domingo, 27 de novembro de 2011

CURE O MUNDO!

Heal The World 
 Michael Jackson

Think about the generations and to say we want to make it a betterworld for our children and our children's children. So that they knowit's a better world for them; and think if they can make it a better place.

There's a place in your heartAnd I know that it is loveAnd this place could be muchBrighter than tomorrow.And if you really tryYou'll find there's no need to cryIn this place you'll feelThere's no hurt or sorrow.There are ways to get thereIf you care enough for the livingMake a little space, make a better place.
Chorus:Heal the worldMake it a better placeFor you and for me and the entire human raceThere are people dyingIf you care enough for the livingMake a better place forYou and for me.

If you want to know whyThere's a love that cannot lieLove is strongIt only cares for joyful giving.If we try we shall seeIn this bliss we cannot feelFear or dreadWe stop existing and start livingThen it feels that alwaysLove's enough for us growingMake a better world, make a better world.
Chorus:Heal the worldMake it a better placeFor you and for me and the entire human race.There are people dyingIf you care enough for the livingMake a better place forYou and for me.
Bridge:And the dream we would conceived inWill reveal a joyful faceAnd the world we once believed inWill shine again in graceThen why do we keep strangling lifeWound this earth, crucify it's soulThough it's plain to see, this world is heavenlyBe God's glow.

We could fly so highLet our spirits never dieIn my heart I feelYou are all my brothersCreate a world with no fearTogether we'll cry happy tearsSee the nations turnTheir swords into plowsharesWe could really to get thereIf you cared enough for the livingMake a little space to make a better place.
Chorus:Heal the worldMake it a better placeFor you and for me and the entire human raceThere are people dyingIf you care enough for the livingMake a better place forYou and for me.
Refrain (2x)

There are people dying if you care enough for the livingMake a better place for you and for me.There are people dying if you care enough for the livingMake a better place for you and for me.
You and for me / Make a better placeYou and for me / Make a better placeYou and for me / Make a better placeYou and for me / Heal the world we live inYou and for me / Save it for our childrenYou and for me / Heal the world we live inYou and for me / Save it for our childrenYou and for me / Heal the world we live inYou and for me / Save it for our childrenYou and for me / Heal the world we live inYou and for me / Save it for our children 

Cure o Mundo


Pense sobre as gerações e diga que queremos fazer ummundo para nossos filhos e os filhos dos nossos filhos. Então esse dia eles saberão que têm um mundo melhor para eles; E pense se eles terão um melhor lugar.

Tem um lugar em seu coraçãoE eu sei que é amorE esse lugar poderia serMuito mais brilhante que amanhã E se você realmente tentarVerá que não tem motivos pra chorarNesse lugar você vai sentirQue não há dor ou mágoaTem jeitos de chegar láSe você se importa o suficiente com os vivosAbra um espaço Faça um lugar melhor
salve o mundoFaça dele um lugar melhorPra você e para mimE toda a raça humanaTem pessoas morrendoSe você se importa o suficiente com os vivosFaça do mundo um lugar melhorPara você e para mim
Se você quer saber porqueTem amor que não menteO amor é forteSó se importa com coisas alegresSe tentarmos, vamos verNa graça, não podemos sentirMedo ou pavorNós paramos de existir e começamos a viver
Parece que sempreO amor é suficiente pra nós crescermosEntão faça um mundo melhor Faça um lugar melhor
Cure o mundoFaça dele um lugar melhorPra você e para mimE toda a raça humanaTem pessoas morrendoSe você se importa o suficiente com os vivosFaça do mundo um lugar melhorPara você e para mim
E os sonhos que foram concebidos Irão revelar um rosto alegre E o mundo uma vez que acreditavamVai brilhar novamente em graçaEntão por que continuamos estrangulando a vidaMachucando a terra, crucificando sua almaApesar de ser fácil de verEsse mundo é divinoSeja o brilho de Deus
Nós podíamos voar tão altoNunca deixar nossos espíritos morreremEm meu coração, sinto que somos todos irmãosCrie um mundo sem medoJuntos choramos lágrimas de felicidadeVeja as nações transformarem suas espadas em arados
Nós podemos chegar láSe você se importasse o suficiente com os vivosAbra um espaçoPra fazer um lugar melhor Cure o mundo Faça dele um lugar melhor Pra você e euE toda a raça humanaTem pessoas morrendoSe você se importa o suficiente com os vivosFaça do mundo um lugar melhorPara você e para mim
Tem pessoas morrendoSe você se importa o suficiente com os vivosFaça do mundo um lugar melhorPara você e para mim
Para você e para mim

Conscientização Ambiental

Um povo, uma nação alcançará o quinto lugar no cenário político-econômico mundial, se e somente se: investir maciçamente em educação em todos os níveis, principalmente, em pesquisas científicas.
Faz-se necessário, repensar como governar e fazer leis. Perder-se o apego a paradigmas arcaicos, que acarretam à desinformação e ao medo do novo, do moderno, ousado.

Quando o inglês navegador Thomas Cook, em meados de 1770, desbravou os oceanos em direção à Oceania e à Ásia, não amedrontou-se em passar mais de dois anos navegando, mas sim revolucionou a Cartografia e descobriu a Nova Zelândia e a Austrália, ou em 1945, quando a Alemanha fora arrasada por duas guerras mundiais, não esquivou-se do trabalho e a Ex-Alemanha Ocidental, apoiada pelos Estados Unidos, recuperou bibliotecas, escolas, universidades e hoje, é considerada a primeira potência exportadora de tecnologias limpas.

De 7 a 18 de Dezembro de 2009, fora realizada a conferência mundial da ONU sobre o Meio Ambiente, na Dinamarca, mais de 120 países estiveram presentes, durante onze dias, mais de 10.000 pessoas, quotidianamente, discutiam sobre o futuro do planeta. Os cientistas apresentaram idéias brilhantes de como salvar o meio ambiente das catástrofes naturais decorrentes do aquecimento global e das mudanças climáticas. Governos como: da Alemanha, Inglaterra; Suécia e Finlândia apoiam as ciências aliadas às indústrias, isto é, antes de se fazer uma lei, são realizadas avaliações legislativas, para que as leis ambientais se adequem aos anseios da sociedade e funcionem na prática, elevando a qualidade de vida dos indivíduos. Além do que, há incentivos fiscais para não poluição, ou seja, o princípio do poluidor pagador, quem polui paga e quem protege o meio ambiente recebe subsídios, como é o caso das energias renováveis, como energia solar e eólica, livres de emissões de gás carbônico.

Não apenas países ditos do primeiro mundo têm esta consciência ambiental, mas nações como a Índia e o México incentivam a certificação do CO2 (Comércio de gás carbônico, o direito a poluir é pago) e além do que investem em transportes férreos abastecidos por energias renováveis, não poluentes, que evitam os congestionamentos de trânsito e emissões de gases.

Existe também a energia que vem dos mares, e não é aquela que jorra „acidentalmente“ centenas de litros de petróleo e sim aquela que vem com a força das ondas ou que giram as turbinas eólicas. Estas formas de energia sustentável, não violam os direitos humanos, nem ferem a Constituição expulsando mais de 50.000 pessoas entre elas, índios e nem desmata 500 km. Em 2050, os índios brasileiros serão vistos apenas em fotos.

O futuro chegou, o Brasil já sofre com as mudanças climaticas, sejam as secas, altas temperaturas, chuvas torrenciais, enchentes, deslizamentos de terras, ciclones, etc. Catástrofes estas que são fatais e ameaçadoras tanto para o hoje, quanto para o amanhã e o país não está preparado para os desastres naturais, porque não tem a cultura, da prevenção, da precaução.
É chegada a hora de despertar, de tomar decisões, medidas, exercer a democracia participativa em prol do meio ambiente. O futuro é a chance que se tem no presente e deve ser aproveitada de forma sustentável para a garantia da vida digna e saudável das presentes e futuras gerações.

Ruth Pessoa Gondim é PhD em Direito Europeu Ambiental na Alemanha e na Áustria e também é autora do livro "Implementacao do Direito Ambiental".

Texto reprduzdo a partir do  http://www.brasilecologico.net/

sábado, 26 de novembro de 2011

Uma noite com os potós


                 Todo cuidado foi pouco.  Depois de três anos ilesa fui, finalmente, batizada pelos potós de Oeiras. Morria de medo. Via todo mundo aparecer com queimaduras horrorosas, por isso, tomava o maior cuidado. Antes de dormir, sacodia todos os tecidos, apagava a luz muito antes de entrar no quarto, jamais parava embaixo de luz branca nem na praça nem no Café Oeiras.                 A moradia á Praça das Vitórias era tranquila.  Costumo meditar de manhã cedinho, no silêncio da madrugada. Esse horário sempre me pareceu mais apropriado para entrar em contato com o Divino.  E todos os dias, a esta época do ano, mal amanhecia o dia, apareciam novas histórias de queimaduras imensas. Tudo serviço dos insetinhos rubro-negros.  As queimaduras , tal como os alto-falantes da Igreja Matriz e os fuxicos da política me pareciam parte integrante da vida de todo oeirense.  


                Foi ali, à Praça das  Vitórias que recebi o referido batismo. Recebi uma queimadura de potó na face. Senti o queimar logo depois do horário do terço. Corri ao banheiro, embebi um algodão em  Leite de Colônia e limpei suavemente.  Temia espalhar o “mijo”  e queimar o rosto inteiro. Mas o ardor continuava. Lavei com sabão neutro... o ardor continuava. Em minutos aparecera  um vinco vermelho e o pavor do potó aumentava.   Resolvi procurar por toda a casa de onde teria vindo aquele agressor. Encontrei três espécimes sobre minha mesa de trabalho.  Aprisionei-os sob um copo de vidro na mesa ao lado do computador e decidi observar com uma lupa o comportamento deles  aprisionados. Pulavam e tentavam subir para a luz.  Tinham asinhas fininhas e transparentes.  Um era pequeno, parecia marrom e  não tinha asas. Dois eram maiores, listadinhos de vermelho e preto e gordinhos. 


                Não conseguiria mesmo dormir por causa da queimadura e do medo.  Passei a noite a observar. Num certo momento, os dois potós gordinhos começaram a coçar as costas cabeludinhas e derrubaram as assas. Depois disso começaram a diminuir de tamanho. Deduzi que estavam expelindo o liquido contido nos anéis do abdome.   A internet do  Walmauri, àquela época, só me permitia mesmo trabalhar após a meia noite. Escolhi os três potós para me acompanhar nas pesquisas da madrugada. Descobri , na pesquisa, que potós comem de tudo.  São polífagos. Alimentam-se de matéria orgânica em decomposição e de pequenos insetos também. O liquido que excretam causa coceira e ulcerações. É um ácido. Quando a gente coça, as bactérias embaixo das unhas (por mais que se lavem as mãos, elas existem) espalham o ácido que, queima e fere e infectam.  As ulcerações  crescem por causa da coceira. Minha mania, herdada de minha mãe, de usar Leite de Colônia para limpar a pele foi que me salvou da queimadura no rosto.  Certamente o álcool amenizou o efeito do ácido e o ácido bórico eliminou boa parte das bactérias que viriam contaminar a queimadura.
                Ao amanhecer, horário da minha meditação e oração, a vermelhidão estava praticamente desaparecida. Eu havia encontrado algumas explicações ótimas e uma dica fundamental:  os insetos são atraídos por luz branca. Uma boa maneira de mantê-los afastados de casa é ter lâmpadas de luz amarela no interior e afastada uns 15 a 20 metros das janelas, iluminação com luz branca.
               E : quando sentir que um potó caiu sobre você, não coce. Umedeça o local atingido com algodão embebido em água de colônia ou perfume, lave com sabão neutro e sossegue.

Decisões egocêntricas, prejuizo de todos.

CASTANHA DO PARÁ: uma por dia, 1 ano a mais de saúde e juventude. Há 1 ano cheguei a comprar 1 quilo por R$ 25,00. Atualmente, aqui em Maceió, custa até R$ 75,00. as amendoeiras estão virando tamborete de amarrar jegue. Os defensores das florestas estão sendo mortos, os índios exterminados, a cura natural presenteada pela natureza eliminada. Dona Dilma teve seu câncer curado pela natureza. será que ela tem consciência disso será que os senhores cupins-ruralistas-parlamentares tem saúde mental para continuar gerindo nossas vidas?
A VOCÊS QUE ACHAM BOBAGEM A GENTE FICAR AQUI TENTANDO ARGUMENTAR QUE POLITICA DESENVLVIMENTISTA NÃO É CERTO POR QUE NÃO É ÉTICO:
O Poder é um virus que adoece as mentes mais brilhantes. Por que ele agarra o EGO e convence as pessoas de que elas seriam muito mais, muito melhores emais espertas que todos os outros seres viventes. Na verdade, o poder serve apenas para trazer infelicidade, tristeza, dor, mesmo a quem se coloca como dono do mundo e acima dos comuns.

Assistam, por favor, o Video do Globo ecologia deste sábado -
o bem comum: reserva do rio iratapuru (ap)
, e talvez vc compreendam, ou talvez possam sentir por que esse projeto energético do governo PTista é completamente irracional, desnecessário e ERRADO. Este video foi ao ar em 17/07/2010 e representado hoje. A castanheira significa o sustento de muitas famílias e é um exemplo de respeito entre o homem e o meio ambiente

 
    Sebastão Castanho.Castanheiro do Amapá.
 ( Você conhece o Projeto Jari?  A devastação da floresta para implantar outro projeto megalomano de um americano, iniciou-se em 1967. Nos últimos 50 anos, temos transformado a Amazônia num inferno.  )
Sem respeito ao individuo, à natureza, qualquer projeto , independente de fundamentação técnica, teórica e qualqeur justificativa intelectualmente plausível, é , simplesmente, ERRADO.
Sem ética, sem moral, sem caráter, sem respeito, sem amor, SIMPLESMENTE não serve, não presta, não é bom para o BRASIL por que não é bom para os brasileiros. TODOS!!
Enquanto os brasileiros poderosos não aceitarem que pstura ética envolve todas as decisões e só assim essa sujeira toda de corrupção e roubalheira será erradicada de nosso país, NADA , NENHUM PROJETO, NENHUMA DECISÃO tomada com base em egocentrismo será adequada ao desenvovimento do país que deveria ser o exemplo de dignificação da raça humana.
PORTANTO: a decisão de trabalhar em grupo nepótico para fortalecimento de estruturas de exploração, uso do bem ´comum e público em proveito próprio e em dtrimento de qualquer beneficio coletivo é SIM ROUBO.
Quando ambientalistas tentamos justificar e encontrar soluções menos danosas para os projetos nefastos, são tentativas desesperadas de proteger o futuro de nossos flhos e netos, dos BRASILEIROS.
Mas , mesmo assim, a fome de poder egocentrica desvirtua as justificativas e tenta ridicularizar tudo o que é proposto. e manipula as informações e montam uma estratégia midiática monstruosa para alimentar os egos de cada um. CRIAM uma massa monstruosa. Precisamos estar alertas. TODOS!!
 " Se acharmos meios de permitir que as pessoas se encontrem e trabalhem juntas, poderemos alcançar resultados melhores do que se trabalharmos separadamente".
 Elinor Ostrom
  (Los Angeles, 7 de agosto de 1933) é uma cientista política estadunidense.
Recebeu o Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel de 2009, juntamente com Oliver Williamson, pela análise da governança econômica, especialmente dos bens comuns. Foi a primeira mulher a receber este prêmio.
Formada em ciência política pela Universidade da Califórnia em Los Angeles, desenvolveu uma linha de pesquisa na área de bens comuns, influenciada pela nova economia institucional. Seu trabalho descreveu a formação de uma relação sustentável entre o homem e os ecossistemas, através de arranjos institucionais que se desenvolveram ao longo de milhares de anos.




Retarde o envelhecimento comendo uma castanha por dia

Uma castanha por dia, não mais do que isso, garante as doses de selênio de que seu corpo precisa para preservar cada célula,botar para fora possíveis substâncias tóxicas e viver maispor DIOGO SPONCHIATO
Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.

Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que ascastanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais daUniversidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.

E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas fi cam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.

O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal deAlzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
tireóide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.


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Retarde o envelhecimento

comendo uma castanha por dia
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1 castanha por dia......não mais do que isso,
garante as doses de selênio de que seu corpo precisa
para preservar cada célula,
botar para fora possíveis substâncias tóxicas e viver mais.
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Cabe na palma da sua mão, e ainda sobra um espaço e tanto, a arma que vai superproteger as unidades microscópicas do seu organismo. Em segundos, ao mastigar uma única castanha-do-pará, você recarregará os níveis de um mineral extremamente importante para uma vida longa e saudável: o selênio. A pequena oleaginosa repõe a quantidade do nutriente necessária para dar combate ao envelhecimento celular, causado pela formação natural daquelas incansáveis moléculas que danificam as células, os radicais livres.
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Um estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, atesta que a ingestão diária de duas castanhas-do-pará recentemente rebatizadas castanhas-do- brasil eleva em 65% o teor de selênio no sangue. Mas provavelmente os neozelandeses não usaram o legítimo produto brasileiro. Ora, nós somos sortudos. É que as castanhas produzidas no Norte e no Nordeste do país são tão ricas em selênio que bastaria uma unidade para tirar o mesmo proveito. A recomendação é de que um adulto consuma, no mínimo, 55 microgramas por dia, diz a nutricionista Bárbara Rita Cardoso, pesquisadora do Laboratório de Minerais da Universidade de São Paulo. E com uma unidade da nossa castanha já é possível encontrar bem mais do que isso de 200 a 400 microgramas do bendito selênio. Aliás, o limite de consumo diário do mineral é de 400 microgramas, portanto, não vá com muita fome ao pote. No caso de uma criança, meia castanha seria suficiente, afirma Silvia Cozzolino, presidenta da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição.
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E por que toda essa fama do selênio? Ele é essencial para acionar enzimas que combatem os radicais livres, responde Christine Thomson, a pesquisadora neozelandesa que investigou as propriedades da castanha. O selênio se liga a algumas proteínas já existentes em nosso corpo para formar essas enzimas antioxidantes, descreve, completando, Bárbara Cardoso. Na ausência dele, as tais enzimas ficam sem atividade e, então, deixam de combater os radicais e ainda desguarnecem as defesas do organismo.
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O mineral da castanha também teria um papel especial na proteção do cérebro. É que, com essa capacidade de acabar com a farra dos radicais livres, as células nervosas seriam preservadas, evitando o surgimento de doenças neurodegenerativas com a idade. Justamente por isso, a pesquisadora Bárbara Rita Cardoso começa a estudar os possíveis benefícios do selênio em portadores do mal de Alzheimer. A gente desconfia que nesses pacientes os radicais façam maiores estragos, diz ela.
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tiróide também funciona melhor na presença do selênio, acrescenta Christine Thomson. Isso porque, se não houver esse elemento, ela não consegue produzir direito seus célebres hormônios. O mineral também está intimamente associado à capacidade de o organismo se livrar de substâncias tóxicas, ajudando-o inclusive a expulsar possíveis metais pesados que se alojam nas células.
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Algumas pesquisas indicaram que o consumo de selênio está relacionado com uma redução no risco de câncer de próstata. Isto levou alguns analistas a recomendarem o consumo de castanhas-do-pará como uma medida preventiva. Estudos subsequentes sobre o efeito do selênio no câncer de próstata foram inconclusivos.
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O chá da casca da castanheira-do-pará é usado na Amazonia para tratamento do fígado, e a infusão de suas sementes paraproblemas estomacais.
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É também muito usada pelos caboclos para clarear os cabelos. Colocam a resina pura nos fios, expondo-os ao sol por longo tempo. No corpo, mais propriamente nos seios e abdômen, aplica-se o seu óleo bruto em massagens, para evitar estrias e amaciar a pele, deixando-a suave e sedosa. *
Compare a castanha-do-pará com a Castanha portuguesa
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*Comparamos 25 gramas de cada, o que equivale a
3 castanhas portuguesas e 6 castanhas-do-pará.
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1 - Caloria
A castanha portuguesa é a melhor opção para quem precisa controlar o peso, já que contém 32 calorias. A castanha-do-pará soma 164.
2 - Cálcio
A castanha-do-pará oferece quase quatro vezes mais do mineral que fortalece o esqueleto — 40 miligramas —, contra apenas 11 da castanha portuguesa.
3 - Fósforo
Esse nutriente que garante disposição aparece muito mais na castanha-do-pará: 181 miligramas. Já a castanha portuguesa fica bem atrás, com 24 miligramas.
4 - Gorduras
A castanha-do-pará tem 16 gramas, contra 0,34 da castanha portuguesa, mas o bom é que são gorduras saudáveis, que protegem as artérias.
5 - Potássio
A portuguesa contém 178 miligramas desse nutriente que combate a hipertensão, um pouco mais do que a castanha-do-pará, com seus 164 miligramas.
6 - Ácido fólico
A vitamina que diminui o risco de tumores ganha um certo destaque na castanha portuguesa — são 9 microgramas, contra 5 da castanha-do-pará.
7 - Selênio
Esse potente mineral antioxidante aparece aos montes na castanha-do-pará — são 740 microgramas. A portuguesa, coitadinha, não contém quantidade que mereça ser mencionada.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Banda instrumental Nou Jazz com novo show no restaurante Trilha do Mar, 26 de novembro de 2011 

 

 Mais que uma banda, o Nou Jazz é um projeto que traz para o cenário cultural alagoano um convite para apreciação da música instrumental além do puro jazz.


O nome nasceu como uma alusão aos estilos jazzísticos consagrados, tais como o Cool Jazz e o New Jazz. Entretanto, antes de ser uma negação à clara influência jazzística de seus componentes, o projeto utiliza o mesmo princípio do Jazz Fusion ao unir diferentes características na mesma música. A prática consiste em misturar elementos e técnicas do jazz à outros estilos musicais como samba, bossa nova, pop, flamenco e algumas vertentes do rock para consolidar uma musicalidade própria, em que todos os participantes contribuam no processo criativo.

Para maior aproximação e entendimento do público à essa nova tendência, o grupo apresenta temas de melodias nacional e internacional conhecidas popularmente.

Os integrantes da banda são músicos que se destacam pela versatilidade demonstrada em apresentações na noite maceioense, são eles: Artur Pontes (sax) João Rafael (violão e guitarra), Victor Borges (teclados) e Heleno Silva (bateria).

O projeto Nou Jazz foi idealizado pelo músico Artur Pontes, formado pela Universidade Federal de Alagoas. A realização é uma parceria com a YbY produções com apoio cultural do IZP e patrocínio de empresas apoiadoras da arte e da cultura alagoanas.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

Música . . . Músico . . .


Vivo a repetir que a música é meu outro idioma. As línguas, estou certa, comunicam menos.
A composição harmoniosa de silêncios e sons, na beleza que transmitem, é o que me leva vida a frente, a encarar as situações complicadas. As lágrimas que a Solar do Leo Gandelman, a Insensatez de Tom Jobim, o Bim Bom do João Gilberto, O Palco de Gil, a Pétala de Djavan, o Passaredo de Chico ... o sax de Artur ... o universo musical que me alimenta é imenso. 
Que bom que estou Brasileira. 
Queridos amigos músicos!! Obrigada por me ajudarem a viver esta vida com mais leveza.
E será através da harmonização dos sons que este planeta conseguirá vibrar Um com o Universo.
Através de meu filho, Artur Pontes, desejo a cada um de vocês, queridos amigos, um FELIZ DIA DO MÚSICO.

domingo, 20 de novembro de 2011

Sannyas: uma experiência do dia-a-dia



( retirado do site OSHO CONEXÃO BRASIL)



                    "Nos meus 22 anos de sannyas, talvez a pergunta mais embaraçosa que me fizeram várias vezes durante esse período foi: "O que é ser sannyasin?"
                    E, quando eu procurava encontrar uma definição definitiva no próprio Osho, ficava ainda mais confuso, pois a sua maestria principal está justamente em não permitir que nos apeguemos às suas palavras.
                    Assim, há alguns dias, talvez fazendo o que desde o início era justamente a intenção do Osho, resolvi jogar fora todas as definições e verificar o que significa, no fundo do meu ser, e não nos arquivos de minha memória, eu ser um sannyasin.
                    Descobri que, para mim, ser sannyasin significa ter uma motivação bastante intensa de penetrar cada vez mais o agora, sem as interferências de pensamentos desnecessários. É claro que essa definição de sannyas é bem pessoal, e, pelo que percebo, no sannyas tudo é muito pessoal. Assim, não existem regras gerais, orientações gerais, condutas gerais. Estar no agora e fluir a partir dele implica em não seguir conceitos predeterminados, pois conceitos são pensamentos que, como todos os pensamentos, não nos permitem estar no agora.
                    Essa individualidade que o sannyas desencadeia faz com que, às vezes, eu não sinta pontos em comum com alguns sannyasins, e, por vezes, sinta sintonia com pessoas que não têm afinidade com Osho, mas que, mobilizadas pela leitura de livros como "O Poder do Agora", de Eckhart Tolle, ou de outros iluminados, estão realmente dispostas a deixar de valorizar os próprios julgamentos e conceitos mentais e a penetrar na serenidade de estarem verdadeiramente atentas a si mesmas no agora.
                    Para mim, ser sannyasin tem um outro elemento, que é o encanto que eu sinto pelo Osho. Parece que esse encanto me desencadeia a receptividade ao amor do Osho, o que me dá uma sensação de preenchimento interior que me impulsiona a prosseguir com entusiasmo em minhas práticas de meditação diária e a tentar aproveitar o máximo possível as situações do cotidiano para intensificar a minha percepção do mundo e de mim mesmo no momento presente.
                    Olhando para trás, vejo o quanto estou mais atento ao agora e vejo quantas lindas transformações essa atenção desencadeou em meu universo interior nesses 22 anos de sannyas. Esse reconhecimento me motiva a prosseguir em meu caminho, que não é igual ao de ninguém, pois, felizmente, cada um tem o seu."

                                                                                            Swami Anand Nisargan

sábado, 19 de novembro de 2011

O calcanhar-de-aquiles da América Latina

 


Por Ricardo Abramovay*
A América Latina e a África Subsaariana são as duas regiões do mundo cujos recursos materiais, energéticos e bióticos superam o montante necessário de terra e água para a produção do que consomem e para a absorção dos resíduos gerados por sua oferta de bens e serviços. Ou, para usar os termos dos especialistas, sua biocapacidade é maior que sua pegada ecológica. Esse trunfo tem sido um vetor decisivo no crescimento recente dos dois continentes. No entanto, a pressão sobre os ecossistemas é tão grande que, se não houver mudança de rumo, a relação entre pegada ecológica e biocapacidade fatalmente vai-se inverter.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e a Rede Mercosul (Rede Acadêmica de pesquisas econômicas para a América Latina) acabam de publicar os resultados de um vasto levantamento sobre o grau de eficiência com que se usam os recursos dos quais depende a reprodução das sociedades latino-americanas. O estudo se intitula Eficiencia en el uso de los recursos en América Latina e está disponível em aqui. Da Rio 92 para cá, houve avanços importantes nas fontes renováveis de energia (sobretudo no Paraguai e no Brasil com Itaipu e o etanol), no surgimento de planejamento socioambiental em vários níveis, na redução dos rejeitos orgânicos na água e, desde meados da última década, na redução do desmatamento. Ainda assim, o quadro geral é preocupante.
O ponto de partida do relatório é o processo de primarização da economia latino-americana. Em plena era do conhecimento, os bens primários, que correspondiam a 42% das exportações latino-americanas em 1998, atingiram 53% do total, em 2008. No Brasil, o aumento proporcional foi ainda maior, passando de 20% a 35% no período. Uma das mais importantes consequências desse processo é que o acúmulo de divisas decorrente das exportações contribui para valorizar as moedas locais, barateia as importações e, por aí, desestimula o avanço da indústria. Primarização e desindustrialização caminham juntas.

Mas a primarização não compromete o conjunto da indústria e, sim, prioritariamente, aquelas com maior conteúdo de inteligência e inovação. Cresce, na estrutura industrial da América Latina, a proporção dos produtos com alto potencial contaminante, um parâmetro internacional aplicado no Brasil pela equipe liderada por Carlos Eduardo Young, do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea), um dos autores do relatório do Pnuma.

A participação desse tipo de indústria durante os anos 1990 estava em queda. Na última década, porém, quase 40% da indústria do Brasil e da Argentina eram de alto potencial contaminante. Entre 1998 e 2007, esses setores cresceram nada menos que 230% na América Latina, ao mesmo tempo que a indústria como um todo sofre um retrocesso generalizado.
Outra dimensão assustadora da inserção global da economia latino-americana é revelada quando se comparam as mudanças líquidas nas áreas florestais pelo mundo. Enquanto na Europa, na América do Norte e na Ásia (aí somente na última década) as áreas florestais se ampliam — muitas vezes por meio de plantações arbóreas homogêneas, que reduzem a biodiversidade, é verdade —, na África e na América Latina elas continuam encolhendo. Apesar da redução do ritmo do desmatamento na última década, a África e a América Latina são hoje o grande reservatório de florestas em que a economia da destruição da natureza — e não a do conhecimento — continua esmagadoramente dominante.
Mas não é só por sua inserção internacional que a América Latina se distancia do desenvolvimento sustentável. É também nos padrões de consumo doméstico. No México, por exemplo, aumenta de maneira constante o fluxo de materiais dos quais depende a vida econômica (esses dados não existem para o Brasil). Considerando-se apenas os combustíveis fósseis, os minerais, os materiais de construção e a biomassa, o consumo per capita dos mexicanos foi de 7,4 para 11,2 toneladas anuais entre 1970 e 2003. Nesse total, a importância da biomassa é constante, e a dos materiais não bióticos, crescente, o que amplia os impactos da economia sobre os ecossistemas.

A América Latina está cada vez mais distante da tão almejada desmaterialização da vida econômica, que é o traço fundamental da era da informação e do conhecimento. A transição para a economia verde supõe uma nova divisão internacional, não do trabalho, mas do próprio uso dos ecossistemas. Quando surgir a macroeconomia do desenvolvimento sustentável, um de seus pilares consistirá em sinalizar para a sociedade global que é apenas aparente a abundância de recursos concentrados em determinadas regiões e que o sentido social de seu uso deve ser mais importante que a renda que, durante algum tempo, esses recursos são capazes de gerar.
*Professor do Departamento de Economia e do Instituto de Relações Internaciona

Milionários Indignados

Goldman Sachs: como criar uma crise e governar o mundo

Muitos dos homens que fabricaram o desastre foram chamados agora para tomar as rédeas de postos chaves e com a missão de reparar, ao custo do bem estar da população, as consequências dos calotes que eles mesmos produziram. O banco de investimentos Goldman Sachs conseguiu uma façanha pouco frequente na história política mundial: colocar os seus homens na direção dos governos europeus e do banco que rege os destinos das políticas econômicas da União Europeia. Mario Draghi, o atual presidente do BC Europeu, Mario Monti, presidente do Conselho Italiano, Lukas Papademos, o novo primeiro ministro grego, todos pertencem à galáxia do Goldman Sachs. O artigo é de Eduardo Febbro.

A história poderia satisfazer a todas as expectativas dos adeptos das teorias da conspiração: onde está o poder mundial? A resposta cabe num nome e num lugar: na sede do banco de investimentos Goldman Sachs. O banco estadunidense conseguiu uma façanha pouco frequente na história política mundial: colocar os seus homens na direção dos governos europeus e do banco que rege os destinos das políticas econômicas da União Europeia. Mario Draghi, o atual presidente do Banco Central Europeu, Mario Monti, o presidente do Conselho Italiano que substituiu a Silvio Berlusconi, Lukas Papademos, o novo primeiro ministro grego, todos pertencem à galáxia do Goldman Sachs.

Desses três responsáveis, dois, Monti e Papademos, formam o anexo avançado da política pela tecnocracia econômica, pertencem à rede que o Goldman Sachs teceu no Velho Continente e, em graus diversos, participaram nas mais truculentas operações ilícitas orquestradas pela instituição estadunidense. Além do mais, não são os únicos. Pode-se também mencionar Petros Christodoulos, hoje à frente do organismo que administra a dívida pública grega e que no passado recente foi presidente do Banco Nacional da Grécia, a quem o Goldman Sachs vendeu o produto financeiro hoje conhecido como “swap” e com o qual as autoridades gregas e o Goldman Sachs orquestraram a maquiagem das contas gregas.

O dragão que protege os interesses de Wall Street conta com homens chave nos postos mais decisivos, e não só na Europa. Henry Paulson, ex presidente do Goldman Sachs, foi em seguida nomeado Secretário do Tesouro estadunidense, ao passo que William C. Dudley, outro alto funcionário do Goldman Sachs, é o atual presidente do Federal Reserve de Nova York. Mas o caso dos responsáveis europeus é mais paradigmático. A palma de ouro quem leva é Mario Draghi, o atual presidente do Banco Central Europeu, que foi vice presidente do Goldmann Sachs para a Europa entre os anos 2002 e 2005.

Neste posto, Draghi teve um desempenho mais do que ambíguo. O título de seu cargo era “empresas e dívidas soberanas”. Precisamente nesse cargo Draghi teve como missão vender o produto incendiário “swap”. Este instrumento financeiro é um elemento determinante no ocultamento das dívidas soberanas, quer dizer, na maquiagem das contas gregas. Esse engodo foi a astúcia que permitiu que a Grécia se qualificasse para fazer parte da zona do euro. Tecnicamente e com o Goldmann Sachs como operador, tratou-se de então de transformar a dívida externa da Grécia numa dívida em euros. Com isso, a dívida grega desapareceu dos balanços negativos e o Goldmann Sachs ganhou uma vultuosa comissão.

Depois, em 2006, o banco vendeu parte desse pacote de swaps ao principal banco comercial do país, o Banco Nacional da Grécia, dirigido por outro homem do Goldmann Sachs, Petros Christodoulos, ex trader do Goldmann Sachs e...atualmente diretor do organismo de gestão da dívida da Grécia, que o mesmo e os já mencionados contribuíram para primeiro mascarar e depois, incrementar. Mario Draghi tem um histórico pesado. O ex presidente da República italiana Francesco Cossiga acusou Draghi de ter favorecido o Goldmann Sachs em contratos importantes, quando Draghi era diretor do Tesouro e a Itália estava em pleno processo privatizador.

O certo é que o agora presidente do Banco Central Europeu aparece massivamente indicado como o grande vendedor de swaps em toda a Europa.

Nesse entrevero de falsificações surge o chefe do executivo grego, Lukas Papademos. O primeiro ministro foi governador do Banco Central grego entre 1994 e 2002. Esse é precisamente o período em que o Sachs foi cúmplice de ocultamento da realidade econômica grega e, enquanto responsável pela entidade bancária nacional, Papademos não podia ignorar o engodo que estava montando. As datas em que o cargo coincidem com a operação da montagem. Na lista de notáveis Mario Monti o segue. O atual presidente do Conselho Italiano foi conselheiro internacional do Goldmann Sachs desde 2005.

Em resumo, muitos dos homens que fabricaram o desastre foram chamados agora para tomar as rédeas de postos chaves e com a missão de reparar, ao custo do bem estar da população, as consequências dos calotes que eles mesmos produziram. Não cabe dúvida de que existe o que os analistas chamam de “um governo Sachs europeu”.

O português Antonio Borges dirigiu até há pouco – acaba de renunciar – o Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional. Até 2008, Antonio Borges foi vice presidente do Goldmann Sachs. O desaparecido Karel Van Miert – Bélgica – foi Comissário Europeu da Competição e também um quadro do Goldmann Sachs. O alemão Ottmar Issing foi sucessivamente presidente do Bundesbank europeu, conselheiro internacional do Sachs e membro do Conselho de Administração do Banco Central Europeu. Peter O’Neill é outro homem do esquema: presidente do Goldmann Sachs Asset Management, O’Neill, apelidado de “o guru” do Goldmann Sachs, é o inventor do conceito de BRICS, o grupo de países emergentes composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O’Neill é acompanhado por outro peso pesado, Peter Sutherland, ex presidente do Goldmann Sachs Internacional, membro da seção “Europa” da Comissão Trilateral – o mesmo que Lukas Papademos – ex integrante da Comissão de Competição na União Europeia, Procurador Geral da Irlanda e mediador influente no plano que culminou com o resgate da Irlanda.

Alessio Rastani tem toda razão. Este personagem que se apresentou perante o BC como um trader disse há algumas semanas: “os políticos não governam o mundo. O Goldmann Sachs governa o mundo”. Sua história é exemplar, de jogo duplo, como as das personalidades e carreiras dos braços mundiais do Goldmann Sachs. Alessio Rastani disse que ele era um trader londrino, mas que depois se descobriu que trader não era e poderia ser parte do Yes Men, um grupo de ativistas que, através da caricatura e da infiltração na mídia, denunciam o liberalismo.

Entrará para as páginas da história mundial da impunidade a figura desses personagens. Empregados por uma firma estadunidense, eles orquestraram um dos maiores calotes já conhecidos, cujas consequências hoje estão sendo pagas. Foram premiados com o timão da crise que eles produziram.

Tradução: Katarina Peixoto