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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

A voz do coração








...
sempre certa
precisa
exata.
Ah se a mente 
não perturbase
e sabotasse tanto
e tudo
e sempre...
Ah se a mente
não aprisionasse tão forte
e sempre
e tudo...
Ah se a escolha
fosse
sempre
do coração...
Se...
se...
se...
Ah se
não houvessem tantos ses.
sós
sempre.

 Josevita Tapety
21/02/2011



terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Por que o amor é a única maneira de ser feliz.


O jeito que os alemães encontraram para explicar a homossexualidade para crianças

Posted by Italo Eduardo Volpato Calizotti  |  Tagged as: A homossexualidade esta cada vez mais comum em nossa sociedade e com o aumento da homossexualidade, vem junto o aumento do preconceito e a não aceitação de boa parte da sociedade, querendo ou não uma hora esse assunto vai aparecer na sua família e vocês precisam saber como abordar este tema, todos somos livres para escolher nossa opção sexual , assim tmb como não devemos satisfação a ninguém, uma revista alemão criou uma historia em quadrinhos para abordar o tema da homossexualidade nas escolas e explicar de uma vez por todas esse tema de forma direta, eles abordaram de forma clara e sem nenhum tipo de preconceito, tanto que outros países já importaram essas cartilhas , falta chegar aqui no brasil para que possa acabar de uma vez com o preconceito , o que vocês acharam do modo em que eles abordaram esse tema tão polemico na sociedade? 








terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ayres Britto. O seu a seu dono!


 Transcrevo ( recebida dos amigos João Carvalho e Carlos Hermes) a

ENTREVISTA DO MINISTRO CARLOS AYRES BRITTO, DO STF, DADA À ´FOLHA´.

Folha - Quando foi sua iniciação no campo da meditação?
Carlos Ayres Britto - De uns 20 anos para cá, tanto a meditação quanto o cardápio vegetariano. Eu tinha em torno de 50 anos, um pouco antes, até.
Como o sr. se converteu?
Eu recebi influências positivas, de, por exemplo, [Jiddu] Krishnamurti [1895-1986, guru indiano], Osho [Rajneesh, 1931-90, místico indiano], Eva Pierrakos [1915-79, médium austríaca], Eckhart Tolle [pseudônimo de Urich Leonard Tolle, escritor espiritualista nascido em 1948], autor do livro "O Poder do Agora", e a pessoa que mais me influenciou, Heráclito [de Éfeso, c. 540--c. 480 a.C., pré-socrático que elegeu o fogo e a permanente transformação como princípio da ordem universal].
Depois, de uns 12 anos para cá, comecei a me interessar por física quântica, e ela me pareceu uma confirmação de tudo o que os espiritualistas afirmam. A física quântica, sobretudo os escritos de Dannah Zohar [especializada em aconselhamento espiritual e profissional]. Venho lendo os livros dessa mulher, uma americana que escreveu uma trilogia maravilhosa: "O Ser Quântico", "A Sociedade Quântica" e "QS -- Inteligência Espiritual". Também passei a me interessar muito por neurociência.
O sr. tinha religião?
Católica, só que, de 20 anos para cá, me tornei um espiritualista.
Houve um momento de transformação?
Foi meio gradativo. Fui abolindo carne, depois abolindo frango, depois aboli peixe.
Há países que reconhecem em suas leis os direitos dos animais de forma mais abrangente. Podemos chegar a isso?
É possível que haja uma consciência maior. Pelo menos nas técnicas de abate, mais humanizadas, isso já se observa hoje em dia. Por exemplo, vocês sabem que os frangos são criados sobre um tratamento hormonal intenso e sem possibilidade de dormir? Uma luz acesa em cima dele para ele ficar acordado, o frango de granja? Isso é de uma violência...
O sr. condena a forma como o gado é abatido?
Condeno. Tudo. Vou dizer uma coisa, é uma observação minha, não falei em lugar nenhum. Sou contemplativo. Não confundir atenção com contemplação. Atenção é um foco, uma centralização do sentido tão intensa, que o mais das vezes resvala para a tensão. A tensão está muito próxima da atenção. Eu sou um contemplativo, porque na contemplação você concilia atenção e descontração. Isso é fato. Quando você é contemplativo, você contempla essa água, o copo antes de beber. O toque da sua mão no cristal. Eu estou acordado, como quem está atento. Mas estou descontraído, como quem está dormindo.
Então, contemplação é isso, é a conciliação entre a atenção e a distração. É impressionante. É um descarrego, um êxtase. Como vivo em estado contemplativo, eu observo coisas interessantíssimas. Uma dessas coisas é que nenhum pássaro carnívoro canta. Nunca vi ninguém dizer isso.
Os pássaros carnívoros, corujas, águias, falcões, ou crocitam ou piam, ou grasnam, nenhum canta, como se a natureza dissesse: só tem direito de cantar se for herbívoro. E todos os animais herbívoros, mesmo os mastodontes, elefantes, por exemplo, nenhum agride. Eles não são ativos nem pró-ativos na agressão, são reativos. No olhar de um herbívoro não tem chispa, não tem estresse. Todos os carnívoros são estressados no olhar, todos.
Assim se dá com o ser humano?
Assim se dá com o ser humano.
Por que houve tamanha tensão entre o relator Joaquim Barbosa e o revisor Ricardo Lewandowski?
[Se responder] eu vou dar uma de psicólogo, prefiro ficar na objetividade. Eu quero deixar claro: fui presidente, mantive a taxa de cordialidade.
O ego prevaleceu no julgamento?
Não subscrevo suas palavras, de que foi o ego que deu as cartas.
Não digo que pautou, mas que se manifestou em vários momentos.
Os ministros do Supremo são seres humanos, suscetíveis a influências, a percalços existenciais. Ora sabemos administrar esses percalços com o consciente emocional no ponto, ora ele baixa um pouco de patamar.
Mas não houve impasse, não houve pane. Tudo foi administrável. E não precisei, em nenhum momento, suspender a sessão para ver os ânimos refluírem. Quanto à questão de ego, ele prejudica a atuação não só de ministros do Supremo, mas de todo ser humano.
Quando Sartre disse que o inferno é o outro, ele quis dizer que o outro, com sua diversidade, a sua mundividência, seu peculiar modo de conceber e praticar a vida, afeta o nosso ego. Então, podemos traduzir as palavras dele como "o inferno é outro" ou como "o inferno é o ego". Tenho dito para mim mesmo que, sem o eclipse do ego, ninguém se ilumina.
Como o sr. definiria a atuação do Ministério Público e a do relator Joaquim Barbosa no julgamento?
Acho que a história vai registrar que [Roberto] Gurgel e Joaquim Barbosa foram médicos-legistas na autópsia dos fatos delituosos. Eles tiveram merecimento extraordinário para reconstituir com fidedignidade os fatos em sua materialidade. E o "link" entre esses fatos e respectivos autores e partícipes.
Eu só vejo por esse prisma técnico. Joaquim Barbosa, transido de dor [nas costas], um homem "baleado", em linguagem coloquial, a tantos meses, conseguiu levar a termo um processo com quase 600 mil páginas, 600 testemunhas, 40 réus no ponto de partida, sete crimes teoricamente graves e imbricados no mais das vezes.
O sr. chegou a pensar em suspender as sessões?
Pensei, houve um momento em que pensei.
Chegamos a ter ofensas pessoais.
Mas no limite palatável.
Mas nunca houve um julgamento com clima tão tenso, às vezes com atritos tão fortes.
É que esse julgamento é peculiaríssimo. Quando dizem que o Supremo está tomando decisões novas, eu digo que os fatos é que são novos, o imbricamento é que novo, o gigantismo da causa é que é novo, é inédito. O Supremo Tribunal Federal está produzindo decisões afeiçoadas ao ineditismo da causa.
Advogados reclamam da introdução de novos conceitos como a teoria do domínio do fato [segundo a qual autor de um crime não é só quem o executa, mas também quem detém o poder de decidir e planejar a sua realização].
Assim como o dançarino, que se disponibiliza de corpo e alma para a dança --chega o momento em que se funde com ela, e você já não sabe quem é o dançarino e quem é a dança, é uma coisa só--, o intérprete do dispositivo jurídico pode, também, numa relação de profunda identidade e empatia, se fundir com esse dispositivo. Aí você compõe uma unidade. Você é um com o dispositivo, e o dispositivo é um com você.
E isso não é invencionice, decola de um juízo de Einstein, que em 1905, físico quântico que era, cunhou uma expressão célebre: "efeito do observador". Ele percebeu que o observador desencadeava reações no objeto observado.
Ele disse que o sujeito cognoscente, em alguma medida, faz o objeto cognoscível, a depender do grau da intensidade interacional entre eles. Claro que quando você joga teoria quântica para a teoria jurídica, se expõe a uma crítica mordaz. O sujeito diz: "Mas isso não é ciência jurídica".
O julgamento também é inédito pelo desfecho, com políticos condenados à prisão em regime fechado?
Sabe por que está sendo inédito? Porque vocês esquecem, a sociedade esquece, [mas] nós, ministros, não esquecemos. Isso vem num crescendo, só que agora é no campo penal. No campo científico, liberamos o uso das células tronco embrionárias. No dos costumes, decidimos em prol da homoafetividade, da interrupção da gravidez de feto anencéfalo, no ético cortamos na própria carne proibindo o nepotismo no Judiciário.
No campo político, afirmamos a Lei da Ficha Limpa. Isso é um crescendo, o Supremo vem tomando decisões que infletem sobre a cultura do povo brasileiro. E agora chegou o campo penal.
O Brasil muda?
Não se pode dizer que muda, sinaliza mudanças. Há um vislumbre de mudanças. Ninguém pode garantir nada. Agora, há uma sinalização. Mas a decisão não tem nada a ver com reverência à opinião pública, com submissão à opinião pública, com uma postura de cortejamento à opinião pública.
Os políticos terão mais cuidado, com o risco de irem para a prisão?
Se respondesse sim, estaria fazendo um corte abrupto, radical, de que essa decisão é, sim, um divisor de águas. Não quero ser categórico. Eu digo que essa decisão do Supremo vem num crescendo, que agora alcança o plano criminal. Sinaliza uma nova época, de mais qualidade na vida política.
Eu não posso dizer que a impunidade está com os dias contados, eu estaria dourando a pílula, sendo ufanista, não posso dizer isso. Agora, eu diria que a impunidade sofreu um duro revés, um tranco, por efeito dessa decisão.
Este é o julgamento de um partido?
Na minha opinião, não tem nada a ver com julgamento de um partido. Não é o julgamento do PT, são réus, que alguns ocuparam cargos de direção no PT.
O sr. foi um dos fundadores do PT?
Sabe que não fui? Fazia conferências em aulas e congressos, em seminários, e advogava para coletividades. Só entrei mesmo no PT acho que em 1988, não fui fundador. Passei lá quase 18 anos.
O sr. costuma dizer que é página virada, mas, olhando no que o PT se transformou ao chegar ao poder, isso de certa forma o entristece?
É interessante. A resposta não seria "me entristece". Vou dizer por quê. Eu vejo a vida por um prisma muito do dinamismo, heracliticamente, meu filósofo preferido.
Veja o que aconteceu: qual dos dois partidos que encarnaram a resistência ao regime de exceção [1964-85]? São, hoje, o PSDB e o PT. Esses dois, que encarnaram a resistência, foram premiados, chegaram ao poder. O primeiro, por intermédio de Fernando Henrique. O que aconteceu com esse partido, que teve origem no MDB, no PMDB? Foi perdendo um pouquinho do elã, do entusiasmo na sua militância de esquerda.
Aí, a sociedade disse: está na hora do outro. Qual foi o outro que encarnou a resistência? O PT. Então, vejo por um prisma do exaurimento de fases. A fase ideológica do PSDB se exauriu, a do PT também se exauriu. Não de todo, não podemos ser injustos, porque o PT continua com quadros muito bons. Um desses quadros chegou a escrever um artigo a favor do Supremo, o Tarso Genro [governador do RS]. Vejo isso como parte de um processo histórico previsível.
Os dois partidos se contaminaram?
Não vejo por esse prisma negativista. Eles perderam o que os gregos chamam de "Deus dentro da gente", entusiasmo. Aquele ímpeto depurador das instituições, aquela ânsia de voltar à democracia. Com o retorno à democracia, você chega à conclusão: foi mais fácil alcançar o objetivo do que preservá-lo. Às vezes você conquista uma mulher dos seus sonhos e não sabe manter o amor dela. Isso é um processo histórico.
Alguns ministros me disseram, reservadamente, terem recebido reclamações, cobranças, de que, indicados pelo ex-presidente Lula, acabaram traindo-o. O sr. acha que traiu Lula, que o indicou?
Em nenhum momento me senti assim. Ninguém nunca me cobrou, menos ainda o presidente Lula, ele nunca se acercou de mim, se aproximou de mim para cobrar, fazer queixa. Até porque, vamos convir, cargo de ministro não é cargo de confiança. Não é.
Você não pode ser grato a quem nomeia com a toga. O modo de você, pelo contrário, de honrar a indicação é sendo independente, é transformar os pré-requisitos de investidura no cargo em requisitos de desempenho no cargo. Fui nomeado a partir de dois pré-requisitos, reputação ilibada e notável saber jurídico. Eu transformei isso, como me cabia, em requisitos de desempenho. Então, eu honrei minha nomeação.
Dos dez ministros no julgamento, sete foram nomeados por Lula ou por Dilma. Essa independência conta a favor deles? Os presidentes petistas erraram nas nomeações?
Isso honra os nomeantes. A nossa postura técnica, independente, isenta, desassombrada, é uma postura que honra os nomeantes. Não só os nomeados.
Apesar de membros do PT afirmarem que o julgamento foi político?
Sim, a despeito disso. Isso faz parte da liberdade de expressão. Esse tipo de queixa eu recebo como pura liberdade de expressão, aceito sem maiores queixas.
Como foram os três meses de julgamento? Sua rotina mudou?
Não mudou em nada. Continuei meditando todos os dias, tocando violão quase todos os dias. Eu apenas diminuí muito, o que foi ruim para mim, minhas saídas de casa para me deleitar com espetáculos públicos, teatro, música.
O vegetarianismo é um passo para a iluminação?
Não chegaria a isso, não. Agora, tudo tem uma lógica elementar. É claro que não vou explicar tudo pela lógica, porque o mundo do mistério existe e o mistério está fora da lógica convencional. Quando você olha para você e diz: "Não há ninguém dentro de mim, o meu corpo não está abrigando ninguém", quando você diz "eu sou um vazio", você enxota o ego.
Mas não há vácuo na natureza. O que acontece? O vácuo vai ser preenchido pelo universo, pelo Cosmos, pela existência, outros preferem dizer por Deus. Expulse de si o ego que o espaço deixado por ele vai ser instantaneamente ocupado pela existência. Aí você dialoga com a existência, isso é elementar. Aí você tem um vislumbre do eterno, do definitivo, mais clarividente, você abre os poros da lógica, do seu cartesianismo, você vê o direito por um prisma novo.
Agora, você paga um preço por isso. Qual é? Quando vê as coisas por um prisma totalmente novo, a sociedade não tem parâmetro para avaliar seu prisma diante do inédito para ela. Você é um antecipado, viu antes dela. O que ela faz, lhe desanca, lhe derruba, se não ela vai se sentir menor, inferiorizada, aturdida. O que ela faz, ela lhe desanca, você está errado, ou então você não é um cientista, você é um mistificador.
A sociedade não tem parâmetro para analisar os antecipados no tempo. Veja a lógica das coisas, o tempo só pode se guiar por quem anda adiante dele. São os espiritualistas, os artistas, porque eles não têm preconceitos, pré-interpretações, pré-compreensões.
Como definiria os sete meses no comando do Supremo?
Uma honra muito grande, pela oportunidade de, a partir do Supremo, servir à sociedade brasileira. Só faz sentido exaltar a figura da presidência nessa perspectiva, do serviço da coletividade. Fora disso, não é viagem de alma, é viagem de ego.
E como resumiria os nove anos que passou no Supremo?
Diria o seguinte: Em tudo o que faço, já não faço questão de ser reconhecido. O que faço questão é de me reconhecer. Fui eu mesmo nessas questões. Não perdi minha essência, minha mundividência.
Eu gravitei em torno dos valores que dão sentido, dão grandeza, dão propósito à existência individual e coletiva. Eu não perdi a viagem. A frase é essa.
O mensalão é o mais grave escândalo de corrupção do país, como disse o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, analisando numa perspectiva histórica?
Nunca fiz essa comparação, se esse é o mais grave ou não. Sabe por quê? Na medida que você diz, esse é o mais grave, você já resvalou para o campo da subjetividade, e eu me defendo da minha própria subjetividade, faço o possível para mim, porque as leis têm esse papel, livrar o juiz de si mesmo.
O sr. disse que PSDB e PT perderam o entusiasmo. Perder o entusiasmo significaria, neste caso, montar um esquema como o do mensalão?
Não estou dizendo isso. Eu digo que os crimes eram graves, todos, mas a corrupção passiva, em mim, despertava uma reflexão até mais aprofundada no sentido de endurecimento das penas, pelo menos para início de discussão.
Por quê? Porque, se não bastasse nossa tradição ruim de eleitores de cabrestos, agora temos uma era de eleitos de cabrestos. Porque o eleito propinado se torna de cabresto.
E, nos meus votos, deixei claro, tentei mostrar que não era o Supremo que estava mudando de opinião, é que o caso é diferente, o caso é singularíssimo, a exigir do Supremo ineditismo conceitual, mas na exata medida da singularidade dos fatos. Fatos novos singulares pedem visualizações jurídicas novas também.
O resultado do julgamento significa um revés também para a política?
A despeito do que disse, a utopia não pode se dissociar da política jamais. Porque, se não, você está dando um ducha fria na atividade política, e não se pode fazer isso. A atividade política é a mais importante atividade social.
Alan Marques/Folhapress
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, conversa com relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa
Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, conversa com relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa
Nesses nove anos de STF, o sr. já ficou emocionado com alguma causa a ponto de chorar?
Muitas, muitas. Quando presidi aquela primeira audiência pública da história do Supremo, do Judiciário, sobre células-tronco embrionárias, subiu Mayana Zatz, aquela geneticista brilhante, autoridade mundial, e deu um depoimento sobre uma criança paraplégica, ou tetraplégica.
Ela disse que tratava essa criança de uns 7 ou 8 anos em vão. Usava todos os recursos da medicina convencional em vão. Um dia a menina mandou chamá-la e ela foi ao hospital. Eu desabei. Eu já desabei várias vezes, mas essa foi a mais forte.
A menina disse: "Doutora, eu mandei lhe chamar pelo seguinte. Por que a senhora não abre um buraco nas minhas costas e põe dentro desse buraco uma pilha, uma bateria, para que eu possa andar como minhas bonecas?".
Quando essa mulher disse isso, respondi para mim mesmo: Essa menina de sete anos acaba de fazer meu voto. Como é que eu posso ser contra? Como? Esse foi um dos momentos mais fortes.
O sr. acha que o Supremo deveria liberar o aborto para outros casos, além do de feto anencéfalo?
É como a droga. Eu tenho abertura para a tese da descriminalização das drogas, mas não tenho opinião formada. Tenho simpatia, tendência, mas não tenho ponto de vista formado.
A mesma coisa do aborto, mas não tenho ponto de vista formado. Para mim, o grande problema é o traficante, é o tráfico. Isso é a causa de uma criminalidade mais do que sistemática, contínua ou metódica, é sistêmica. Disseminada e capilarizada.
O sr. avalia que o Estado está perdendo essa guerra contra o tráfico?
Não, não está perdendo. Eu ainda acredito no poder preventivo e repressivo do Estado nessa matéria. E o melhor é a discussão. Da discussão nasce a luz.
Olha aí, mais um exemplo, quando dissemos que é legítima a passeata, o ato público, a reunião em praça pública para discutir a descriminalização da maconha. Aliás, o uso puro e simples já está descriminalizado.
Não ainda. A pena é mais leve. Só que gera distorção.
Isso! O rico, quando é pego com maconha, é reputado como usuário. E o pobre, quando é preso com maconha, é tido como traficante, como pequeno traficante.
Por que isso, ministro?
Pois é. Nossa cultura elitista. Então veja como o Supremo avançou a dizer que todo tema pode ser manifestado. Nenhuma lei, nem mesmo a Constituição, pode blindar a si mesma de qualquer discussão.
O que vai ser a vida do presidente do Supremo pós-Supremo?
Olha, vai ser entusiasmada como tem sido aqui. Entusiasmo é Deus dentro da gente. Os gregos dizem isso. Eu ponho alegria e amor no que faço.
Algum desejo de entrar na carreira política, disputar eleição?
Não. Nenhuma. Aprendi na vida o seguinte: chega uma época em que você, em tudo o que você faz, já não precisa ser reconhecido, precisa se reconhecer. É o caso. Eu me reconheço no que faço.
Aí você diz, mas por que você se reconhece? Aí eu digo: porque, sem nenhum esforço, não me vejo criando abismo, vácuo, distância entre o que eu prego e o que eu faço. Não me vejo, de jeito nenhum.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Quando o amor vos chamar, segui-o

...
Embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
E quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe,
Embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
E quando ele vos falar, acreditai nele,
Embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos
como o vento devasta o jardim.

Pois, da mesma forma que o amor vos coroa, 
assim ele vos crucifica.
E da mesma forma que contribui para vosso crescimento, trabalha para vossa poda.
E da mesma forma que alcança vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol,
Assim também desce até vossas raízes e as sacode no seu apego à terra.
Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino.
Todas essas coisas, o amor operará em vós para que conheçais os segredos de vossos corações e,
com esse conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino.

Todavia, se no vosso temor, procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor,
Então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez e abandonásseis a eira do amor,
Para entrar num mundo sem estações, onde rireis, 
mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.
O amor nada dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.

Pois o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga:
'Deus está no meu coração', mas que diga antes: 'Eu estou no coração de Deus.'
E não imagineis que possais dirigir o curso do amor pois o amor, se vos achar dignos,
determinará ele próprio o vosso curso.
O amor não tem outro desejo senão o de atingir a sua plenitude.
Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos, 
sejam estes os vossos desejos:
De vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite;
De conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada;
De ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor
E de sangrardes de boa vontade e com alegria;
De acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor;
De descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor;
De voltardes para casa à noite com gratidão;
E de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, 
e nos lábios uma canção de bem-aventurança.

(Gibran Khalil)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Religião X Espiritualidade


A religião não é apenas uma, são centenas.
A espiritualidade é apenas uma.
A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer, querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção  à  sua Voz Interior.
A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade te dá Paz Interior.
A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade te diz: "aprende com o erro".

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!
A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.
A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.
A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião te busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.
A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.
A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.
A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.
A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraí­so.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraí­so aqui e agora.
A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.
A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida. 
   
 (autor desconhecido) 



O amor, a tolerância e a humildade podem reformar o homem no despertar da consciência.             

domingo, 25 de março de 2012

O Amor faz milagres.

MAIS IMPORTANTE DO QUE O CONHECIMENTO 


Gosto muito da célebre frase de Albert Einstein: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. No entanto, considero o Acaso muito mais surpreendente do que a imaginação humana. E eu exageraria: Considerá-lo-ia até mais inteligente do que os homens. É algo superior a tudo que possa nosso psiquismo realizar. Muitas vezes, contrariando regras, leis e a própria razão, fatos fortuitos nos trazem inusitados resultados. Assisti ao filme “Os Agentes do Destino (The Adjustment Bureau)”, no qual homens com fantásticos poderes de construir o futuro calculam como é matematicamente impossível, numa metrópole com nove milhões de pessoas, o encontro casual (sem qualquer referência prévia) do político David Norris (interpretado por Matt Damon) e a bailarina Elise Sellas (protagonizada por Emily Blunt). 

Daria para concluir (se a lógica matemática imperasse), que não haveria qualquer possibilidade prática de um “jovem ideal” encontrar-se com a “namorada ideal”. Isso só aconteceria (embora os cientistas atribuam essa atração aos feromônios) pela ação de “agentes deterministas” que fazem “a coisa ser conforme planejada”. Por seres de uma dimensão paralela (que já os chamamos de “anjos”), com poderes que ignoramos. 

Curiosamente, essa fantasia que nos faz pensar, adveio da adaptação conto “The Adjustament Team”, escrito em 1954, pelo visionário Philip K. Dick, falecido em 1982. Depois de uma vida desajustada, marcada por alucinações fantásticas e paranóia decorrente do consumo de drogas. No entanto, hoje, o que era considerado loucura em seu tempo, vem se consolidando na problemática da realidade. Aquele autor, além de contos curtos, deixou 36 romances escritos em tempo “record”, antevendo os atuais “reality-shows”; a “moralidade das experiências genéticas”; a “clonagem”; a “crise de identidade”; a “interferência na liberdade humana”; as “formas de controle das mentes das pessoas” e a “ruptura da ordem natural, pela evolução tecnológica” — todos temas de incrível atualidade, a ponto de serem constantemente levados ao cinema. Hoje se procura entender a inusitada lucidez e antevisão da realidade que se manifestava no psiquismo daquele “hippie paranóico”. Que não tinha dúvidas quanto à reencarnação e aos poderes invisíveis da, agora, chamada “teoria da conspiração”. Por isso, já vem sendo posta em dúvida a conceituação das doenças mentais. Avalia-se que o escritor, ao defrontar possibilidades ainda inadmissíveis aos de sua época, dissimulava-as literariamente, em ficção e em realismo fantástico. Porque a Lógica pode não ser real. 

Alguém me contou, certa vez, que o dono de um jardim, pediu a seu jardineiro, ao ver uma muda de roseira estiolada e “raquítica”, que a arrancasse e jogasse ao lixo. Pois, certamente, aquela planta não teria qualidade para lá permanecer. No entanto, o cuidadoso empregado, apiedando-se em acabar assim com um ser vivo, em vez de destruir a pequena planta, transportou-a para um lugar pouco visível e dedicou-lhe todos os cuidados para que crescesse. E foi o que aconteceu. Em pouco tempo, a muda ganhou nova vida e depois de encorpar produziu uma belíssima e volumosa rosa vermelha. O dono do jardim, ao vê-la, admirou-se. Tratava-se de uma espécie raríssima que ali tinha florescido. O jardineiro, para não contrariá-lo, já que lógica e tecnicamente seu patrão estava correto quando pediu para exterminar a planta, manteve-se em segredo. Porém, ele conhecia e guardava para si a verdade. Por isso, vale repetir: Possibilidades matemáticas caem diante de um “Dever Ser” maior. O ideal pode não estar na razão. O Acaso é muito mais surpreendente do que a imaginação humana. E como dizia Albert Einstein: “A imaginação é mais importante do que o conhecimento”. 

PAULO CESAR CAVAZIN
(Esta crônica foi publicada no Jornal Visão Empresarial Limeirense - editado pela ACIL - em setembro de 2011)

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Faço de TUDO para não me arrepender de NADA...

do que deixei de fazer.

Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais

 
Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.
Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.

1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim

“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.
“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.
“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.
“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.
“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.

3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.
“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.
“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos

“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.
“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.
“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz

“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.
“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.
“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.

Dica da especialista

“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.
“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.
De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.
Publicado em janeiro/2012.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Como as Almas Gêmeas se encontram...

Precisamos compreender que elas podem se unir de três formas: pela atração sexual, revivendo os vínculos karmicos ou seguindo as grandes leis cósmicas. A simples atração pode nos levar a viver de acordo com os principios em que a maioria o vivem, mas, o sucesso dessa união dependerá da harmonia ou discordância que a experiência revelar entre os caracteres de ambos. A união realizada sem a devida reflexão depende para sua felicidade, da pura sorte, e é tão rara quanto um lance feliz de dados. 
Sabemos que existe algo mais que a simples atração e quando somos instados a perceber que a nossa Alma Gêmea pode ter sido destinada pelo Karma e com a qual tenhamos estado unidos em vidas passadas e cuja chegada ficamos esperando, resta aí um perigo quando conhecemos algo mais do ocultismo, pois somos tentados a deixar de lado as forças simples, mas poderosas, recusando uma união que julgamos seja vulgar e comum, a espera de que o destino possa nos aproximar. Assim, afastar o inferior sem alcançar com isso o superior. 
 No Terceiro Plano, o dos ternos afetos, ela deve permitir que o amor flua sem obstáculo para todas as coisas, de maneira que, seja qual for a senda que venha o seu par, encontre sempre o amor em seu caminho e as portas abertas. Logo, ela deve elevar sua conciência até o mais alto plano em que seja capaz de funcionar, meditando nos mais elevados ideais que possa conceber; uma vez que se encontre nesse estado, ela deve meditar sobre as características que precisará ter o par para satisfazer suas necessidades.
Uma vez definidas essas características, até conseguir formar uma imagem muito clara em sua mente, então pode imaginar-se a sí próprio buscando e chamando, até que se faça ouvir pela própria insistência de seu esforço, até que uma alma, cuja natureza a tenha colocado no plano a que ele mesmo se elevou pela meditação, ouça o seu chamado e lhe responda. 
Quando semelhante união é realizada nos planos internos, seus efeitos se tornam visíveis na vida interna muito antes de ocorrer o encontro no plano manifesto. 
DION FORTUNE. 
A partir de Alberto Cabus. Grata!!

domingo, 8 de janeiro de 2012

ESTE ANO QUERO UM AMOR QUE SEJA VERDADEIRO


Via Lucia Mancini  no Facebook :
QUE SEJA DERRADEIRO
QUE SEJAFAZEIRO 
QUE ME DE CARINHO MANEIRO
E DEIXE O MUNDO MAIS INTEIRO, 
QUE MORDA MEU AMAGO,
COM DENTES DE LEITE ,
QUE MEXA COM MEU EU, 
E MEU EU , 
MEU DELEITE...
QUE FAZA O MEU OLHAR MAIS LINDO,
QUE ARRANQUE MEU MAIS BELO SORRISO,
MEU MELHOR EU...
UM AMOR
UM DELEITE 
UM SORRISO 
NA MINHA MENTE 
UM CORAÇAO QUE SENTE
UM CORPO QUE SE DESPERTE
UM OLHAR QUE NAO MENTE!
Miguel Benedykt
 A beleza do amor é que sempre nos chega do inesperado , assim de surpresa" by Fernando Sardinha
 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Amor é . . .


Uma pessoa enferma necessita de sexo, uma pessoa saudável ama, e amor é uma coisa totalmente diferente. E quando duas pessoas saudáveis se encontram, a saúde é multiplicada. Assim eles podem ser de ajuda um ao outro para o supremo. Eles podem ir juntos para o supremo, auxiliando um ao outro. Porém, a necessidade desaparece. Não é mais uma necessidade, não é mais uma dependência.

No Ocidente isso está acontecendo demais porque alguma coisa muito básica está sendo mal entendida. As pessoas acham que os relacionamentos são para quando elas estão felizes, quando estão bem. Quando algo dá errado - mesmo um problema físico - então porque se incomodar? Encontre outra mulher, ou outro homem! Isso me parece muito desumano. Se essa atitude permanecer, o amor não pode crescer. Então o que quer que você chame de amor não é nada senão sexo, porque amor significa que você se importa com a pessoa na saúde, na doença. Você cuida da pessoa. Quando a pessoa está amando - e às vezes a pessoa não está amando - assim também você tem cuidado. Você cuida da pessoa e você aceita todos os verões e invernos. Você aceita tudo que está na pessoa. Ela está saudável, ela está enferma, ela está envelhecendo, ela está jovem, ela está zangada, ela está furiosa - tudo é possível.

Osho.When The Shoe Fits

É preciso ter em mente estas três coisas: o amor de nível inferior é o sexo -- este é físico -- e o refinamento maior do amor é a compaixão. O sexo encontra-se abaixo do amor, a compaixão está acima dele; o amor fica exatamente no meio.

Bem pouca gente sabe o que é o amor. Noventa e nove por cento das pessoas, infelizmente, pensa que sexualidade é amor -- não é. A sexualidade é por demais animal; certamente, ela contém o potencial para transformar-se em amor, mas ainda não é amor, apenas potencial...

Se você se tornar consciente e alerta, meditativo, então o sexo poderá ser transformado em amor. E se a sua atitude meditativa tornar-se total, absoluta, o amor poderá ser transformado em compaixão. O sexo é a semente, o amor é a flor, compaixão é a fragrância.

Buda definiu a compaixão como sendo "amor mais meditação". Quando o seu amor não é apenas um desejo pelo outro, quando o seu amor não é apenas uma necessidade, quando o seu amor é um compartilhar, quando seu amor não é de um pedinte, mas de um imperador, quando o seu amor não está pedindo nada em troca, mas está pronto para dar apenas -- dar só pela total alegria de dar --, então, acrescente a meditação a ele, e a pura fragrância é exalada. Isso é compaixão; compaixão é o fenômeno mais elevado.

Osho Zen, Zest, Zip, Zap and Zing Chapter 3

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Natal

Estou preparando a minha árvore de Natal. Quero que ela seja viva, mas não quero que seja exterior. Eu a quero dentro de mim. Tenho medo das exterioridades. Elas nos condenam. Ando pensando que o silêncio do interior é mais convincente que o argumento da palavra.

Quero que minha árvore seja feita de silêncios. Silêncios que façam intuir felicidade, contentamento, sorrisos sinceros.

Neste Natal não quero mandar cartões. Tenho medo de frases prontas. Elas representam obrigação sendo cumprida. Prefiro a gratuidade do gesto, o improviso do texto, o erro de grafia e o acerto do sentimento. A vida é mais bonita no improviso, no encontro inesperado, quando os olhares se cruzam e se encontram.

Quero que minha árvore seja feita de realidades. Neste Natal quero descansar de meus inúmeros planos. Quero a simplicidade que me faça voltar às minhas origens. Não quero muitas luzes. Quero apenas o direito de encontrar o caminho do presépio para que eu não perca o menino Jesus de vista. Tenho medo de que as árvores muito iluminadas me façam esquecer o dono da festa.

Não quero Papai Noel por perto. Aliás acho essa figura totalmente dispensável! Pode ficar no Pólo Norte desfrutando do seu inverno. Suas roupas vermelhas e suas barbas longas não combinam com o calor que enfrentamos nessa época do ano. Prefiro a presença dos pastores com seus presentes sinceros.

Papai Noel faz muito barulho quando chega. Ele acorda o menino Jesus, o faz chorar assustado. Os pastores não. Eles chegam silenciosos. São discretos e não incomodam...
Os presentes que trazem nos recordam a divindade do menino que nasceu. São presentes que nos reúnem em torno de uma felicidade única. O ouro que brilha, o incenso que perfuma o ambiente e a mirra com suas composições miraculosas.

O papai Noel chega derrubando tudo. Suas renas indisciplinadas dispersam as crianças, reiram a paz dos adultos. Os brinquedos tão espalhafatosos retiram a tranquilidade da noite que deveria ser silenciosa e feliz. O grande problema é que não sabemos que a felicidade mais fecunda é aquela que acontece no silêncio.

É por isso que neste Natal eu não quero muita coisa. Quero apenas o direito de recolher o pequenino menino na manjedoura... Quero acolhê-lo nos braços, cantar-lhe canções de ninar, afagar-lhe os cabelos, apertar-lhe as bochechas, trocar-lhe as fraldas para que não tenha assaduras e dizer nos seus ouvidos que ele é a razão que me faz acreditar que a noite poderá ser verdadeiramente feliz.

Neste Natal eu não quero muito. Quero apenas dividir com Maria os cuidados com o pequeno menino. Quero cuidar dele por ela. Enquanto eu cuido dele, ela pode descansar um pouquinho ao lado de José. Ando desfrutando nos últimos dias o desejo mais intenso de que a vida vença a morte.

Talvez seja por isso que ando desejando uma árvore invisível. O único jeito que temos de vencer a morte é descobrindo a vida nos pequenos espaços. Assim vamos fazendo a substituição. Onde existe o desespero da morte eu coloco o sorriso da vida.
 Bibi Freitas
Abri meu facebook hoje com esta mensagem linda de Sam, meu amigo querido, Anand Sampurno. A Bibi, que o escreveu, colocou em palavras todas as emções que invadem meu coração a cada final de ano. Grata, Bibi e Sam!! Namastê.

sábado, 26 de novembro de 2011

Decisões egocêntricas, prejuizo de todos.

CASTANHA DO PARÁ: uma por dia, 1 ano a mais de saúde e juventude. Há 1 ano cheguei a comprar 1 quilo por R$ 25,00. Atualmente, aqui em Maceió, custa até R$ 75,00. as amendoeiras estão virando tamborete de amarrar jegue. Os defensores das florestas estão sendo mortos, os índios exterminados, a cura natural presenteada pela natureza eliminada. Dona Dilma teve seu câncer curado pela natureza. será que ela tem consciência disso será que os senhores cupins-ruralistas-parlamentares tem saúde mental para continuar gerindo nossas vidas?
A VOCÊS QUE ACHAM BOBAGEM A GENTE FICAR AQUI TENTANDO ARGUMENTAR QUE POLITICA DESENVLVIMENTISTA NÃO É CERTO POR QUE NÃO É ÉTICO:
O Poder é um virus que adoece as mentes mais brilhantes. Por que ele agarra o EGO e convence as pessoas de que elas seriam muito mais, muito melhores emais espertas que todos os outros seres viventes. Na verdade, o poder serve apenas para trazer infelicidade, tristeza, dor, mesmo a quem se coloca como dono do mundo e acima dos comuns.

Assistam, por favor, o Video do Globo ecologia deste sábado -
o bem comum: reserva do rio iratapuru (ap)
, e talvez vc compreendam, ou talvez possam sentir por que esse projeto energético do governo PTista é completamente irracional, desnecessário e ERRADO. Este video foi ao ar em 17/07/2010 e representado hoje. A castanheira significa o sustento de muitas famílias e é um exemplo de respeito entre o homem e o meio ambiente

 
    Sebastão Castanho.Castanheiro do Amapá.
 ( Você conhece o Projeto Jari?  A devastação da floresta para implantar outro projeto megalomano de um americano, iniciou-se em 1967. Nos últimos 50 anos, temos transformado a Amazônia num inferno.  )
Sem respeito ao individuo, à natureza, qualquer projeto , independente de fundamentação técnica, teórica e qualqeur justificativa intelectualmente plausível, é , simplesmente, ERRADO.
Sem ética, sem moral, sem caráter, sem respeito, sem amor, SIMPLESMENTE não serve, não presta, não é bom para o BRASIL por que não é bom para os brasileiros. TODOS!!
Enquanto os brasileiros poderosos não aceitarem que pstura ética envolve todas as decisões e só assim essa sujeira toda de corrupção e roubalheira será erradicada de nosso país, NADA , NENHUM PROJETO, NENHUMA DECISÃO tomada com base em egocentrismo será adequada ao desenvovimento do país que deveria ser o exemplo de dignificação da raça humana.
PORTANTO: a decisão de trabalhar em grupo nepótico para fortalecimento de estruturas de exploração, uso do bem ´comum e público em proveito próprio e em dtrimento de qualquer beneficio coletivo é SIM ROUBO.
Quando ambientalistas tentamos justificar e encontrar soluções menos danosas para os projetos nefastos, são tentativas desesperadas de proteger o futuro de nossos flhos e netos, dos BRASILEIROS.
Mas , mesmo assim, a fome de poder egocentrica desvirtua as justificativas e tenta ridicularizar tudo o que é proposto. e manipula as informações e montam uma estratégia midiática monstruosa para alimentar os egos de cada um. CRIAM uma massa monstruosa. Precisamos estar alertas. TODOS!!
 " Se acharmos meios de permitir que as pessoas se encontrem e trabalhem juntas, poderemos alcançar resultados melhores do que se trabalharmos separadamente".
 Elinor Ostrom
  (Los Angeles, 7 de agosto de 1933) é uma cientista política estadunidense.
Recebeu o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 2009, juntamente com Oliver Williamson, pela análise da governança econômica, especialmente dos bens comuns. Foi a primeira mulher a receber este prêmio.
Formada em ciência política pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, desenvolveu uma linha de pesquisa na área de bens comuns, influenciada pela nova economia institucional. Seu trabalho descreveu a formação de uma relação sustentável entre o homem e os ecossistemas, através de arranjos institucionais que se desenvolveram ao longo de milhares de anos.




Retarde o envelhecimento comendo uma castanha por dia

Uma castanha por dia, não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula,botar para fora possíveis substâncias tóxicas e viver maispor DIOGO SPONCHIATO
Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.

Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que ascastanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais daUniversidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas fi cam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.

O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal deAlzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.


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Retarde o envelhecimento

comendo uma castanha por dia
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1 castanha por dia......não mais do que isso,
garante as doses de selênio de que seu corpo precisa
para preservar cada célula,
botar para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais.
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Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.
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Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
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E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.
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O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
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tiróide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.
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Algumas pesquisas indicaram que o consumo de selênio está relacionado com uma redução no risco de câncer de próstata. Isto levou alguns analistas a recomendarem o consumo de castanhas-do-pará como uma medida preventiva. Estudos subsequentes sobre o efeito do selênio no câncer de próstata foram inconclusivos.
*
O chá da casca da castanheira-do-pará é usado na Amazonia para tratamento do fígado, e a infusão de suas sementes paraproblemas estomacais.
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É também muito usada pelos caboclos para clarear os cabelos. Colocam a resina pura nos fios, expondo-os ao sol por longo tempo. No corpo, mais propriamente nos seios e abdômen, aplica-se o seu óleo bruto em massagens, para evitar estrias e amaciar a pele, deixando-a suave e sedosa. *
Compare a castanha-do-pará com a Castanha portuguesa
*
*Comparamos 25 gramas de cada, o que equivale a
3 castanhas portuguesas e 6 castanhas-do-pará.
*
1 - Caloria
A castanha portuguesa é a melhor opção para quem precisa controlar o peso, já que contém 32 calorias. A castanha-do-pará soma 164.
2 - Cálcio
A castanha-do-pará oferece quase quatro vezes mais do mineral que fortalece o esqueleto — 40 miligramas —, contra apenas 11 da castanha portuguesa.
3 - Fósforo
Esse nutriente que garante disposição aparece muito mais na castanha-do-pará: 181 miligramas. Já a castanha portuguesa fica bem atrás, com 24 miligramas.
4 - Gorduras
A castanha-do-pará tem 16 gramas, contra 0,34 da castanha portuguesa, mas o bom é que são gorduras saudáveis, que protegem as artérias.
5 - Potássio
A portuguesa contém 178 miligramas desse nutriente que combate a hipertensão, um pouco mais do que a castanha-do-pará, com seus 164 miligramas.
6 - Ácido fólico
A vitamina que diminui o risco de tumores ganha um certo destaque na castanha portuguesa — são 9 microgramas, contra 5 da castanha-do-pará.
7 - Selênio
Esse potente mineral antioxidante aparece aos montes na castanha-do-pará — são 740 microgramas. A portuguesa, coitadinha, não contém quantidade que mereça ser mencionada.