quinta-feira, 17 de março de 2011

INDIOS E CENTENAS DE PESSOAS INAVADEM O PLANALTO EM PROTESTO CONTRA OS DANOS À FLORESTA AMAZÕNICA



 
Hundreds of people, including over 8o Amazonian Indians, gathered on 9th of February outside the Brazilian Congress and Presidential Palace to protest at the proposed Belo Monte dam in the Amazon Rainforest.

A delegation of Indians entered the Presidential Palace to deliver a petition signed by around half a million people, calling on Brazil’s new President Dilma Rousseff to put a stop to the ‘disastrous’ dam.

The Indians also delivered a letter signed by more than 78 civil society organizations warning of the huge risks involved in the dam project and calling for it to be halted:

http://www.survivalinternational.org/news/6985

Download the letter (in Portugese, 258kb, pdf):

https://docs.google.com/viewer?url=http%3A%2F%2Fassets.survivalinternational.org%2Fdocuments%2F552%2Fcarta-dilma-versao-final-08fev11.pdf&pli=1

Children of the Amazon

 

"... a moving and powerful film... in the most sympathetic way possible, highlights the human side of rainforest distruction, which is all too easily forgotten as we confront the challenges of global cliamte change." - HRH Prince Charles

Through captivating photos and interviews, CHILDREN OF THE AMAZON tells the story of struggle and hope to protect the world’s largest tropical rainforest and its inhabitants. The film follows Brazilian filmmaker Denise Zmekhol as she travels a modern highway deep into the Amazon in search of the indigenous Surui and Negarote children she photographed fifteen years ago. Part road movie, part time travel, her journey tells the story of what happened to life in the largest forest on earth when a road was built straight through its heart. Zmekhol’s cinematic journey combines intimate interviews with her personal and poetic meditation on environmental devastation, resistance, and renewal. The result is a unique vision of the Amazon rainforest told, in part, by the indigenous people who experienced first contact with the modern world less than forty years ago.
 
Showings:
 
 SF Green Film Festival
1:30 PM     Fri, Mar 04
Mapping projects in Google Earth can support a film's story, extend its life expectancy and generate a higher impact. This interactive presentation from Google Earth and local filmmakers will demonstrate how film projects have been using mapping in cutting-edge ways.
http://www.arte-amazonia.at/amazonia-artists/film-children-of-the-amazon-denise-zmekhol/

terça-feira, 15 de março de 2011

Os financiamentos insustentáveis do BNDES na Amazônia

Karina Miotto Fev 01, 2011

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“A preservação, conservação e recuperação do meio ambiente (são) condições essenciais para a humanidade. Por isso, o desenvolvimento socioambiental é uma diretriz estratégica e se reflete na política de financiamentos do banco”, afirma o site do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tem capital o sobra para investir no progresso do país. Nos oito anos do governo Lula (2003-2010), seu orçamento girou em torno de R$ 500 bilhões. Especialistas afirmam que 79% deste valor foram destinados a grandes empresas, sendo que 60% para as áreas de mineração, siderurgia, pecuária, metalurgia, etanol, hidrelétricas, petróleo, gás, papel e celulose. Tais investimentos, em sua maioria, não caminham pela via da sustentabilidade, e prejudicam a Amazônia não apenas brasileira, mas nos outros países vizinhos.

Aportes do BNDES por setor
Clique para ampliar
No Brasil, um dos casos mais recentes foi o aceite do BNDES em financiar até 80% a hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (Pará). Ao contrário do compromisso ambiental estampado em suas propagandas, não se importou com o fato de que durante a maior parte do ano a usina só vai produzir 40% da energia prometida; que o custo total é incerto (fala-se em R$ 19 bilhões, mas pode chegar a 30); que Belo Monte vai afetar povos indígenas; que o estudo de impacto ambiental foi contestado por 38 especialistas; que há incertezas sobre áreas a serem alagadas; que espécies endêmicas desaparecerão.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o BNDES declarou que “o cumprimento de exigências socioambientais e trabalhistas é condição básica para o desembolso de financiamento do BNDES a todo e qualquer projeto. Entre essas condições, destaca-se o licenciamento ambiental aprovado pelos órgãos responsáveis”. Mas, para especialistas, isso não basta. “O BNDES não pode dizer ‘se está ok para o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ok para banco’. O BNDES precisa contribuir para que a legislação ambiental seja cumprida e não o contrário. Todos sabem o quanto estas hidrelétricas são questionáveis. Além disso, Belo Monte tem mega riscos e micro juros. Como é possível?", pergunta Gabriel Strautman, secretário executivo da Rede Brasil, sobre Instituições Financeiras Multilaterais. “Tem um mundo de interesses que este tipo de empreendimento movimenta” afirma Ricardo Verdum, assessor do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc).

Em dezembro de 2010, a Amigos da Terra-Amazônia Brasileira e a International Rivers divulgaram o relatório “Mega-projeto, Mega-riscos”, com análises sobre riscos de investimento nesta usina. O documento foi enviado ao BNDES, que não se manifestou. No mesmo mês e antes de o Ibama liberar oficialmente qualquer licença de instalação, o banco anunciou o empréstimo-ponte de R$ 1,087 bilhão para Belo Monte – e foi imediatamente contestado pelo Ministério Público Federal do Pará (MPF-PA). Em novembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou um estudo afirmando que a a política oficial de financiamento do BNDES não tem sido suficiente para estimular práticas econômicas sustentáveis.

Investimentos insustentáveis

Investimentos do BNDES na região norte do Brasil em 2009.
Um dos enfoques do relatório do TCU é a pecuária. No Brasil, entre 2005 e 2010 o BNDES investiu R$ 12 bilhões em empresas frigoríficas que operam na Amazônia, mesmo sabendo que a atividade é um dos principais vetores de desmatamento. Em 2009, o Greenpeace e o MPF-PA divulgaram que frigoríficos financiados pelo BNDES compravam gado de fazendas em áreas desmatadas ilegalmente e cujos proprietários estavam na lista suja do trabalho escravo. Só aí, então, o BNDES cobrou que não comprassem gado desses locais. A pecuária é responsável por 85% do que já perdemos de floresta.

Foto aérea da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (Rondônia). Foto: Ricardo Stuckert/PR
As hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira (Rondônia), também receberam financiamento do banco. De acordo com a Comissão Missionária Indigenista (CIMI) e Comissão Pastoral da Terra (CPT), desde sua construção Rondônia já presenciou epidemia de dengue, migração de milhares de pessoas, hospitais lotados, uso de drogas e prostituição infantil, além de impactos às populações tradicionais. Uma investigação da ONG Repórter Brasil denuncia, inclusive, aliciamento de trabalhadores que pagam para garantir o emprego nas obras e são despedidos logo depois. Além do impacto ambiental causado por obras deste porte, este é um belo exemplo de caos social.

Em 2008 o BNDES assinou o Protocolo Verde, cujos signatários se comprometem com "o desenvolvimento sustentável que pressuponha a preservação ambiental e a contínua melhoria no bem estar da sociedade”. Mas a existência deste protocolo não impediu atrocidades em termos de financiamento. “Basta comparar o que ele diz com o que ocorre na realidade”, afirma Roland Widmer, coordenador de Eco-finanças, da Amigos da Terra.

Diversos especialistas, incluindo os que fazem parte da Plataforma BNDES, criada para monitorar e pressionar a democratização do banco, afirmam que ele tem problema crônico de falta de transparência. Ninguém sabe dizer, em detalhes, como o banco avalia os riscos financeiros, impactos sociais e ambientais para aprovar as obras que financia. “As informações do site são insuficientes”, diz Gabriel. “O uso de dinheiro público é uma questão constitucional, esta informação deveria ser pública”, afirma João Roberto Lopes Pinto, cientista político e professor da PUC-Rio. Questionado pela reportagem sobre critérios utilizados para aprovar o financiamento a Belo Monte, o banco limitou-se a enumerar o que entende por benefícios da usina, como geração de energia e de empregos.

“Em 2010, os desembolsos do BNDES atingiram R$ 168,4 bilhões, um aumento de 23% em relação a 2009. É o segundo maior banco de desenvolvimento do mundo.” (fonte: BNDES)
Além do Protocolo, em 2010 o BNDES recebeu mais de R$ 1 bilhão do Banco Mundial para, entre outras coisas, formar uma nova política ambiental. O BNDES também é gestor do Fundo Amazônia, cujas doações devem ser destinadas a, em suma, projetos ligados à conservação da biodiversidade. “Isso tem forçado um debate interno no banco, o que pode vir a ser positivo para que adote critérios mais firmes de sustentabilidade socioambiental nos empreendimentos que financia”, diz Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental (ISA).

Além das fronteiras

O BNDES financia empresas brasileiras envolvidas em obras igualmente impactantes na Amazônia de outros países. Uma das razões é aumentar a hegemonia do Brasil na América do Sul. Onde quer que exista uma grande empresa brasileira com atuação na região, pode haver financiamento do BNDES. O banco afirma que não está envolvido com projetos de hidrelétricas no Peru, mas especialistas negam. “É conveniente falar que não para evitar pressão da sociedade civil”, diz Strautman.

Canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Jirau, no rio Madeira (Rondônia). Foto: Ricardo Stuckert/PR
Boa parte de seis usinas previstas podem vir a custar U$ 16 bilhões. A Inambari vai inundar mais de 46 mil hectares de floresta. A Paquitzapango impactará 17 mil Ashaninka, o maior grupo indígena da Amazônia peruana. “Muitas dessas obras têm sido feitas sem planejamento adequado e não são do interesse do Peru“ afirma Marc Dourojeanni, presidente da Fundação ProNaturaleza. “A impressão que dá é de gerência do Brasil em projetos nos países vizinhos. A soberania alheia deveria ser respeitada”, afirma João Roberto.

O banco também está cobrindo os custos da estrada Villa Tunarí-San Ignácio de Moxos, na Bolívia, que deve ligar os vales bolivianos à Amazônia, via apoio à construtora OAS. “Temos que ficar de olho para que não reproduza lá fora o que tem feito aqui dentro”, afirma Strautman.

O BNDES precisa avaliar melhor o que financia. “O banco tem potencial para ser indutor de sustentabilidade no Brasil e em outros países”, afirma Roland. “É preciso que seja mais analítico e menos uma máquina de emprestar dinheiro” complementa Pedro Bara, líder de estratégia e infraestrututra do WWF na Amazônia.

Protestos contra Belo Monte chegam à Europa

Mar 02, 2011

Gustavo Faleiros

Almir Suruí e Sheila Juruna lideraram os protestos em frente ao escritório do BNDES em Londres.
Líderes indígenas brasileiros participaram nesta quarta-feira de protesto em frente ao escritório do BNDES em Londres. A manifestação marcou o fim de uma turnê de uma semana na qual representantes de nações indígenas da Amazônia visitaram a Europa para denunciar danos ambientais e violações de direitos humanos causados pela construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu, Pará.

A visita dos líderes foi patrocinada pelas organizações não governamentais Amazon Watch, International Rivers e Survival International.

Nesta manhã, cerca de 50 pessoas reuniram-se no centro da capital britânica com cartazes e faixas contra financiamentos do banco estatal brasileiro a usinas hidrelétricas na Amazônia. De acordo com a liderança do povo Juruna do Médio Xingu, Sheila Juruna, a posição da instituição é contraditória. “O BNDES é responsável por gerenciar o Fundo Amazônia, uma ação que preserva a floresta, mas ao mesmo tempo patrocina grandes projetos que a destroem”, disse a líder.

No primeiro dia em Londres, 01 de março, os indígenas foram recebidos pelo embaixador brasileiro no Reino Unido, Roberto Jaguaribe, que, segundo relato dos manifestantes, foi receptivo às queixas contra a usina de Belo Monte, mas afirmou que teria afirmado que a decisão do governo beneficiaria a todos. Ainda nesta quarta, os líderes encontrariam-se com parlamentares britânicos.

O grupo de indígenas também incluiu, além de Sheila Juruna, Almir Suruí, o chefe da terra suruí Sete de Setembro (Rondônia), afetada indiretamente pelas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira e a líder Ashaninka, Ruth Metoquiari, cuja etnia ocupa regiões no rio Ene, no Peru, também ameaçado por projetos de barragem.

Além da Inglaterra, a turnê passou pela Noruega, país-doador com maior financiamento internacional à proteção de florestas tropicais, Suiça, onde estão as representações internacionais para os direitos humanos e também Paris.


Leia também

Os financiamento insustentáveis do BNDES na Amazônia

Cobertura completa sobre Belo Monte

Almir Suruí, em frente à Bolsa de Londres. "Modelo econômico que o Brasil está adotando causa danos ambientai", disse em entrevista à imprensa.

segunda-feira, 14 de março de 2011

TUDO PELA MANUTENÇÃO DO PODER. Até mesmo a alma da prórpia Mãe.


Empreiteiras e construtoras doaram R$ 33,7 mi a Dilma

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 10:20
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Poucas empresas de poucos setores foram responsáveis pela maior parte do financiamento da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência. Metade de todo o dinheiro declarado pela campanha da presidente eleita saiu dos 27 maiores doadores. Destacam-se as empreiteiras e construtoras. Esse setor doou pelo menos R$ 33,7 milhões para os cofres petistas, o que representa mais de 25% de toda a arrecadação.

Dos cinco maiores doadores, três são do ramo de construção - Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e UTC Engenharia. O setor financeiro teve peso menor que outros segmentos da economia na contabilidade oficial. Os bancos doaram, em conjunto, cerca de R$ 8 milhões, ou pouco menos de 6% do total arrecadado pela campanha presidencial petista.

O setor sucroalcooleiro surpreendeu como um dos principais doadores de Dilma. Foram mais de R$ 10 milhões, o que representa cerca de 8% das doações totais. Os maiores doadores individuais do segmento foram Cosan e Copersucar. Outros setores que se destacam entre os doadores pessoa jurídica para a campanha de Dilma são os de alimentos e bebidas (Cutrale e Ambev), empreendimentos imobiliários, farmacêutico, industrial e de mineração.


Não por coincidência, os maiores doadores foram de segmentos que se beneficiaram no governo Lula. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) beneficiou as empreiteiras, o Bolsa-Família elevou o consumo de alimentos e açúcar, o Minha Casa Minha Vida ajudou empreendedores imobiliários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


domingo, 13 de março de 2011

O TERREMOTO E O MESTRE ZEN


Aconteceu que um mestre Zen foi chamado como convidado. Alguns amigos haviam se reunido e estavam comendo e conversando quando, de repente, houve um terremoto. O prédio em que eles estavam era um prédio de sete andares, e eles estavam no sétimo andar, então a vida estava em perigo.

Todo mundo tentou escapar. O anfitrião, correndo, olhou para ver o que tinha acontecido com o mestre. Ele estava ali sem sequer uma ruga de preocupação no rosto. Com os olhos fechados, ele estava sentado em sua cadeira da mesma maneira que estava sentado antes.

O anfitrião sentiu-se um pouco culpado, sentiu-se um pouco covarde; não fica bem que o hóspede fique sentado e o anfitrião fuja. Os outros, os outros vinte hóspedes, já tinham descido as escadas, mas ele parou, embora estivesse tremendo de medo, e se sentou ao lado do mestre.

O terremoto chegou e passou, o mestre abriu os olhos e retomou a palestra que, por causa do terremoto, havia interrompido. Ele continuou novamente, exatamente na mesma frase – como se o terremoto não tivesse acontecido.

O anfitrião estava agora sem vontade de ouvir, não estava com disposição de entender porque todo o seu ser estava muito perturbado e ele estava com muito medo. Mesmo que o terremoto já tivesse ido embora, o medo ainda estava lá.

Ele disse: “Agora não diga nada, porque não serei capaz de compreender, não sou mais o mesmo. O terremoto me perturbou muito. Mas há uma pergunta que eu gostaria de fazer. Todos os outros hóspedes haviam escapado, eu também estava na escada, já quase correndo, quando de repente me lembrei de você. Vendo você aqui sentado com os olhos fechados, sentado tão tranquilo, tão imperturbável, me senti um pouco covarde – sou o anfitrião, eu não deveria correr. Então voltei e estou aqui sentado ao seu lado. Gostaria de fazer uma pergunta. Nós todos tentamos fugir. O que aconteceu a você? O que você me diz sobre o terremoto?”

O mestre disse: “Eu também fugi, mas você fugiu para fora, eu fugi para dentro. Sua fuga é inútil porque para onde quer que você esteja indo lá também há um terremoto, então é sem sentido, não faz sentido. Você pode alcançar o sexto andar ou quinto ou o quarto, mas lá também há um terremoto. Eu fugi para um ponto dentro de mim onde nenhum terremoto jamais chega, não pode chegar. Entrei em meu centro.

Isso é o que Lao Tzu diz: “Agarre-se firmemente ao princípio da Quietude”. Se você é passivo, aos poucos vai se tornar consciente do centro dentro de você. Você o tem carregado o tempo todo, ele sempre esteve aí, só que você não sabe, não está alerta.

Uma vez que você fique alerta sobre ele, a vida em sua totalidade se torna diferente. Você pode permanecer no mundo e fora dele porque você está sempre em contato com o seu centro. Você pode passar por um terremoto e permanecer imperturbável porque nada toca você.

No Zen eles têm um ditado que diz que um mestre Zen que tenha alcançado o seu centro interior pode passar por um riacho, mas a água nunca toca seus pés . Isso é belo. Não quer dizer que a água nunca toca seus pés – a água vai tocá-los -, refere-se a algo sobre o mundo interior, o profundo interior. Nada o toca, tudo permanece fora, na periferia, e o centro permanece intocado, puro, inocente, virgem.

Bhagwan.

Do site   
http://shakyamuni.net.br/2011/03/13/o-terremoto-e-o-mestre-zen/comment-page-1/#comment-310

22 ANOS de LUTA CONTRA O CRIME AMBIENTAL PREMEDITADO, ORGANIZADO E NEGOCIADO CONTRA A HUMANIDADE

LULA E DILMA serão os CARRASCOS.

COMUNICADO DOS POVOS INDÍGENAS
 
À Excelentíssima Sra. e Excelentíssimos Senhores:
Deborah Macedo Duprat
Vice- Procuradora – Geral da República;
Luis Inácio Lula da Silva
Presidente da República Federativa do Brasil;
Edson Lobão
Ministro de Minas e Energia;
Carlos Minc
Ministro do Meio Ambiente;
Marcio Meira
Presidente da FUNAI;
Roberto Messias Franco
Presidente do IBAMA;
Tarso Genro
Ministro da Justiça;
Gilmar Mendes
Presidente do Supremo Tribunal Federal

Nós povos indígenas aqui representados: Povo Kayapó das aldeias Kokraxmõr, Pykarãrãkre, Kikretum, Las Casas, Kriny, Moxkàràkô; Kayapó do Xingu, aldeia Kararaô; Xipaia, aldeia Tukamá, Tukaiá; Juruna, aldeia Paquiçamba, Km 17 Vitória do Xingu; Arara da Volta Grande, Terra indígena Wangã; Povo Arara, Cachoeira Seca; e povos de outras regiões: Yanomam; Guarani, de São Paulo, aldeia Krukutú, queremos comunicar o seguinte: 

Excelentíssimos representantes do governo brasileiro e Procuradoria Geral da República, 

Nós povos indígenas do Brasil preocupados com as ações que tem o Brasil direcionadas às populações indígenas e o desrespeito do governo com as referidas populações temos a lhes dizer que após o primeiro contato da chegada dos não índios neste país os povos indígenas foram massacrados e dizimados de forma brutal e ignorada pelos seus representantes. Tivemos perdas significativas das populações indígenas neste país. Onde em nenhum momento a sociedade tratou esses povos com devido respeito; que após 500 anos de contato com essa civilização os povos indígenas no Brasil só tiveram perdas: territoriais, culturais, vidas, desaparecimento de populações inteiras ao longo desse contato. Os povos que restam lutam por sua sobrevivência dentro de seus territórios com péssima estrutura, com alta precariedade, desrespeitados em seus direitos humanos, com falta de integridade moral para com os povos indígenas ainda existentes neste Brasil. 

Senhores representantes do governo, nós povos indígenas aqui representados estamos denunciando para vosso conhecimento o desrespeito do Governo Federal para com as populações indígenas onde se trata especificamente de um projeto a ser executado na região de Altamira, Volta Grande do Xingu; projeto este destinado a aproveitamento hídrico, onde afetará às populações indígenas desta região e de toda a bacia hidrográfica do Rio Xingu. 

Há vinte anos os povos indígenas desta região falaram em um Encontro no ano de 1989 e deixaram claro que esse projeto é inviável para ser implantado no Rio Xingu. Os povos indígenas em 2008 em outro Grande Encontro voltaram a falar e debater contra esse projeto que seria implantado nesta região e mais uma vez o governo desrespeita os povos indígenas desrespeitando a convenção 169 da OIT onde o governo brasileiro é consignatário. 

Mais uma vez, estamos nós aqui povos indígenas em Brasília para falar sobre Belo Monte. Ao longo desses 20 anos a luta dos povos indígenas contra o projeto dessa UHE Belo Monte o governo teve tempo suficiente para apresentar propostas alternativas para as populações indígenas desta região e não o fez. Os povos indígenas cansados desta luta onde o governo só ouve aquilo que lhe interessa, estamos querendo por fim nesta história macabra para os povos indígenas. 

Senhores representantes do governo brasileiro, nós povos indígenas representados neste comunicado estamos solicitando de vosso conhecimento para impedir que posições negativas possam vir a acontecer nesta região se o governo continuar nós desrespeitando como povo brasileiro, como povos indígenas e como primeiros habitantes deste país. 

Ao longo de 500 anos estivemos à mercê do governo servindo como massa de manobra, como soldados de proteção à natureza, onde nem sequer somos donos da terra que ocupamos. Nós povos indígenas como defensores da natureza estamos casados de ver os não índios destruírem as nossas florestas com a conivência das autoridades governamentais e judiciária deste país. Vendo toda essa situação, nós tomamos a seguinte medida: 

Nós povos Indígenas, não vamos sentar mais com nenhum representante do governo para falar sobre UHE Belo Monte; pois já falamos tempo demais e isso custou 20 anos de nossa história. Se o governo brasileiro quiser construir Belo Monte da forma arbitrária de como está sendo proposto, que seja de total responsabilidade deste governo e de seus representantes como também da justiça o que virá a acontecer com os executores dessa obra; com os trabalhadores; com os povos indígenas. O rio Xingu pode virar um rio de sangue. É esta a nossa mensagem. Que o Brasil e o mundo tenham conhecimento do que pode acontecer no futuro se os governantes brasileiros não respeitarem os nossos direitos como povos indígenas do Brasil. 

Brasília, DF
1º. de dezembro de 2009
http://candidoneto.blogspot.com/2009/12/hidreletrica-no-xingu-carta-dos-kayapos.html


Hidrelétrica no Xingu: o trem fantasma e o chabu

Ecologia
Oswaldo Sevá
Qui, 22 de abril de 2010 18:45


O projeto da mega-usina hidrelétrica é bem chamado de Belo Monstro pela garotada de Altamira, pelos ribeirinhos índios e não índios do Xingu paraense e por alguns de nós adultos brancos ainda combatentes da ditadura e da destruição movida pelo capital. 

Vai se confirmando o que eu escrevo há anos: mentira em cima de mentira, um dia pode desabar.
O propagandista nazista Goebbels dizia que a mentira sempre repetida torna-se verdade. Mas nem sempre ele acerta. 

Quarta feira, dia 14 de abril, começou a circular a notícia de que, mais uma vez, o juiz federal de Altamira, no Pará, Antonio Carlos Campelo, havia acolhido a liminar de uma Ação Civil Pública movida por procuradores federais e determinado a suspensão da Licença Prévia ambiental do projeto Belo Monte, que havia sido concedida pelo IBAMA em fevereiro, e o cancelamento do leilão da eletricidade futura da hipotética usina, marcado para terça-feira, dia 20 de abril, pela Aneel – sim, aquela que merece o nome de Agência dos Negócios da Energia Elétrica. 


Segundo o site da UOL na mesma data, "além de suspender a licença prévia e cancelar o leilão, o juiz ordenou que o Ibama se abstenha de emitir nova licença, que a Aneel se abstenha de fazer novo edital e que sejam notificados o BNDES e as empresas Norberto Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Vale do Rio Doce, J. Malucelli Seguradora, Fator Seguradora e a UBF Seguros. A notificação, diz o juiz, é ‘para que tomem ciência de que, enquanto não for julgado o mérito da presente demanda, poderão responder por crime ambiental’. As empresas também ficam sujeitas à mesma multa arbitrada contra a Aneel e o Ibama em caso de descumprimento da decisão: R$ 1 milhão, a ser revertido para os povos indígenas afetados." 

A reversão dessa decisão judicial pelos advogados do executivo barrageiro lulista-sarneysista a serviço do capital hidrelétrico transnacional seria apenas uma questão de dias. 

Como num verdadeiro trem-fantasma de parque de diversão, a cada curva uma surpresa. Nem sempre as informações usadas por um foram percebidas ou utilizadas pelos outros. É o caso da matéria do grande jornalista paraense Lúcio Flavio Pinto, intitulada "Belo Monte: lago cresceu", publicada em seu Jornal Pessoal no. 462 da primeira quinzena de abril: "No EIA-RIMA, a área do reservatório sofre uma ligeira correção para 515 km quadrados. Mas, no edital de licitação da obra, houve um reajuste ainda mais acentuado, para 668 km². A evolução, a parir da primeira versão do novo projeto, já passou de 50%. Embora em valores absolutos a diferença não seja tão expressiva, o percentual é alto demais para que a dança de números transcorra sem explicações. E até mesmo sem cobranças, já que os opositores do projeto não parecem ter observado a mutação". 



Meu recado para quem anda articulando mais uma Ação Civil Pública, a qual corre o risco de, como as demais, apenas ‘fazer as coisas menos mal feitas’, eis um bom motivo para enquadrar o crime de falsidade ideológica, já que a Licença Prévia diz um número e o edital diz outro, e ambos foram paridos pelo mesmo poder. A não ser que se decida que a Agência de Negócios Elétricos não faz parte de nenhum poder… 

Bem, do jeito que vai, acabará sendo como a obra de Jirau no rio Madeira, onde, depois de obtidas a Licença Prévia e a Licença de Instalação, as transnacionais barrageiras mudaram o eixo de barramento quase dez quilômetros rio abaixo, o que provocará o alagamento de terras e a expulsão de moradores nunca previstos nem estudados no EIA. 



Ou então… Vai dar chabu! Salvo engano excepcional, do qual me redimirei se preciso, as pistas que levam ao chabu geral são: 

1.      O investimento seria da ordem de 30 bilhões de reais, mas o governo insiste com valores de 18, 19, 22 bilhões, nessa faixa. Ninguém sabe de fato o custo dos canais imensos concretados, 500 metros de largura, 20 metros de profundidade, nem das dezenas de diques laterais que formariam as cinco represinhas dos igarapés afluentes da margem esquerda do Xingu no interior da Volta Grande.
A colunista Miriam Leitão repercutiu isso no dia 10, logo após a desistência das duas ma
iores empreiteiras em participar do leilão: "Sobre Belo Monte, recaem muitas dúvidas. De toda ordem: financeira, ambiental, de engenharia. Isso é que está assustando investidores. ‘Há um canal gigantesco que precisa ser feito, cujo estudo nunca foi feito adequadamente. Não se sabe se esse terreno é 90% pedra e 10% terra, ou o contrário. O custo do canal vai depender da natureza desse terreno’, diz Mario Veiga, presidente da PSR".

2. O maior roubo já articulado pelos honoráveis bandidos: seja o que for, nenhum grande banco privado quis entrar, o governo obriga o BNDES a bancar sem os técnicos do banco terem analisado detalhadamente se dá ou não retorno, o governo pressiona agora a Petros, o Funcef e a Previ – fundos de pensão dos petroleiros e dos bancários, há anos sendo dirigidos pela aristocracia cutista, para colocarem a grana, ou melhor, a pensão futura dos trabalhadores e de suas viúvas, sem o devido respaldo de análise de retorno. Enquanto isso, quase todas as grandes empresas seguradoras ficam só olhando e as concorrentes do leilão exigem que o Tesouro Nacional securitize o risco… Nem Al Capone faria tão bem.

Quando até a Miriam Leitão publica no Globo.com artigo intitulado "Na lei ou na marra" é porque o Belo Monstro também virou pauta da imprensa golpista, ou, se quiserem, da campanha serrista. Segundo ela: "Em Belo Monte, prepara-se para fazer concessões maiores para atrair investidores a qualquer preço e iniciar a obra em qualquer contexto jurídico, passando por cima de quaisquer dúvidas ambientais. Isso porque, como disse o presidente: ‘Belo Monte será construída’. Talvez seja mesmo, mas antes será preciso cumprir a lei. Na marra, não será possível".
3. O risco geotécnico. Esse é o grande segredo que em 2009 alguns deixaram escapar e que agora parece ter motivado de fato a desistência da Odebrecht e da Camargo Correa, que soa incompreensível sob qualquer outro angulo. A Camargo, com o seu escritório CNEC, está insuflando os projetos no Xingu desde a década de 1970, quando, entre otras cositas, contribuía para a repressão sobre os opositores da ditadura. Mas é o corpo técnico que melhor conhece o projeto e os locais onde seria construído.

Se o risco geotécnico for o motivo, há razões: o piso da Volta Grande é a transição entre o terreno cristalino do planalto central e o terreno aluvionar da planície amazônica, tem trechos de terreno cáustico (com carbonatos de cálcio, frágil, furado, cavernoso), as lajes por onde o riozão se espalha, e às vezes mergulha por debaixo, mostram fraturas rochosas longas, profundas, em forma de mosaico, que são visíveis na morfologia da Volta Grande e talvez sejam bem mais graves por baixo da camada visível.

4. E claro, lá estão de olho os Kaiapó, alguns milhares, que sobreviveram aos massacres seculares, vieram vindo desde o Triângulo Mineiro e o sul de Goiás para o Mato Grosso e o sul do Pará, não tendo agora mais para onde ir. Conhecem os brancos melhor do que nós mesmos, e vão guerrear até morrer.
5. "Last but not least", estão no ar as campanhas do James ‘Avatar’ Cameron, do cantor Sting e de várias Ongs barulhentas, incluindo os aliados do bispo de Altamira, dom Erwin Krautler, e parte da sua igreja aqui e na Europa. Esse pessoal já monitora os fatos e estrila como nunca dantes ocorreu.
Os demais argumentos dissidentes (pouca energia do rio para tanta potência instalada, mais de vinte mil atingidos sem reassentamento, graves perdas ambientais, audiências públicas manipuladas e sob repressão fardada…) são justos e importantes, mas não o suficiente para fazer o projeto naufragar. Fica a incógnita se a candidatura Dilma naufraga junto ou não.

Por enquanto, a aliança petista-sarneysista, da qual Belo Monstro virou emblema, está somente fazendo água, levando susto a cada curva.



Oswaldo Sevá é professor da Universidade Estadual de Campinas, engenheiro, doutor em Geografia Humana pela Universidade de Paris-I, colaborador dos ameaçados e dos atingidos pelas barragens, estudioso de hidrelétricas há 35 anos e do projeto Belo Monte há 22 anos.
 

BELO MONTE e as Professias



Na sua segunda carta aos Tessalonicences, São Paulo diz claramente: O mistério da iniqüidade já está em ação

Quer , dizer, ao tempo de São Paulo – tempo de Jesus – já toda a terra estava imersa na iniqüidade, maldade. Mas não se trata de uma maldade ocasional ou fortuita e sim, perversidade contumaz, contínua, fruto de uma extrema injustiça e pervertida personalidade. Quer dizer, pessoas continuamente voltadas para a maldade, que só fazem planejar o mal e o executar com requintes de crueldade. O próprio Jesus atesta claramente: Por causa da maldade crescente, o amor de muitos esfriará (Mt 24,12). 

Sim, o ódio está tomando conta do coração do homem!

 Profecia do Mago Ladino, um vidente italiano do século XVIII do qual pouco se sabe. 

É citado no livro Mille non più Mille: "Atentos a 1999! O mar está louco. Muitas terras tremerão. Um arado profundo passará nas terras do mundo.

A Grande Serpente nascerá no Oriente. Quando o milênio estiver no fim, os cristãos serão igualmente pagãos. A única fé estará no dinheiro e no poder; triunfarão o engano, a corrupção e a violência".

 Monge Olivetano, profecia encontrada no fim do século XVIII, na França: 
 
"Quando iniciar o último século do milênio, a fornalha do tempo começará a produzir os tijolos que servirão para construir a torre de Babel. A nova torre será o palácio real da presunção humana".
Frase interessante esta: palácio real da presunção humana! Que é presunção? É o orgulho desmedido! É a carta régia de satanás! O último século do milênio efetivamente produziu uma assombrosa Babilônia. Conseqüência das conquistas crescentes da ciência e das artes, o orgulho humano, a presunção, construiu uma gigantesca torre, invisível aos nossos olhos, mas perfeitamente visível aos olhos de Deus, capaz de varar ás nuvens do céu, e atingir às estrelas. Esta torre monumental, alicerçada no ódio de satanás, tem como base a eterna luta do homem, em querer igualar-se à divindade, em querer suplantar ao próprio Deus, assim como o fizeram nossos primeiros pais.
No Livro do Gênesis está descrita a história desta primeira torre original, a Babel antiga, onde os homens pretendiam atingir a morada do Altíssimo. Hoje, a torre é invisível, porque ela está plantada no coração dos homens, tem raiz na crescente maldade dos seres humanos e aparentemente não tem mais condições de crescer tão desmedida ficou. Mas queremos alertar a todos, que não pensem que tudo ficará apenas nisso. Ledo engano! O homem ainda irá tão longe, mas tão longe em seu desvario, que os poucos bons que restarem acharão que tudo está perdido, pois a morte rondará cada um como se todos fossem presas. O terror e o assombro tomarão de tal forma à pessoas mais fragilizadas, que muitos morrerão de puro medo diante da explosão final da iniqüidade humana.
Basta ao leitor acompanhar o rumo dos acontecimentos. Basta ir observando assim como tem feito através das últimas décadas, e perceberá que as estatísticas do crime jamais caem, e que pelo contrário, crescem ao nível de progressão geométrica. E assim, com o correr dos anos, com o passar dos meses, no transcorrer dos dias, verá que o volume de crimes que se cometia ha uma década, é hoje cometido num só dia. Numa só hora! E chegará a tal ponto, que não haverá mais jornais, nem TVs, capazes de mostrar tudo o que acontece, porque a avalanche de maldades será tão imensa, que nem computadores serão capazes de selecionar as mais escabrosas e as mais terrificantes. Aliás, já hoje isso acontece. Mas naqueles dias finais, os noticiários da TV sairão de hora em hora, de dez em dez minutos, porque haverá com certeza "má nova, sobre má nova" para ser apreciada pelos filhos da rebeldia. 

Como dissemos, quando o mundo atingir um tal clima de loucura coletiva, então estará muito próximo o dia do aparecimento do anticristo, para conduzir este exército rebelde e que se fez maligno, para a última explosão do mal na terra. 

E virá a mãe de todas as guerras e sem dúvida a mais pavorosa de todas. 

Mas o Cordeiro vencerá! Ele chama-Se Fiel e Verdadeiro. Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. E tal é Seu poder, tal a Sua força, tamanho é o seu amor, que mesmo contra a vontade de muitos, há de salvar a quase todas estas almas rebeldes, que cegamente afundam hoje na iniqüidade. 

Não nos angustiemos, porém, porque somente Deus é Poder! E somente Ele será capaz de reconduzir novamente todas as coisas para o Pai Eterno. 

Que se convertam os obreiros do mal! Eis que o Juiz vem! 

E os maus desaparecerão! E haverá para sempre a paz!


sábado, 12 de março de 2011

EM NOME DA RÉ - PÚBLICA..

 
 
 
"Herdamos uma máquina administrativa ineficiente, desprovida, em boa parte, do sentido republicano."
Presidente Lula, em 10 de dezembro de 2004 

 
"Caso a gente veja um aumento desse risco (de apagão), a gente terá aqui no ministério a obrigação, o compromisso público e republicano de avisar a sociedade." Ministra Dilma Rousseff, em 25 de janeirode 2008

( Montagem com fotos de Ana Araújo/Ricardo Stuckert/Rafael Neddermeyer/AE/Sergio Lima/Folha Imagem )


Por que o  " Dono do Brasil " assim determina!!

Belo Monte e a palavra do presidente

Lula deu a sua palavra de que o governo federal "não enfiaria Belo Monte goela abaixo" de povos indígenas, movimentos sociais e outros grupos da sociedade brasileira. Mas não é bem o que está ocorrendo
Publicado em 11 de outubro de 2010
Por editor 
 


No dia 22 de julho de 2009, o presidente Lula recebeu no Palácio do Planalto uma delegação de lideranças indígenas e sociais, representantes da comunidade científica e o bispo da Prelazia do Xingu, Dom Erwin Kräutler para uma audiência sobre a controversa megahidrelétrica de Belo Monte. Na ocasião, os representantes da sociedade civil expuseram ao presidente uma série de questionamentos sobre os enormes riscos e impactos socioambientais de Belo Monte, bem como sobre a duvidosa viabilidade econômica do empreendimento.

Ao final da reunião, Lula deu a sua palavra de que o governo federal “não enfiaria Belo Monte goela abaixo” de povos indígenas, movimentos sociais e outros grupos da sociedade brasileira. Assim, ele afirmou que o governo estava aberto ao diálogo e, como um primeiro passo, seriam providenciadas respostas imediatas aos questionamentos sobre:

• impactos sociais e ambientais do Complexo Belo Monte sobre os povos indígenas, ribeirinhos e outras populações locais da bacia do Xingu, especialmente no trecho de 100 km da Volta Grande do Xingu, que pode vir a ficar praticamente sem água com o desvio do rio;

• a ineficiência energética do projeto, que produziria uma media anual de apenas 40% da capacidade instalada e, em boa parte do ano operaria com menos de 20%, ou até mesmo menos de 10%, em função da forte sazonalidade do rio Xingu;

• o valor dos investimentos necessários para o empreendimento e a sua viabilidade econômica, considerando os custos de construção, a reduzida capacidade de geração de energia e os reais custos de prevenção e mitigação de impactos socioambientais;

• a tarifa a ser cobrada da população brasileira pela energia produzida por Belo Monte, assim como a utilização da mesma para subsidiar industrias eletro-intensivos, sobretudo para a fabricação de alumínio; e

• garantias efetivas de que não serão construídas outras usinas no Rio Xingu, Altamira, Pombal e São Felix do Xingu, que teriam impactos sociais e ambientais cumulativos muito maiores, sobretudo para os povos indígenas.

Desde a reunião de julho de 2009, o comportamento do governo federal tem sido o oposto daquele que foi prometido pelo presidente Lula. Enquanto todos os questionamentos acima ficaram sem resposta, o governo simplesmente tem se recusado a dialogar com a sociedade civil e outros atores, inclusive negando-se a participar de audiências públicas sobre Belo Monte organizadas em Brasília pelo Ministério Público Federal e pelas Comissões de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e do Senado.

Mais grave ainda, têm ocorrido verdadeiras investidas contra instituições democráticas do país, construídas a duras penas ao longo de décadas, inclusive durante a ditadura militar. Alguns exemplos desse comportamento incluem:

• audiências públicas realizadas de forma absolutamente irregular, em número insuficiente em locais nos quais a maioria da população mais ameaçada pelo empreendimento não teve oportunidade de participar. Nessas audiências, foi discutido superficialmente um Estudo de Impacto Ambiental incompleto, distorcido da realidade e sem adequada divulgação prévia, e sob um forte aparato policial repressivo;

• descumprimento do artigo 231 da Constituição Federal e da Resolução 169 da OIT, que asseguram aos povos indígenas o direito à consulta e ao consentimento livre, prévio e informado sobre grandes empreendimentos que afetam seus territórios e suas vidas;

• concessão “política” da Licença Prévia para Belo Monte sob forte pressão da Casa Civil, contrariando pareceres das equipes técnicas do IBAMA e da FUNAI;

• uso de falsos argumentos por desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF1), invocando o fantasma de um apagão no setor elétrico, para justificar a derrubada de liminares concedidas por juízes contra a Licença Prévia e o leilão de Belo Monte, em favor de ações movidas pelo Ministério Publico Federal e por entidades da sociedade civil;

• ameaças pela Advocacia Geral da União (AGU) contra juízes federais, procuradores da república e entidades da sociedade civil que têm movido ações judiciais contra irregularidades no licenciamento ambiental de Belo Monte;

• alterações de última hora em leis e regulamentos financeiros para conceder um pacote inédito de crédito subsidiado, além de incentivos fiscais, com dinheiro do contribuinte brasileiro, para um empreendimento sem comprovação para a sociedade de sua viabilidade técnica e econômica;

• anúncios de investimentos de fundos de pensão de empresas estatais (Petros, Previ, Funcef) em Belo Monte, ignorando riscos financeiros para investidores e o desrespeito a diretrizes de responsabilidade socioambiental dos mesmos.

No final de agosto, Lula assinou o Decreto de Outorga que permite a Contrato de Concessão para a UHE Belo Monte ao Consórcio Norte Energia. Na oportunidade, afirmou que seu governo se diferencia de seus antecessores no tratamento de Belo Monte “por não ter medo de debater” com a sociedade civil (sic!). Tal comentário foi antecedido por declarações igualmente equivocadas numa recente visita a Altamira para “inaugurar” as obras de Belo Monte, onde o presidente hostilizou e procurou ridicularizar e desqualificar os questionamentos sobre o empreendimento.

Ultimamente, o consórcio Norte Energia tem pressionado o IBAMA a aprovar uma Licença de Instalação “parcial” – algo que inexiste na legislação ambiental brasileira – para as chamadas “instalações iniciais” de Belo Monte (canteiro, acampamento, linha de transmissão, travessões de acesso) apesar do fato de que praticamente nenhuma condicionante da Licença Prévia tenha sido cumprida, numa clara tentativa de tornar o empreendimento um “fato consumado”.

O Presidente do BNDES, Luciano Coutinho, anunciou recentemente que o banco vai conceder um empréstimo recorde de cerca de R$ 20 bilhões para financiar 80% das obras de Belo Monte, com juros abaixo daqueles pagos pelo Tesouro Nacional, deixando a conta do subsídio a ser paga pelo contribuinte. Enquanto isso, falta ao BNDES um mínimo de transparência sobre os critérios utilizados para a análise da viabilidade econômica e riscos financeiros de Belo Monte, inclusive relacionados aos impactos socioambientais do empreendimento.

Pautado em visões ultrapassadas sobre desenvolvimento econômico incompatíveis com os desafios do século XXI e motivado por laços promíscuos com empreiteiras e interesses eleitorais que se sobrepõem ao interesse público, o governo de Lula descarta oportunidades para promover a eficiência energética e fontes alternativas de energia, enquanto ressuscita um autoritarismo aterrador que imaginávamos ter superado com o fim da ditadura militar.

Se prevalecer a vontade do atual governo, será assinada uma sentença de morte do Rio Xingu e de seus habitantes, em flagrante descumprimento da Constituição Brasileira e de acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário, tais como a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho, a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas e a Convenção sobre Diversidade Biológica.

É esse o Brasil que queremos? 

Em que situação ficará a democracia de um pais cujo presidente não honra a própria palavra, enquanto passa do discurso da “ética na política” para a “política da contravenção”?

30 de setembro de 2010

Assinam esta carta os seguintes participantes da reunião com o Presidente Lula em 22/07/09:
- Antonia Melo da Silva – Coordenação do Movimento Xingu Vivo Para Sempre
- Célio Bermann, Professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo
- Dom Erwin Krautler – Bispo da Prelazia do Xingu e Presidente do Conselho Indigenista Missionário – CIMI
- Felício Pontes Junior, Procurador da República, Ministério Público Federal – Pará
- Idalino Nunes Assis – Representante das comunidades ribeirinhas do Xingu,
- José Carlos Ferreira da Costa – Associação da Resistência Indigena Arara do Maia- Volta Grande do Xingu,
- Lucimar Barros Silva – representante dos moradores da Agricultura familiar da Volta -Grande do Xingu,
- Ozimar Pereira Juruna – representante da Aldeia Juruna Paquisamba – Volta Grande do Xingu
Endossam esta carta as seguintes organizações da sociedade civil:
ABONG – Associação Brasileira de Organizações Não-Governamentais
Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
Articulação das Mulheres do Amazonas
Articulação de Mulheres Brasileiras – AMB
Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – APIB
Associação Ação e Atitude
Associação Alternativas para a Pequena Agricultura no Tocantins -APA-TO
Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal – ABEEF
Associação da Agricultoras do PDS Assurini
Associação da Resistência Indígena Arara do Maia – ARIAM
Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé
Associação de Desenvolvimento da Agroecologia e Economia Solidária – ADA AÇAÍ
Associação de Mulheres Campo e Cidade Emanuele de Porto de Moz
Associação de Mulheres Domésticas de Santarém
Associação de Mulheres Trabalhadoras de Alenquer Campo e Cidade
Associação de Proteção ao Meio Ambiente de Cianorte – APROMAC
Associação de Saúde Ambiental- TOXISPHERA
Associação do Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu – Regional Pará
Associação do Povo Indígena Juruna do Xingu
Associação dos Agricultores da Volta Grande do Xingu
Associação dos Agricultores Ribeirinhos do PDS Itatá
Associação dos Índios Moradores de Altamira
Associação Floresta Protegida
Associação Global de Desenvolvimento Sustentado
Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí – Metareilá
Associação Nacional de Ação Indigenista da Bahia
Associação para o Desenvolvimento Integrado e Sustentável – ADEIS
Associação Paraense de Apoio às Comunidades Carentes – APACC
Associação Pro-Moradia do Parque Ipê Associação Rádio Comunitária de Altamira -Nativa
CAMPA
Centro de Defesa dos Direitos Indígenas de Altamira – CDDI
Centro de Educação e Assessoria Popular – CEAP
Centro de Pesquisa e Assessoria Esplar
Centro de Referência do Movimento da Cidadania pelas Águas Florestas e Montanhas
CEPEDES – Centro de Estudos e Pesquisas para o Desenvolvimento do Extremo Sul
Comitê de Desenvolvimento Sustentável Porto de Moz
Comitê Dorothy
Comitê em Defesa da Vida das Crianças Altamirenses
Comitê Independente por Justiça Ambiental – C.I.J.A
Comitê Metropolitano Xingu Vivo para Sempre, Belém/PA
Conselho Indígena de Altamira – COIA
Conselho Indigenista Missionário – CIMI
Conselho Municipal da Cidade de Porto Velho
Conservação Internacional – Brasil
Cooperativa dos Produtores Rurais do PDS Esperança-Anapu
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira – COIAB
Coordenación de las Organizaciones Indígenas de la Cuenca Amazônica – COICA
FAMCOS
Federação das Associações de Moradores e Organizações Comunitárias de Santarém –
Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional – FASE AMAZÔNIA
Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB
FEM- Fundação Irmã Elza Marques
Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES Fórum Carajás
Fórum da Amazônia Ocidental – FAOC
Fórum da Amazônia Oriental – FAOR
Fórum das Mulheres da Amazônia Paraense – FMAP
Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense – FMAP
Fórum dos Direitos Humanos Dorothy Stang Regional Transamazônica e Xingu
Forum Mudanças Climaticas e Justiça Social
Forum Popular de Altamira
Frente Cearense Por uma Nova Cultura de Àgua
Fundação Tocaia
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia – Gamba
Grupo de Articulação dos Direitos Indígenas de Altamira
Grupo de Defesa da Amazônia – GDA
Grupo de Mulheres Brasileiras – GMB
Grupo de Trabalho Amazônico – GTA
Iguassu Iterei
Instituto Amazônia Solidaria e Sustentável – IAMAS
Instituto Ambiental Vidágua
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – IBASE
Instituto Brasileiro de Inovações Sociedade Saudável – IBISS-CO
Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc
Instituto de Pesquisas em Ecologia Humana
Instituto Humanitas
Instituto Madeira Vivo – IMV
Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul – PACS
Instituto Socioambiental – ISA
Instituto Terramar
Instituto Universidade Popular UNIPOP
International Rivers
Iterei – Refugio Particular de Animais Nativos
Justiça Global
Mana-Maní Círculo Aberto de Comunicação, Educação e Cultura
Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia – MAMA
Movimento de Mulheres Campo e Cidade de Uruará ‘
Movimento de Mulheres do Campo e Cidade do Pará
Movimento de Mulheres Regional Transamazônica e Xingu
Movimento de Mulheres Trabalhadoras de Altamira Campo e Cidade
Movimento Nacional de Direitos Humanos – MNDH
Movimento Tapajós Vivo
Movimento Xingu Vivo para Sempre – MXVPS
Núcleo Amigos da Terra Brasil
Operação Amazônia Nativa – OPAN
Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi – OPIAJ
Organização Não Governamental Arirambas – ARIRAMBAS
Organização pelo Desenvolvimento da Amazônia com Direitos Humanos – ONDAS-DH
Organização Universalista em Direitos Humanos – U.S.O.S.
Prelazia do Xingu
Rede Alerta contra o Deserto Verde
Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais
Rede Brasileira de Arteducadores
Rede Brasileira de Justiça Ambiental
Rede Jubileu Sul Brasil
Sindicato das Trabalhadoras Domésticas Região Transamazônica e Xingu
Sindicato de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais de Altamira
Sindicato de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais de Porto de Moz
Sindicato de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais de Vitória do Xingu
Sindicato dos Oleiros de Altamira
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Publica do Pará – Sub-Sede Altamira/PA
Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará – Regional Transamazônica /Xingu
Sociedade Caritativa Litéraria São Francisco de Assis – SOCALIFRA
Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SDDH
Survival International
Terra de Direitos
Terræ Organização da Sociedade Civil
União das Mulheres Indígenas da Amazônia Brasileira – UMIAB
União dos Estudantes de Ensino Superior de Santarém (UES)

MAIS UMA OBRA MONUMENTAL PARA QUE VAI MANTER OS LOBBIES GOVERNISTAS


É importantíssimo e prioritário proteger as comunidades indígenas sim, mas não é só isso. É preciso produzir energia, claro,, mas não se pode - DE FORMA ALGUMA - matar nossa galinha dos ovos de ouro para enriquecer, DE REPENTE, algum grupo específico.



NADA JUSTIFICA A DEVASTAÇÂO QUE ESSE TIPO DE INVESTIMENTO ACARRETA.

O EMPREENDIMENTO  BELO MONTE- COMO TODA GRANDE OBRA QUE MOVE ENORMES SOMAS DE DINHEIRO, PARA SE TORNAR  CAPAZ DE REMUNERAR TODO O ESQUEMA DE CORRUPÇÃO QUE ENVOLVE  AS NEGOCIAÇÕES POLITICAS E APROVAM ORÇAMENTOS É COBERTA DE JUSTIFICATIVAS  EXCLUSAS.
Pagamento de propina, toco, dinheiro na meia que o GOVERNO BRASILEIRO E AS EMPRESAS BRASILEIRAS estão acostumado a fazer É que Nos envergonham diante de TODA A COMUNIDADE INTERNACIONAL

NADA JUSTIFICA O NIVEL DE DESTRUIÇÂO QUE NOS ESTA SENDO IMPOSTA.

NÓS - O POVO BRASILEIRO - NÃO TEMOS NENHJM COMPROMISSO COM AS QUADRILHAS E LOBBIES GOVERNISTAS QUE PASSAM POR CIMA DA DEVASTAÇÃO DE NOSSO PATRIMONIO AMBIENTAL, HUMANO, HISTÓRICO, ETNOLÓGICO, ARTISTICO E NATURAL PARA ATENDER ÀS DEMANDAS DOS GRUPOS DE INVESTIMENTO EM PRODUÇÃO DE ENERGIA NACIONAIS E INTERNACIONAIS.

TODAS AS GRANDES OBRAS QUE JÁ FORAM EXECUTADAS, ESTÃO EM ANDAMENTE NESTE MOMENTO E JÁ ESTÃO PLANEJADAS NO BRASIL, TEM UM SOBREPREÇO DE PELO MENOS 30% QUE REMUNERA A REDE DE CORRUPÇÃO QUE  - POR SUA VEZ - MANTEM OS ESQUEMAS DE LIGAÇÃO GOVERNAMENTAL E GRUPOS DE EMPREITEIRAS, E GRUPOS DE APOIO ÀS BASES POLÍTICAS QUE – é obvio sabido e conversado nas esquinas, bares e universidades - SUSTENTAM AS EMPRESAS DOS PRÓPRIOS LOBISTAS ( Deputados ,Senadores, Vereadores, Prefeitos, Governadores ...

 
POLÍTICA / MAIS TRANSPARÊNCIA  11.03.11 | 08h48 - Atualizado em 11.03.11 | 08h52


A CLASSE POLÌTICA ELEITA pela PSEUDO DEMOCRACIA BRASILEIRA)  EM NOMES DE LARANJAS.


NÂO TENHO MAIS PACIENCIA PARA EMBROMAÇÃO!

EU JA PASSEI DA FASE DE DEFENDER O BRASIL COMO UM. PAìS DE POSSIBLIDADE ÉTICA E PROBA NA REALIZAÇÃO DE GRANDES COSNTRUÇÕES, GRANDES PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO OU OBRA DE RELEVANCIA. QUALQUER QUE SEJA! . ISSO JAMAIS HOUVE E JAMAIS HAVERÁ  - ENQUANTO SE TENTE DISFARÇAR A CONVERSA A FAZER DE CONTA QUE A COISA ESTÁ SENDO TRATADA COM A DEVIDA SERIEDADE.

PANOS MORNOS E PALAVRS SUTIS  NA DEFESA DOS INTERESSES AMBIENTALISTAS E NACIONAIS, FALACIOSIDADE BONITINHA SÃO PURA perda de tempo.

MENTIRAS!

BELO MONTE É MAIS UMA FALCATRUA COM E DESCULPA EM CIMA DOS APAGOES QUE SÃO - MUITAS VEZES- CAUSADOS POR TOTAL IRRESPONSABILIDADE E FALTA DE INVESTIMENTO EM MANUTENÇÃO.
QUE ME PERDOEM NOSSO STECNICOS COMPETENTES E SERIOS! SEIS QUE A MAIORIA DO NOSSO CORPO TÉCNICO NÃO ACEITA E NEM PASSSA A MÃOZINHA NAS CABEÇAS XIFRUDAS de nossos lideres políticos.
.



O MINISTÉRIO PÚBLICO PODE IMPEDIR A CONSTRUÇÃO E O CRIME AMBIENTAL.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Belo Monte:a omissão dos políticos paraenses


Onde há fumaça, ao menos na maioria das vezes, há fogo.No caso do embróglio da construção(ou não) da hidrelétrica de Belo Monte é necessário um exame mais apurado da questão e que a nossa "classe política", leia-se governador, prefeitos, deputados estaduais, federais e senadores entre no caso.

Belo Monte Mapa onde será construida a   hidrelétrica

Do contrário, fica o Ministério Público Federal e as organizações não- governamentais, no campo jurídico, quando a questão é predominantemente econômica e social, portanto necessitando de leitura política.

O mais novo capítulo de ontem(03/março) com a decisão do TRF da1ª região que cassou a liminar que havia suspendida a licença concedida pelo IBAMA não vai representar o fim da história.O autor da ação, o Procurador da República, Dr. Felício Pontes JR. deverá recorrer da decisão.Conhecido pela sua seriedade, competência e compromisso com as questões sociais. Dr. Felício tem argumentos detalhados que demonstram que o açodamento para a instalação das obras tem fortes interesses econômicos envolvidos e pouca preocupação em dar resposta ás imensas demandas sociais e problemas ambientais que serão a consequência concreta da construção da UHE de Belo Monte.

A previsão de investimentos gira em torno de 19 bilhões, dos quais boa parte sairá do BNDES.A informação é de que desde o anúncio já chegaram à região cerca de 8 mil pessoas.A previsão do próprio governo é de que a obra aglutinará 20 mil trabalhadores que com suas famílias somarão cerca de cem mil pessoas a mais na região.

Tudo leva a crer que a pressa do IBAMA em conceder a licença deve-se mais à pressões política do que à questões "puramente técnicas" como insistentemente tem sido alegado.
O que é mais importante é que as consequências sociais, ambientais e econômicas sobrarão para nós, o povo paraense, maior interessado neste debate.Um chamamento aos que se dizem nossos representantes.

De Belém,
Leila Márcia

quarta-feira, 9 de março de 2011

O XINGU QUE ESTA FADADO AO EXTERMÌNIO

O ECO  











Os impactos sobre as aldeias no Rio Bacajá são incertos. Este rio desemboca no Xingu bem na volta grande.