Gustavo Faleiros
Líderes indígenas brasileiros participaram nesta quarta-feira de protesto em frente ao escritório do BNDES em Londres. A manifestação marcou o fim de uma turnê de uma semana na qual representantes de nações indígenas da Amazônia visitaram a Europa para denunciar danos ambientais e violações de direitos humanos causados pela construção da usina de Belo Monte, no rio Xingu, Pará.
A visita dos líderes foi patrocinada pelas organizações não governamentais Amazon Watch, International Rivers e Survival International.
A visita dos líderes foi patrocinada pelas organizações não governamentais Amazon Watch, International Rivers e Survival International.
Nesta manhã, cerca de 50 pessoas reuniram-se no centro da capital britânica com cartazes e faixas contra financiamentos do banco estatal brasileiro a usinas hidrelétricas na Amazônia. De acordo com a liderança do povo Juruna do Médio Xingu, Sheila Juruna, a posição da instituição é contraditória. “O BNDES é responsável por gerenciar o Fundo Amazônia, uma ação que preserva a floresta, mas ao mesmo tempo patrocina grandes projetos que a destroem”, disse a líder.
No primeiro dia em Londres, 01 de março, os indígenas foram recebidos pelo embaixador brasileiro no Reino Unido, Roberto Jaguaribe, que, segundo relato dos manifestantes, foi receptivo às queixas contra a usina de Belo Monte, mas afirmou que teria afirmado que a decisão do governo beneficiaria a todos. Ainda nesta quarta, os líderes encontrariam-se com parlamentares britânicos.
O grupo de indígenas também incluiu, além de Sheila Juruna, Almir Suruí, o chefe da terra suruí Sete de Setembro (Rondônia), afetada indiretamente pelas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira e a líder Ashaninka, Ruth Metoquiari, cuja etnia ocupa regiões no rio Ene, no Peru, também ameaçado por projetos de barragem.
Além da Inglaterra, a turnê passou pela Noruega, país-doador com maior financiamento internacional à proteção de florestas tropicais, Suiça, onde estão as representações internacionais para os direitos humanos e também Paris.
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Os financiamento insustentáveis do BNDES na Amazônia
Cobertura completa sobre Belo Monte
No primeiro dia em Londres, 01 de março, os indígenas foram recebidos pelo embaixador brasileiro no Reino Unido, Roberto Jaguaribe, que, segundo relato dos manifestantes, foi receptivo às queixas contra a usina de Belo Monte, mas afirmou que teria afirmado que a decisão do governo beneficiaria a todos. Ainda nesta quarta, os líderes encontrariam-se com parlamentares britânicos.
O grupo de indígenas também incluiu, além de Sheila Juruna, Almir Suruí, o chefe da terra suruí Sete de Setembro (Rondônia), afetada indiretamente pelas obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira e a líder Ashaninka, Ruth Metoquiari, cuja etnia ocupa regiões no rio Ene, no Peru, também ameaçado por projetos de barragem.
Além da Inglaterra, a turnê passou pela Noruega, país-doador com maior financiamento internacional à proteção de florestas tropicais, Suiça, onde estão as representações internacionais para os direitos humanos e também Paris.
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