Apenas uma crônica.
Foi mais de ano de sonho. Seiscentas e muitas pessoas, aos poucos, se uniram ao grupo da rede social em torno da chegada dO Mito. Demosntrações de carinho, admiração e profundo respeito ao descobridor da Bossa Nova. Inúmeros vídeos de Jazz e Bossa da melhor qualidade, compartilhada com a comunidade de fãs, músicos e possíveis fãs e fakes que se apresentaram com o nome de seus artistas preferidos. Seja como e quem forem, existe e permanece o grupo virtual mais animado e amoroso do qual já tive o prazerr de participar. Muitos amigos foram descobertos, reencontrados e feitos em todo o Brasil e mundo afora. Todos motivados e reunidos pelo gosto musical, apreço à cultura, à literatura, à arte, temos passado madrugadas a fora falando do belo enquanto se ouve música. A presença dO Mito no grupo movimentou a comunidade inteira e mexeu com os brios da mídia nacional, indignada com o fato de uma figura tão importante do cenário musical brasileiro a investir tempo para compartilhar carinho com seus fãs e amigos. E foi ai que o gênio se fez mais presente: é o próprio ou um fake? – Quem teria a ousadia de, numa rede mundial, representar e fazer-se passar pelo Inventor da Bossa Nova. Os brios da comunidade artística seriam mais uma vez abalados pelO Revolucionário e Questionador. Aquele homem de quase 80 anos, mais uma vez e 50 anos depois, estava a i.no.var e cau.sar pó.lê.mi.ca.
Maravilhoso! Situação completamente inédita no mundo e, em especial, no mundo artístico. O Mito estabeleceu uma relação direta entre o mundo virtual e o mundo real através da música. Reuniu mentes e almas de vibração muito próximas, madrugadas de sábado, emanando e difundindo bons sons e altas vibrações em praticamente todos os Continentes. Talvez o início da revolução da qual o mundo precisa.
Quando surgiu o lance do ap. e ele aperreado, ocorreu-me que estava realmente sozinho no apartamento. Isso ele me disse numa vez que trocamos mensagem privada, falando de Yogananda, Krishnamurti e de Osho. Não conseguia encontrar um texto que JG havia postado dias antes e lhe havia enviado mensagem solicitando que reenviasse aquele texto. Trata-se da oração postada aqui no meu blog por indicação de JG.
Polêmicas mil, reportagens, artigos e entrevista no jornal. Gente que aparecia a noite agredindo o Mestre do grupo e todos indignados vínhamos a.poi.ar. Quando surgiu a situação do despejo do apartamento em que reside e outras situações bastante desconfortáveis, a família chegou para apoiar. Certamente encontraram alguma forma de negociar o ap. Entendi que estava para sair a grana (lembro de algo a respeito de certos R$ ou U$, não sei ao certo) com relação a direitos autorais nos EUA. Até então éramos apenas os amigos do face e a namorada. Outra: quando O Mito recebeu noticia da solução da ação e da grana, disse que gostaria de adquirir um trabalho de certo amigo ( de fato, isso o amigo em comum nem gostaria que comentasse) e que seu sobrinho iria lá ver e negociar.
Dai é que o romance tomou forma na minha imaginação. Grana para resolver o problema do artista maravilhoso e complicado (Um meditador e buscador é mesmo um chato. Tiro por mim, que sou meio que nem O Mito, trancada no meu canto e cuidando das minhas coisas mais que no mundo. Além da sobrevivência, apenas a música, a arte, o belo: vida ) motivou os familiares a se preocuparem com a saúde e o patrimônio, proibirem a internet com medo que a situação se tornasse pública e tivessem que prestar contas, talvez ao fisco a mesmo pagar possíveis contas que poderiam surgir de maneira inesperada. A entrevista no jornal pode ter sido o ponto limite para a família chegar junto. Chegara o momento em que ele estava só e precisava realmente de todo carinho e aquela era a motivação extra, necessária. Acredito que atualmente O Mito está com alguém cuidando dele mais de perto e não está mais só. Computador, acredito que ele tenha sim por que não há músico que ( de uns 12 aos pra cá) não tenha um lap top ou pc para facilitar a vida com o Finale ( programa) instalado , super simples de utilizar. É só chamar o técnico de computação ( um desconhecido e prestador de serviço qualquer) ou músico a instalar o programa, microfone ou captador.
Minha viagem ( ou sonho de fã): O Mito passa o tempo compondo músicas e arranjos maravilhosos e inéditos (ele chegou a me dizer isso numa outra conversa privada: que passa o tempo todo estudando e fazendo novos arranjos das músicas de que mais gosta. Perguntei qual ele mexe mais. Não me respondeu, mas eu falei que adorava o Bim Bom, O Pato, além de Estate, Desafinado, Retrato em Branco e Preto e Samba de Uma Nota Só por causa das possibilidades harmônicas que amo e ele escreveu em resposta: a. rir. Momentos especiais para mim. Foram apenas 3 vezes que trocamos mensagens e isso me deu uma alegria imensa. Senti naqueles 10 minutos (ao todo e no máximo) a essência daquele ser maravilhoso, O Mito, sim, meu irmão em espírito, geminiano como eu e outro incompreendido - como também me sinto. Mas isso não chega a cosntituir problema para mim, nem para ele. Iluminado, extremamente seguro e consciente, senti a energia de um espírito que vive música. Disse aO Mito: meu lindo, sabes por que as pessoas te amam tanto? É que música é única força da natureza que será capaz de mudar o rumo da humanidade: pela transformação da matéria através dos sons harmoniosos e harmonizadores como sua voz, seu violão, sua energia. O Mito silenciou por minutos, voltou a postar o Bim Bom no seu mural e, depois de algum tempo, respondeu na mensagem: prem, vo.cê. é do bem e postou o mesmo no mural: a pr.em é do bem. Emociono - me. Impossível conter as lágrimas ainda agora quando me lembro daquele momento lindo.
Um fake não seria capaz de tanto. Percebi que O Mito está bem e agora em paz, sem o face, por isso deixei de falar no assunto e nem entrei no mérito da discussão. Tentei ajudar a harmonizar deixando ( a de.i.xar ... rsrs ) cada um com seus próprios sentimentos e sonhos. Outras pessoas que se comunicaram, por algum instante com O Mito através de mensagem, todos, tem certeza da energia dele.
Acredito também que ficou muito perturbado com uma postagem em que alguém o chamou de Deus da Bossa Nova. Não disse nada de rude, mas senti o incomodo na energia que ele consegue conectar com as pessoas quando apenas nos dirige seu pensamento. Quando ele chegava ao face, depois do primeiro contato, eu sentia, ia verificar e lá estava uma postagem de Estate, Desafinado ou algo sempre genial do Chet Baker ou Stan Getz. Às vezes que aparentou rudeza em respostas, acredito que era coisa de um dos amigos que o acudia, mesmo on line, quando as situações extrapolavam. Usavam sua ID para responder e tentar protegê-lo dos possíveis inconvenientes, que foram muitos, por sinal.
Enfim, para mim, a história dO Mito foi ( é ) esta. Carinho: por que João é do bem.
Um comentário:
Joãozinho foi um gentleman! Saudades de nossos papos..>
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