Base fundamental do associativismo e organização social, o
respeito é o agente agregador mais eficaz na construção de sociedade justa,
participativa, equânime. Tudo o que é
montado com o intuito de forçar, intimidar, constranger para obrigar pessoas a
atenderem ao desejo e objetivo de quem quer que seja é desrespeito. Qualquer associação
fundamentada no desrespeito tende ao fracasso.
Por que as associações esvaziam-se e fragilizam-se com tanta
frequência?
Por que a cada dia as assembleias
reúnem um menor número de participantes?
Associações de moradores -reunião de pessoas com objetivos
em comum - muitas vezes são constituem situações invasivas e espoliativas que
se instalam quase sempre a partir de posturas e atitudes de um pequeno grupo
que passa a agir politicamente no interesse único e claro de impor suas
vontades ao todo: dominar, forçar, obrigar. Partindo do princípio que associação
reúne pessoas com objetivos em comum, e a partir daí a regra constitucional de
ninguém ser obrigado a se associar, o simples fato de um grupo querer dominar e
obrigar outro transforma tudo num centro de discórdia, desunião, fragmentação.
Tudo menos associação.
Muitas vezes motivados por interesses nada lícitos, pessoas
com alguma capacidade de comunicação utilizam-se de suas potencialidades para
dominar, constranger. Assumem comando sem liderança real por que nada que tem
interesse particular tem legitimidade para representar o todo. Fazem assim os
políticos. Manipulam informações, forjam dados e se utilizam de cargos ou
funções para mentir e ludibriar. Os que não conseguem atingir patamares de
poder em esfera maior (como deputados, prefeitos, senadores) assumem postura
semelhante nos pequenos grupos. Pior é que, às vezes, por algum tempo, logram êxito. Muitos cedem às
imposições embora nem concordem por pura acomodação, medo pela intimidação e
assédio moral ou simplesmente pela opção de se manter alheio aos processos da
vida social. Preferem pagar para se livrar.
Certamente isso tudo se inicia com
a ausência de princípios éticos que deveriam ordenar as relações sociais e a
ausência deles é o agente causador de desarmonia. Uns se intitulam ateus, como
se fora isso um grande mérito de inteligência superior. Outros agnósticos, por
que consideram-se acima de qualquer forma de identificação religiosa como se
fossem os demais menos inteligentes ou menos capazes intelectualmente. Outros professam fé religiosa mas distanciam-se
dos princípios éticos que deveriam religar ao Deus que veneram. Cada qual no seu quadrado, com suas convicções e assim caminha a humanidade.
Enfim... Espera-se,
por exemplo, que professores, mestres, doutores e detentores de grande volume
de informação intelectual fossem portadores de informações verdadeiras. Ao
contrário, pessoas inescrupulosas utilizam-se de sua formação intelectual a
serviço próprio como instrumento de autopromoção e exacerbação do ego. Mentem!
Certas situações carecem de terapia. Muitas, de fato. Pessoas
que compartilham ambiente físico numa determinada localidade, espera-se que
tenham ao menos algo em comum além do medo. Pessoas fortalecidas pela amizade,
respeito, cuidado não se intimidam por qualquer razão. Medo da presença de
pessoas diferentes precisa de ser alvo de tratamento terapêutico, por vezes
psiquiátrico e isso não constitui motivo de vergonha. ´
Escolhe-se morar perto da natureza por que gosta dos
animais, das árvores, do som da mata.
Outros escolhem morar num edifício por que gostam de privacidade e/ou
dispõe de pouco tempo para dedicar à casa. Alguns gostam de cachorro, outros de
gato, outros preferem videogames e amigos virtuais. Preferem estar perto da
vida urbana com a possibilidade de se fecharem em seu reduto... sabe-se lá.
Cada qual com suas escolhas e preferências. Leis existem para regular essas
relações de vizinhança e convívio social.
O que transforma a vida em Associação em situações
desarmônicas, tristes, cheias de pessoas depressivas, isoladas, constrangidas e convivência completamente
insuportável?
Por que a maioria dos moradores de edifícios deixam de
participar das reuniões e relegam decisões que interferem inclusive em sua
qualidade de vida e renda familiar, despesas indesejadas e imcompatíveis?
- Por que a imposição de regras forjadas e forçadas torna a
convivência insuportável. Reuniões de moradores são cenário de exaltação egocêntrica,
gritaria e grosseria. Palco de dominação política.
Respeito gera respeito.
Invasões atraem invasões.
Desamor gera infelicidade.
PRETENDE ADQUIRIR LOTE OU CASA NO CHÁCARAS DA LAGOA EM
MACEIÓ?
FIQUE SABENDO:
- o Loteamento Residencial Chácaras da Lagoa foi implantado
em 1986, dotado de canalização de água potável, poços e sistema de distribuição
de água com caixa d1água, ponto de energia elétrica e alguns equipamentos de lazer.
- O Loteamento Residencial Chácaras da Lagoa NÃO é um
condomínio, portanto, ninguém é proprietário da Praça Dr Hamilton Falcão, nem
das áreas verdes, nem das ruas e calçadas, nem dos equipamentos urbanos de
lazer.
- Associações não podem impor que alguém se associe sem que
seja expressa livre e espontânea vontade. Não existe associação por coação.
Todos tem o direito à liberdade de escolha.
- Débitos de condomínio inexistem por que a associação é
livre e assegurada pela Constituição Federal Brasileira. Ninguém tem que pagar
nada à Associação antes de adquirir seu lote ou casa.
- Ninguém é obrigado a pagar taxa condominial nem taxa de
associação se não desejar ou não concordar com o valor cobrado.
- Morar numa rua, cada qual com sua unidade familiar
autônima é a escolha de quem decide morar num Loteamento. O elemento de união
entre as pessoas deve ser, portanto, defesa de interesses comuns que contemplem
as diferenças e as respeitem.
- No Loteamento Chácaras da Lagoa não existe condomínio sem
fração ideal a condominiar nem codominar por que ninguém é dono da rua, da
praça, do poço, da mata, do mato, do céu nem do ar.
- Caso a taxa cobrada pela Associação de Moradores não seja
compatível com sua renda familiar e plano de despesas, não se intimide. Nada
lhe obriga a fazer parte de nenhum rateio de despesas que um determinado grupo
de pessoas resolve fazer em área pública, responsabilidade da municipalidade.