19/01/2012 - Autor: Fernanda B. Müller - Fonte: Instituto CarbonoBrasil/Agências Internacionais
“Estudos recentes demonstraram uma resiliência considerável das florestas Amazônicas a secas anuais moderadas, porém também revelaram que interações entre desmatamento, incêndios e seca potencialmente levam a perdas no estoque de carbono e mudanças nos padrões regionais de precipitação e descarga dos rios”, alertam os cientistas.
Apesar da variabilidade natural dos ciclos hidrológicos e biogeoquímicos ainda serem predominantes, alguns sintomas da transição para um “regime dominado por distúrbios” já podem ser percebidos na parte sul e leste da bacia amazônica, como mudanças nos ciclos de energia e hídrico, comentam.
Os autores ressaltam que os atuais planos de desenvolvimento aumentarão muito o risco de desmatamento e fragmentação ao longo de grande parte da Amazônica, além disso, novas barragens podem afetar a descarga dos rios que já sofrem com as secas.
Eles concluem que para encarar o desafio será preciso melhorias contínuas no lado científico e tecnológico, além de recursos humanos, visando guiar e gerenciar estas transições biofísicas e socioeconômicas.
Veja o resumo do artigo ou acesse o estudo completo na Revista Nature (exige assinatura)
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