quinta-feira, 8 de novembro de 2018

A Ignomínia, a Hipocrisia, a Maldade - Instrumentos do Ego, da mente doente que mente.


Precisei de alguns dias para digerir a última ação dos moradores do Loteamento onde moro e encontrar adjetivo que represente este compartilhar.




Alugam a praça pública, vendem água a preços exorbitantes, constrangem, transformam os vizinhos em inimigos, promovem discórdia, tristeza, isolamento e depressão. Não bastasse o fato de, nos últimos 12 anos, inventarem que são os donos da rua e da praça, e da mata, e da natureza que nos cerca, convencem aos novos moradores e à toda a vizinhança de que se trata de área privada, fecham os acessos, suprimem correspondência quando convém a seus propósitos sórdidos e a Prefeitura é conivente com a usurpação do solo urbano.

O cúmulo ocorreu há alguns dias quando uma linda cantora, promoveu festa em sua residência para gravação de seu dvd. Fizeram de tudo para impedir a realização da festa na própria casa. Constrangeram e causaram extremo desconforto emocional a toda a família a ponto de fazer com que a querida amiga praticamente perdesse a voz em momento tão importante para sua  carreira tamanho o stress causado pelo grupo de auto intitulados “proprietários do Chácaras da Lagoa”.

Ora, amigos!! Esse povo se considera dono das praças, das ruas, dos equipamentos urbanos que foram construídos para a prefeitura há mais de 40 anos como compensação pelo direito de transformar uma reserva ambiental num Loteamento. Agora também se acham no direito de mandar na propriedade privada, casa de vizinho? O que é isso??

Que fique claro:  cidadãos comuns não tem o direito de se apoderar do patrimônio público em benefício próprio ou do grupo que represente. Se se propõe a efetuar melhorias no bem público do qual usufruem, tem que ter em mente e consciência de que o fazem para a sociedade em geral por que estão investindo em patrimônio público e nada nem ninguém pode reverter esse processo legal e justo.

Segurança pública é função do Estado. Segurança privada e armada em  via pública é Milícia e se equipara às milícias das comunidades dos morros e favelas: gueto de rico/gueto de pobre.

Ninguém pode impedir que qualquer cidadão realize uma festa em sua própria residência e, em especial, quando se o faz de forma ordenada e dentro das normas que regem as relações de vizinhança.

O Falso Condomínio atua como empresa de eventos, empresa de segurança, concessionária de fornecimento de água, aluga a praça pública para casamento, batizado de boneca, aluga a quadra da praça para jogos e treinos, desmata e realiza acordos muito estranhos com a Prefeitura a troco não se sabe bem do que. 

Como é que se aceita que vizinhos causem tamanho constrangimento aos outros e isso seja aceito como natural? Com que direito?