them. Although the concentration camps were filled with horror, there was none that compared to Auschwitz. The medical experiments that were conducted there, sans anesthesia, were like no other. The doctors responsible for them will forever be known as medical criminals.
A professor and doctor by the name of Carl Clauberg decided that sterilization would be the area in which he experimented. With a large area available to him and his “research”, the doctor created a non-surgical method of mass sterilization. In this method, he would inject the female reproductive organs with a chemical solution that would induce severe inflammation. A few weeks after the irritant was introduced to the body, the fallopian tubes of would become blocked. Some of the women that were subjected to this treatment died as a result. Others were killed in order to perform autopsies.
Another physician, Dr. Host Schumann, also experimented with mass sterilization. His goal was to enable the biological destruction of other races. This doctor chose to use a method referred to as “X-ray sterilization”. The ovaries and testes of Jewish men and women would be exposed to extreme doses of radiation. This would often result in critical burns to certain regions of the subjects’ bodies. However, he doctor was not happy with the results of his experiment.
Between the years 1941-1944, some physicians deliberately infected prisoners with contagious diseases in order to test the effectiveness and tolerance of new medications. There were also medical studies that were performed to track the effects of starvation.

2. Guatemalan STD Experiment

In an uncanny resemblance to the horrible Tuskegee Syphilis Experiment, the United States government used the disease in another human study between 1946 and 1948. During that 2 year span, Guatemalan health officials worked with American political heads to study the disease. American doctors injected the disease into soldiers, hookers, prisoners and mental health patients. Just as before, the subjects were unaware of the experiment. However, this time around, antibiotics were used. Unfortunately, at least 83 subjects lost their lives during the study.
The Guatemalan experiment was spearheaded by U.S. Public Health Service physician, John Charles Cutler. Ironically, he was also one of the doctors that played a role in the latter parts of the Tuskegee syphilis experiment. Research papers would later show that the U.S. Surgeon General, Dr. Thomas Parran Jr., felt it was necessary to keep the details of the study hidden from the health officials of Guatemala.
Funding for the project was provided through a grant from the National Institute Health of the Pan American Sanitary Bureau. There has never been any proof but it’s believed that approximately 1500 subjects to par in the study. Most of the information pertaining to the study was discovered by Professor Susan Reverby in 2005, as she researched the Tuskegee study. She shared what she found in Cutler’s archived papers with the United States government.
The Tuskegee study was conducted to track the natural progression of the disease in men who were already afflicted with the illness. In Guatemala, the goal was to infect healthy participants and determine how effective penicillin was a preventative measure and a treatment for venereal diseases. Prostitutes that were infected were monetarily compensated to have sex with people; while others were given the disease directly. Once a person contracted the disease, they were treated with the antibiotic.
The study came to an end in 1948, when rumors and gossip brought attention to it. However, many patients were observed until some period of the early 1950’s. In 2010, the Unites states government offered a formal apology to Guatemalans, calling the unethical experiment a “crime against humanity”.

1. Tuskegee Syphilis Experiment

The Tuskegee Syphilis Experiment is undoubtedly the most well known minority medical experiment to ever be conducted in the history of the Unites States of America. Initiated in 1932, the study was allegedly conducted to track the natural progression of the disease in poor black men. The men who participated in the study were under the impression that they were part of a government program that was providing free healthcare.
In 1932, the government enrolled 600 poor, sharecroppers from Macon County, Alabama into the study. Of the total number, 399 had contracted the disease prior to beginning of the study. The remaining 201 were healthy. As an incentive for their participation, the men were offered free health care, free meals and ironically, free burial insurance policies. Unfortunately, they were never informed of the fact that they had the disease. They were also never treated for it. The only thing that the participants were told was that they had “bad blood”. At the time, that term was used to imply a number of afflictions; including anemia and fatigue.
The study was conducted for 40 years. It was considered controversial by many due to its unethical standards. Aside from the moral standpoint, the failure to treat the participants once penicillin was validated as a cure was immoral. By 1947, doctors were still choosing not to treat the participants or inform them f the fact that there was a cure available to them. Participants were also hindered from accessing public information in regards to syphilis and the treatments for it, in order to continue their study. The study ended in 1972, when an accidental leak to the press caused the government to pull the plug.
Needless to say, the men that participated in the study suffered from the many side effects of the disease. Of course, some of them lost their lives.
As you can see, some stories are longer than others and some may seem more horrid than others. No matter how disturbing, the disregard for human life that medical professionals sometimes show is always heartbreaking

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