segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A EPÍFISE E O MECANISMO DA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA

Há uns 17 anos recebi um presente através de minha querida Dra. Irisdelma - endocrinologista, médica espírita, que me emprestou uma apostila que falava da glândula pineal e a ligação do corpo físico ao mundo espiritual através desta. Graças a esta informação, eu me neguei a seguir as orientações da medicina tradicional por conta de um suposto espessamento ao redor da hipófise. Tive convicção de que minhas dores de cabeça e tudo o que resultava delas era consequência de minha mediunidade. Meditação e homeopatia reverteram o processo que teria me levado a uma passagem prematura. Sei que a espiritualidade me proporcionou esse presente. Imensamente grata, passo a divulgar as informações que seguem, compiladas a partir de blogs e trabalhos de amigos e irmãos queridos. As fontes dos textos cito no final de cada um deles.
_/\_


Josevita



epifise


SISTEMA NERVOSO O sistema nervoso é considerado como dois sistemas: o Sistema Nervoso Central e o Sistema Nervoso Periférico. O Sistema Nervoso Central envolve o cérebro e a medula espinhal. É a parte do sistema nervoso que processa as informações. O Sistema Nervoso Periférico inclui todos os nervos fora do Sistema Nervoso Central, e é a parte do sistema nervoso que recebe as informações 

(Fig1). image
image image image
 image
O Sistema Nervoso tem por função a percepção, recepção e transmissão dos estímulos a diversas partes do corpo através do sistema nervoso que se conduzem os estímulos energéticos vindos do espírito para o corpo (Fig. 2).
O sistema nervoso se entrosa e se entrelaça com a atuação do comando endócrino, na distribuição de toda a energia que desce do perispírito para o corpo físico (Fig.3). DUPLO ETÉRICOCHACRASCORPO FÍSICOPLEXOS NERVOSOSPERISPÍRITOCENTROS DE FORÇAESTÍMULOS ENERGÉTICOS DO ESPÍRITO AO CORPO FÍSICOEstímulos energéticos Vindos do espíritoEstímulos energéticosMetabolizados ChacraNádhisSistema NervosoSistema EndócrinoSangue
Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3


AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS


Glândulas são órgãos que tem como característica a produção de secreções chamadas de hormônios. As glândulas que lançam o seu produto diretamente na corrente sangüínea são chamadas de glândulas endócrinas. Quando lançam seu produto através superfície do corpo ou no interior dos órgãos são chamadas de glândulas exócrinas (suor, lágrimas, salivas, suco gástrico, etc).
Glândulas Endócrinas: Hipófise, Epífise, tireóide, paratireóides, adrenais ou supra-renais, duodeno, pâncreas, ovários e testículos. Cada chacra esta associado a uma glândula endócrina.
image
image

CHACRAS E AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
CORONÁRIO - EPÍFISEFRONTAL - HIPÓFISELARÍNGEO -
TIREÓIDE CARDÍACO - TIMOGÁSTRICO -
PÂNCREAS ESPLÊNICO - SUPRA-RENAISBÁSICO -
GÔNODAS CADA CHACRA ESTA ASSOCIADO A UMA GLÂNDULA ENDÓCRINA E A UM PLEXO NERVOSO PRINCIPAL.
CHACRAS E AS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS
CORONÁRIO - EPÍFISEFRONTAL -
HIPÓFISELARÍNGEO - TIREÓIDECARDÍACO -
TIMOGÁSTRICO - PÂNCREASESPLÊNICO -
SUPRA-RENAISBÁSICO - GÔNODAS CADA CHACRA ESTA ASSOCIADO A UMA GLÂNDULA ENDÓCRINA E A UM PLEXO NERVOSO PRINCIPAL.

As glândulas endócrinas com seus hormônios saturados de energias espirituais inundam todo o organismo, e através de mecanismos extremamente complexos comandam o funcionamento dos órgãos.
A glândula pineal não é um chacra, mas guarda ligação com o chacra Coronário.
A glândula pituitária (hipófise) não é um chacra, mas guarda ligação com o chacra Frontal.

ASPECTOS DAS GLÂNDULAS ENDÓCRINAS


- A hipófise, ou glândula pituitária, trabalha tanto e é tão importante que seus hormônios controlam todas as demais glândulas, quando aumenta a quantidade de hormônios na tireóide, a hipófise diminui o ritmo de sua produção. E vice-versa.
Hipófise
Ela ainda produz hormônios que regulam o crescimento do corpo na infância, acelera a produção de células ósseas e ajuda a regular a atividade dos rins.
- É uma espécie de termostato do organismo. Se passa a funcionar devagar, ficamos letárgicos. Se dispara, ficamos agitados, nervosos, excitados. Quando atrofia, afeta as faculdades mentais do indivíduo. Também é responsável pela produção de hormônios que controlam a conversão do alimento em energia e regulam a temperatura corporal.
Tireóide
- São em número de quatro. Produzem um hormônio que regula o nível de cálcio e fósforo no organismo, essenciais para se ter ossos saudáveis e nervos e músculos eficientes.
Paratireóide
- Os hormônios secretados por essas glândulas determinam o desenvolvimento das características sexuais masculinas e femininas. Testículos - Ovários
- Localizam-se sobre os rins e secretam 2 hormônios vitais: a adrenalina, que regula o funcionamento do coração, dos brônquios e vasos sangüíneos, e a cortisona, que regula a transformação da glicose e combate as infeções. A cortisona é muito usada contra reumatismo, artrite e outras doenças desse tipo. As supra-renais também controlam a pressão arterial, influenciam o psiquismo e regulam o peso. Supra-renais
- Conserva ascendência em todo o sistema endocrínico, age como uma espécie de supervisora em relação a outras glândulas. Influi sobre o corpo variando o grau de reação aos raios de luz, isto é, controla a sensibilidade da cor à luz.
Epífise
Regula a cor da pele, fazendo variar o grau de reação aos raios luminosos, isto é, controla a ação da luz sobre o pigmento da pele. Evita, na criança, o desenvolvimento sexual prematuro, promovendo uma puberdade normal. A Pineal também contribui para o desenvolvimento normal físico e mental das células cerebrais e das células dos órgãos de reprodução.
Apesar de um grande número de substâncias neurotransmissoras tipo dopamina, octopamina, serotonina e outras podem ser extraídas da pineal, a única substância abundante e biologicamente ativa secretada por ela é a melatonina.
A revelação espiritual informa ser a Epífise a glândula da vida mental e elo com a espiritualidade.
A Epífise é conhecida também como o centro de nosso relacionamento com outras dimensões e como a sede da alma, e tem sido assim nas mais variadas correntes religiosas e místicas, há mais de 2000 anos.
Para os praticantes do ioga, a pineal é o ajna chacra, ou o “terceiro olho”, que leva ao autoconhecimento.
O filósofo e matemático francês René Descartes, afirma que “existiria no cérebro uma glândula onde a alma se fixaria mais intensamente”.

EPÍFISE E A LITERATURA ESPÍRITA


A literatura espírita há muito vem dando destaque para o papel da Epífise como porta de entrada para a percepção mediúnica, no livro “Missionários da Luz” André Luiz dedica um capítulo inteiro ao assunto.



MISSIONÁRIOS DA LUZ, CAP. II – A EPÍFISE (ALGUMAS CITAÇÕES)


✓ “...Enquanto o nosso companheiro se aproveitava da organização mediúnica, vali-me das forças magnéticas que o instrutor me fornecera, para fixar a máxima atenção no médium. Quanto mais lhe notava as singularidades do cérebro, mais admirava a luz crescente que a epífise deixava perceber. A glândula minúscula transformara-se em núcleo radiante e, em derredor, seus raios formavam um lótus de pétalas sublimes”.
✓ Ela acorda as forças criadoras no organismo humano na puberdade e, em seguida continua a funcionar, como o mais avançado laboratório de elementos psíquicos da criatura terrestre
✓ A glândula pineal reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações e impressões na esfera emocional.
✓ A glândula pineal segrega “hormônios psíquicos” ou “unidades forças” que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras.
✓ A Epífise desempenha papel muito importante em qualquer modalidade de exercício mediúnico.
✓ Ligada à mente, através de princípios eletromagnéticos do campo vital, que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes sob a determinação direta da vontade.
✓ As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos.
✓ Através de suas forças equilibradas, a mente humana intensifica o poder de emissão e recepção de raios peculiares à esfera espiritual.


ÓRGÃO DE COMUNICAÇÃO COM A 4ª DIMENSÃO
A glândula pineal é um órgão cronobiológico, um relógio interno.
A pineal obedece aos chamados Zeitbergs, os elementos externos que regem a noção do tempo. Por exemplo o Sol e a Lua são Zeitberges, que influenciam a pineal, regendo o ciclo do sono e da vígila, quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Portanto, é a melatonina que dá a pineal as propriedades de controlar o relógio biológico das mudanças relacionadas com o sono e a vigília.
É isto que dá ao organismo a referência de horário e de tempo.
A dimensão espaço-tempo é a quarta dimensão. Por estar relacionada com a noção de tempo a glândula pineal permite o contato com a quarta dimensão.
A pienal é a única estrutura do corpo que transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além da terceira dimensão que vivemos como encarnados. (Revista Espiritismo & Ciência - ano 1 nº 3 – nov/2002 - reportagem com o psiquiatra Dr. Sérgio Felipe de Oliveira)
A Pineal funciona melhor no escuro, isto se deve porque os níveis de melatonina exibem ritmo mais alto à noite que de dia.
Como a pineal funciona melhor no escuro, recomenda-se nas reuniões mediúnicas que se diminua a claridade. Portanto, diminuir a claridade nas reuniões mediúnicas tem base científica, não é nenhuma invenção, ritual ou condicionamento.              

                                                               
MECANISMO DA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA
OS FENÔMENOS DE EFEITO INTELIGENTE SE PROCESSAM NO CÉREBRO 



Para Allan Kardec, no Livro dos Médiuns, em diversas citações os espíritos esclarecem que todos os fenômenos mediúnicos de efeito inteligente se processam através do cérebro do médium. 
No córtex cerebral se origina a atividade motora e todas as percepções sensitivas que chegam ao cérebro. 
No córtex cerebral podemos distinguir diversas áreas, com limites e funções relativamente definidos (Fig 1). 
No livro “Nos Domínios da Mediunidade”, cap. 3 Equipagem Mediúnica, André Luiz diz: ...A alma encarnada possui no cérebro físico centros especiais que governam a cabeça, o rosto, os olhos, os ouvidos e os membros, em conjunto com os centros da fala, da linguagem, da visão, da audição, da memória, da escrita, do tato, do olfato, do registro de calor e frio...... tantos outros quantas sejam de aquisições entesouradas pelo ser. 
A partir da rede nervosa, se projetam estímulos neuroniais que ativam ou inibem toda a atividade cerebral cortical (Fig. 2). 
Córtex de Associação Motor Área Pré-Motora Coordenação do Movimento Complexo Córtex Motor Primário Iniciação do Comportamento Motor Área de Associação Sensorial Processamento da Informação Multisseminado Centro da Fala Produção da Fala e da Articulação Córtex Auditivo Detecção  da Intensidade do Som Área de Associação Auditiva Processamento complexo daInformação Auditiva e Memória Área de Wernicke Compreensão da Linguagem Córtex Visual Detecção de Estímulo Visual Simples Área de Associação Visual Processamento complexo da Informação Visual, percepção do Movimento Córtex Pré-Frontal Planejamento Emoção Julgamento Córtex  Somato sensorial Primário Recebe Informação Tátildo Corpo (tato, vibração,temperatura, dor)(pele e articulações) 
Fig. 1 Fig. 2 
Para que o espírito comunicante possa atuar no organismo do sem a interferência do médium é necessário que se promova um bloqueio no “sistema nervoso ativador das funções cerebrais”, se isto não for feito todas as mensagens mediúnicas percebidas pelo médium serão sempre conscientes. 
143 
Para que o organismo físico do médium consiga ter percepções espirituais ou que seja comandado parcialmente pelo espírito comunicante é necessário que a área do córtex cerebral responsável pelo comando do órgão que irá ser utilizada seja isolada momentaneamente. PSICOGRAFIA FALAGlândulaPineal VISÃO 
Conforme a área isolada a mediunidade pode ser de fala, psicografia, visão, etc.


image  

ISOLAMENTO DE ÁREA DO CÓRTEX CEREBRAL
UTILIZADA PELA COMUNICAÇÃO MEDIÚNICA
Estudos revelam que a melatonina produzida pela Epífise interage com os neurônios do cérebro, tendo um efeito sedativo e isolante.
O que precisa ser feito é ativar a produção de melatonina e direcioná-la para a área do córtex cerebral responsável pelo comando do órgão que irá ser utilizada pelo espírito comunicante, isolando-a momentaneamente. Espírito mentor emite impulsos de energias eletro-magnéticas, que são captadas pela glândula pineal.


image

A pineal converte essa energia em neuroquímica e passa a produzir melatonina que sob a orientação do espírito mentor será enviada para a região do córtex cerebral vai ser isolada. Os cientistas Vollrath e Semm provaram que a pineal converte ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos. A pesquisa está publicada na revista científica Nature, de 1988.
Entre a pineal e o restante do cérebro não há uma via nervosa direta, a ação da pineal no cérebro se faz por repercussões químicas.
Este processo se faz através da sinapse, que permite que elementos químicos se liguem quimicamente aos receptores específicos nos neurônios, dando continuidade à propagação dos sinais emitidos para o cérebro. a melatonina é assim direcionada para a parte do córtex cerebral que vai ficar sob seu efeito, ou seja, sedada, assim, o médium perde o comando sobre algum órgão, permitindo que outro espírito se ligue a este sistema sensório e o utilize.

Então, após a área do corte cerebral estar sob ação sedativa, o mentor espiritual por processos fluídicos, conectará o espírito comunicante.
Como a pineal é sensível à luz, não é estranho que ela seja mais sensível ainda à vibração eletromagnética, sabemos que a irradiação espiritual é essencialmente semelhante à onda eletromagnética que conhecemos, compreendendo-se assim, sua ação direta sobre a pineal.
Podemos constatar essa atuação dos espíritos mentores na preparação do médium para comunicação na obra Missionários da Luz cap. 16 : “...Mais uma vez, contemplava, admirado, o fenômeno luminoso da epífise e acompanhava o valioso trabalho de Alexandre na técnica de preparação mediúnica, reparando que ali o incansável instrutor se detinha mais cuidadosamente na tarefa de auxílio a todos as células do córtex cerebral, aos elementos do centro da linguagem e às peças e músculos do centro da fala”. 
A EPÍFESE POSSUI CRISTAIS DE APATITA Cristais de apatita estão na periferia da glândula pineal, formando uma espécie de campo de captação magnética. A quantidade de Cristais varia de pessoa para pessoa.

CRISTAIS


Quando uma pessoa tem muito desses cristais, ela consegue sequestrar mais sinais magnéticos. Quanto maior a quantidade de cristais maior é o campo magnético e com isso a pessoa fica com suas percepções mediúnicas mais acentuadas.
Quando uma pessoa tem pouco desses cristais, ela consegue questrar menos sinais magnéticos. Quanto menor a quantidade de cristais menor é o campo magnético e com isso a pessoa fica com suas percepções mediúnicas menos acentuadas.
CristaisPercepçõesCampomagnéticoPercepçõesCampomagnéticoCristais
Fazendo-se uma comparação figurada, poderíamos dizer que uma pessoa com poucos cristais é como fosse uma antena comum de televisão e uma pessoa com muitos cristais é como fosse uma antena parabólica, a captação dos sinais ficam amplificados.
Quando esses sinais chegam num cristal ele é repelido e rebatido pelos outros cristais, formando assim o campo magnético. Estes indivíduos então apresentam maior facilidade nos fenômenos de psicofonia, psicografia, vidência. Quando a pessoa tem muita facilidade de desdobramento, ele apresenta bem menos cristais na pineal.
Bvespirita.com
image

Texto compartilhado a partir do blog: COMPREENDER E EVOLUIR

Glândula Pineal e a Espiritualidade

Assista a palestra completa do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, professor da UNIFESP
Linha de Pesquisa: Medicina e Espiritualidade. Vídeo completo em 7 partes.







Meditação & Melatonina

Pedro Tornaghi


Na visão de vida indiana a glândula pineal sempre teve uma importância fundamental para a saúde e para a espiritualidade. No ocidente, porém, é recente o reconhecimento de sua relevância. Até bem pouco tempo – até os anos sessenta – ela era considerada um órgão remanescente da história evolutiva humana, algo assim como o apêndice do intestino, que já teria tido uma função orgânica em outros tempos e que resistia no corpo apenas por inércia.
Em 1953 o Dr Aaron Lerner, um dermatologista norte-americano interessado em novas possibilidades de cura do vitiligo teve a intuição de pesquisar se haveria algum hormônio envolvido no processo de descoloração de pele ocorrido na doença. Ele saiu em procura de literatura científica acerca do assunto e descobriu um artigo de 1917 que falava de uma experiência onde glândulas pineais de bois haviam sido trituradas e lançadas em um tanque cheio de girinos. Relatava o artigo que, após meia-hora, a pele dos girinos havia se tornado transparente, possibilitando enxergar seus corações e intestinos. O artigo não despertou maiores interesses na época e o assunto foi esquecido.
Dr Aaron sentiu haver ali uma pista do que buscava e dedicou seis anos de pesquisa árdua, junto a uma dedicada equipe, até identificar a estrutura molecular de um hormônio totalmente novo e desconhecido, o mais potente hormônio que ele conhecera até então. Dr Lerner batizou o hormônio de ‘melatonina”, uma junção de “mela” e “tonina”, em referência à melanina – uma vez que o hormônio clareava as células que produzem o pigmento melanina – e à serotonina, o neurotransmissor precursor da melatonina.
Nos anos seguintes, Lerner e outros cientistas passaram a investigar o alcance dessa descoberta e, dentre esses novos pesquisadores, destacou-se o Dr Russel Reiter, que dedicou as últimas cinco décadas investigando as funções e aplicações possíveis desse hormônio.
As experiências em laboratório se mostraram cheias de surpresas para os cientistas que, aos poucos, foram identificando o novo hormônio como um versátil e poderoso antioxidante. Descobriu-se nele o dobro da capacidade de combater radicais livres do que possuía a vitamina E, o mais poderoso anti-oxidante até então conhecido. A melatonina trazia entre seus benefícios desde a diminuição de risco de doenças cardíacas e certos tipos de câncer até o abrandamento da incidência de catarata.
Foram feitas experiências com ratos contaminados com câncer e HIV e os resultados foram sempre animadores. Em uma dessas experiências, ratos que receberam doses extras de melatonina foram induzidos a diferentes tipos de câncer. Enquanto ratos que não haviam recebido a dose extra desenvolviam a doença, os que haviam recebido a dose, não desenvolviam. O mesmo foi feito com o vírus da AIDS. Primeiro inoculou-se o vírus em dois grupos de ratos, um alimentado com fortes cargas de melatonina e outro com placebo. Nos ratos que receberam a melatonina, o vírus não se tornou ativo, enquanto nos outros o virus teve a progressão natural da doença. Em seguida, se inverteu a experiência, inoculando antes o vírus HIV em ambos os grupos e, depois dele se tornar positivo, foi dada uma dose extra diária de melatonina à metade dos ratos. Os que tomaram melatonina, praticamente não foram vitimas de doenças oportunistas, as mesmas que vitimaram a maioria dos ratos do outro grupo. Todas essas experiências e muitas outras estão registradas no livro do Dr Reiter, “Melatonina”.
Mas os efeitos positivos da melatonina não paravam por aí. Aos poucos foi-se descobrindo que ela desencadeia e regula o ciclo natural do sono, combatendo a insônia, a ansiedade e a depressão. Além de ser ela a responsável pelo alongamento do período mais restaurador do sono. Notou-se que quando os níveis de melatonina atingem seu ponto máximo durante o sono, ocorre uma significativa diminuição do cortisol no sangue – o hormônio do estresse. Isso significa que, sob essas doses, o estresse perde sua capacidade destrutiva das células comuns e das neurais.
A equipe do Dr Reiter chegou à conclusão de que a melatonina é o mais importante hormônio para quem deseja usufruir de uma longevidade saudável, uma vez que os ratos alimentados com a dose extra do hormônio viveram até 20% mais de tempo e em condições mais saudáveis do que os que foram privados da dose. Mais tarde, experiências com voluntários humanos, confirmaram que a melatonina realmente tem o potencial de prolongar, de maneira outrora inimaginável, os anos de vida saudável e produtiva do homem, adiando a instauração de doenças como artrite, diabetes, câncer, Alzheimer e Parkinson e propiciando uma capacidade cognitiva e uma memória afiada na idade avançada.
Talvez, a maior contribuição que se possa dar para amenizar ou em alguns casos até reverter o quadro de envelhecimento vertiginoso a que estamos destinados, seja o aumento da quantidade de melatonina no sangue. O problema é que a partir da puberdade, a glândula pineal começa a diminuir a produção de melatonina de maneira significativa. É preciso que alguma coisa a mais seja feita para que esse processo seja revertido.
Há duas maneiras conhecidas de aumentar a concentração desse hormônio no sangue a níveis desejados para quem deseja melhorar seu desempenho físico e intelectual com o passar dos anos. Pode-se tomar o hormônio sintetizado em pílulas ou reeducar a pineal para otimizar o seu funcionamento. Podemos fazer um deles ou ambos. A diferença entre os dois pode ser comparada com a diferença entre tomar leite materno ou de vaca quando se é bebê. Os dois são ricos em cálcio e outros nutrientes necessários ao desenvolvimento do bebê, mas um deles é feito sob medida e encontra rejeição quase nula no recém-nascido. O quanto pudermos regenerar nossa glândula e aprimorar seu funcionamento através das milenares meditações da pineal, certamente será melhor.
Como dissemos no início do artigo, para a medicina clássica indiana, a pineal sempre foi considerada importante. Ela é ligada a um chakra essencial para o desenvolvimento da visão espiritual e da meditação. Isso inspirou a cuidadosa criação e elaboração de muitas meditações e diferentes técnicas de ativação da glândula nos últimos milênios. Essas técnicas foram reunidas e sistematizadas para serem usadas no curso “Memória e Rejuvenescimento Celular através da Meditação”. São uma parte importante do processo de regeneração celular, desenvolvimento e preservação da memória a que o curso se propõe a facilitar.

Confira o curso “Memória e Rejuvenescimento Celular através da Meditação”:

A obra em que Darcy Ribeiro desafia o Brasil


Arlindenor Pedro*



No ano de 1995, o professor Darcy Ribeiro conseguiu concluir e publicar a obra que mais desejava mostrar ao mundo: o livro “O Povo Brasileiro: a Formação e o Sentido do Brasil”.

Na verdade, Darcy passou a maior parte de sua vida almejando escrevê-lo. Por duas vezes na sua conturbada vida de antropólogo, indigenista, filósofo, educador, escritor e político, tentou concluí-lo, sendo sempre afastado do epílogo pelas batalhas em que sempre se envolveu. Só o fez, quando sentiu que tinha pela frente um inimigo que não podia vencer – a morte, que o rondava desde muito, mas que sempre adiava sua cartada final, pois ele a convencia de que ainda não era hora. Parece que houve um acordo final, nesse jogo de xadrez bergmaniano. Tomou a forma de uma pequena trégua. Após escapar do CTI de um hospital, de quase ninguém acreditava que saísse vivo, Darcy encontrou forças do fundo do seu ser, exilou-se em Maricá e legou à posteridade essa obra – talvez a mais magistral de todas, da robusta lista de criações originais que fez sobre o nosso Brasil.

Em 2005, um documentário em linguagem televisiva procurou popularizar as ideias contidas no livro. Produzido pela Fundação Darcy Ribeiro, TV Cultura e GNT, dirigido por Isa Ferraz e materializado (em 2 DVDs), sugere estabelecer contato com o Brasil fantástico de Darcy e com o que significamos, segundo ele, como participantes da grande história universal.
Darcy parte de uma pergunta que o atormentou por toda a vida. Por que, a despeito de todas as condições favoráveis, o Brasil ainda não deu certo? Para superarmos o que nos amarrava, ele acreditava, era imperioso saber quem somos, qual a gênese de nossa formação e no que ela resultou. Nesse sentido, a idéia de lançar o conteúdo do livro em linguagem televisiva foi perfeita.

Sabemos que a sociedade contemporânea é da televisão. Ela está presente em todos os lugares e influencia fortemente o comportamento do cidadão no seu dia-a-dia. Acompanha-o quando acorda; nos ônibus e carros com que se desloca ao trabalho; nos restaurantes onde come e na sala de espera de seu médico ou dentista; no celular e na Internet; em casa, à noite, dividindo tempo precioso com a família. Ao empregá-la, as classes dominantes procuram manter os cidadãos amorfos, sem uma concepção de mundo própria. Na disputa pelo poder de Estado, ela constrói vitórias e derrotas eleitorais. Tornou-se um clássica, por exemplo, a manipulação promovida pelo Jornal Nacional nas eleições presidenciais de 1989, após o debate entre Collor e Lula, distorcendo a imagem do último a ponto de evitar sua provável vitória nas urnas.
Mas o uso apropriado de veículos como a TV também pode produzir resultados excepcionais, difundindo vastamente certas ideias, como já nos dizia Rossellini, com seu cinema pedagógico. Mostrar ao brasileiro a sua cara, através de um documentário baseado na obra de Darcy Ribeiro, é a estratégia mais correta para despertar as ideias contidas em seu livro, libertando-as do campo meramente acadêmico, em que poucos irão entendê-lo e lançando-as à população. Muito de acordo, aliás, com as concepções do próprio autor.
Embora doutor honoris causa pela Sorbonne, plenamente reconhecido em grandes universidades; criador, ele próprio da Universidade de Brasília, ministro da Educação no governo João Goulart e autor de livros ediados em vários idiomas, Darcy não foi uma unanimidade (se é que isto existe realmente) na academia. Sua história de “fazedor” desenvolve-se plenamente no campo, na ação da prática de vida-vivida, segundo o axioma marxista de que “os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras, mas o que importa é transformá-lo” (Karl Marx, in Teses sobre Feuerbach). Por suas atitudes, colecionou muitos seguidores, mas também muitos opositores.

Darcy faz parte da galeria de grandes intelectuais, que pensaram o Brasil e desenvolveram, no pós-II Guerra Mundial, teses para nossa consolidação como uma das grandes nações do mundo. O grupo inclui Florestan Fernandes e a chamada Escola Paulista de Sociologia; intelectuais oriundos dos partidos de esquerda – comunistas, socialistas, e outros; economistas da escola cepalina, que influenciaram governos como os de Vargas, Juscelino, Jânio e João Goulart.

Profundo conhecedor do interior Brasil, principalmente pela estreita ligação com o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), do Marechal Rondon, e com os indigenistas da época, como os irmãos Villas Boas, Darcy destacou-se pelos seus valiosos estudos sobre etnias indígenas brasileiras. Passou a ter dimensão nacional quando se aproximou do professor Anízio Teixeira e os educadores da “Nova Escola”, incorporando aos seus estudos a questão educacional no Brasil.

Suas formulações teóricas sempre estiveram ligadas a uma prática política com um conteúdo ideológico definido: ele partia da concepção de que na raiz de um pensamento existem sempre interesses de classes, que determinam a sua essência. Darcy escolheu um lado, e este foi sempre o dos despossuídos, tendo grande capacidade de se colocar na posição do outro e de fazer do interesse do outro o seu problema.
Por suas ideias e ações políticas – exerceu, por exemplo, importante influência no governo João Goulart – granjeou muitos inimigos. Por isso, foi obrigado ao exílio, após o golpe de Estado de 1964.
Mas jamais deixou de produzir. Em 1968, lançou O Processo Civilizatório, em que se atreve a uma revisão crítica dos esquemas conceituais propostos pelos estudos clássicos de antropologia. Esboça uma nova visão acerca do desenvolvimento humano que gera forte impacto, haja vista não estar enquadrada nos esquemas teóricos tradicionais.

Darcy se queixa: “… nos faltava uma teoria geral, cuja luz nos tornasse explicáveis em seus próprios termos, fundada em nossa experiência histórica. As teorizações oriundas de outros contextos eram todas elas eurocêntricas demais e, por isso mesmo, impotentes para nos fazer inteligíveis. Nosso passado, não tendo sido o alheio, nosso presente não era necessariamente o passado deles, nem nosso futuro um futuro comum. (…) O processo civilizatório é minha voz nesse debate. Ouvida, quero crer, porque foi traduzida para as línguas de nosso círculo ocidental, editada e reeditada muitas vezes é objeto de debates internacionais nos Estados Unidos e na Alemanha. A ousadia de escrever um livro tão ambicioso me custou algum despeito dos enfermos de sentimentos de inferioridade, que não admitem a um intelectual brasileiro o direito de entrar nesses debates, tratando de matérias tão complexas. Sofreu restrições, também, dos comunistas, porque não era um livro marxista, e dos acadêmicos da direita, porque era um livro marxista. Isso não fez dano, porque ele acabou sendo editado e mais lido do que qualquer outro livro recente sobre o mesmo tema” (Darcy Ribeiro, in O Povo Brasileiro).

Seguindo a esteira de grandes pensadores da sociedade brasileira, desde a Semana de Arte Moderna de 1922, Darcy nos via na construção de uma civilização original: tropical, mestiça e humanista. Dos índios, segundo ele, herdamos a capacidade e o talento para o convívio; dos negros, a espiritualidade e a ação sobre o invisível e o não dito; dos europeus a tecnologia e racionalidade. Estaríamos prontos, pois, para ser uma das civilizações do mundo. Seriamos o novo, capaz, na medida em que tomássemos conhecimento de nós mesmos, de contribuir para o avanço histórico da humanidade.

“Nessa confluência, que se dá sob regência dos portugueses, matrizes raciais dispares, tradições culturais distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo novo, num novo modelo de estruturação societária. Novo porque surge como uma etnia nacional, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras, fortemente mestiçada, dinamizada por uma cultura sincrética e singularizada pela redefinição de traços culturais delas oriundos. Também novo, ainda, porque é um novo modelo de estruturação societária, fundada num tipo renovado de escravismo e numa servidão continuada ao mercado mundial. Novo, inclusive, pela inverossímil alegria e espantosa vontade de felicidade, num povo tão sacrificado, que alenta e comove a todos os brasileiros.” (Darcy Ribeiro, in O Povo Brasileiro).

O documentário desenvolve as teses darcinianas seguindo o roteiro do livro. Ao longo de sete capítulos, ele nos fala sobre nossas matrizes: tupi, lusa e afro. Aborda o encontro dessas matrizes e a estruturação do modo de vida, costumes e tradições: cabocla, caipira, crioula, sertaneja, e sulina. Por fim, discute os caminhos para o Brasil atual, ressaltando principalmente nossas homogeneidades (tais como a língua, comportamentos, etc.), e ao mesmo tempo, nossas diversidades. Mais do que uma junção de etnias formando uma outra, e única (a brasileira), o Brasil é um povo-nação, ajustado a um território próprio para nele, juntos, viver o seu destino. Suas gentes teriam se amalgamado, a princípio, pelo peculiar instituto do cunhadismo, originário da cultura indígena. Formaram um ser, “um ninguém” – o brasileiro primitivo, que teve de procurar o sentido de sua existência como ser diverso das culturas matrizes.

Para Darcy Ribeiro formamos a maior presença neolatina no mundo, uma “Nova Roma”. Melhor do que a anterior, porque radicalmente lavada em sangue índio e negro. Esta singularidade nos condena a nos inventarmos a nós mesmos. Também nos desafia a construir uma nova sociedade, inspirada nas nossas gêneses, despontando no cenário mundial com nossas próprias particularidades
Darcy acreditava que o Brasil estava diante de uma encruzilhada, a partir da reordenação do mundo globalizado, provocada pela terceira revolução industrial. Impaciente, via que poderiamos perder essa oportunidade, a exemplo do que aconteceu no século XIX – quando não nos industrializamos e permanecemos como exportador de matérias primas. Vem dai sua insistência na pauta prioritária da educação como mola motriz do nosso desenvolvimento, em uma época na qual dominar o conhecimento tornou-se o elemento decisivo no processo de emancipação de um povo.

Utópico no melhor da sua essência – movido por aquela utopia de que nos fala Karl Mannheim que é a incongruência perante a realidade – Darcy é uma das figuras mais fascinantes do século XX. Viveu plenamente suas utopias, não se importando se elas não se realizavam. Sua contribuição ao Brasil, até hoje pouco compreendida, pode nos dotar de uma proposta original. Abre caminho para participar de fato do novo cenário internacional. Exige que venham à tona do fundo de nossas humanidades, e num quadro de declínio de civilizações, novas formas de viver. Pacíficas, alegres e sábias, capazes de recompor a aliança do ser humano com a natureza e a criatividade. Darcy achava que, por nossa peculiar formação, nós seriamos seus arautos.

* Arlindenor Pedro é professor de história e especialista em projetos educacionais. Anistiado por sua oposição ao regime militar dedica-se na atualidade a produção de flores tropicais na região das Agulhas Negras.
(Outras Palavras)

A Urgente Regionalização do Orçamento da União!!!



A guerra está declarada pelos dirigentes políticos e empresariais do Centro-Sul contra o Nordeste, enciumados pelos atuais indicadores de crescimento econômico e industrial da Região, em campanha sistemática, mediante sucessivas matérias em mídias diversas, de forma desproporcional, focando-nos mais negativamente. É uma das formas de guerra psicológica, com isso, instilam e estimulam preconceitos e ódios na população brasileira contra os nordestinos.
Isto ocorre, talvez porque a matriz produtiva do Nordeste em desenvolvimento, começa a se descolar da hegemonia econômica e de total dependência do eixo Centro-Sul.

Por outro lado, há uma técnica de desviar atenções sobre as incompetências, sucessivos escândalos de corrupção e desvios de recursos públicos, praticados em larga escala e maior volume no Centro-Sul, neste caso, o Nordeste vira o bode expiatório da República!

Observa-se nesse processo de franca retaliação desses interesses políticos e econômicos contra o Nordeste, o mesmo rosário de clichês preconceituosos e anti-nordestinos, tais como requentar notícias antigas com estórias mal contadas, que repetidas sucessivamente, soam como mantras, são formas de neutralizar politicamente a Região e manter aqui sua hegemonia.


Cabe lembrar que a atual SUDENE, foi lei aprovada por unanimidade pelo Congresso Nacional, teve vetados pelo presidente Lula, seus principais artigos que lhe dariam estrutura e recursos definidos. Até hoje, a nova SUDENE está sem orçamento definido e conta com escassos recursos para investimentos, seus poucos e dedicados servidores, operam técnica e qualificadamente, na incerteza, sem plano de carreira e cargos definidos, numa SUDENE ainda não regulamentada pelo Governo Federal.


Mesmo assim, com todas as dificuldades organizacionais e financeiras, a nova SUDENE vem financiando toda a expansão da energia eólica no Nordeste, participa financeiramente (40%) na construção da ferrovia Transnordestina, financia (35%) a construção, implantação e instalação da Fiat em Pernambuco, entre outras grandes indústrias e infraestruturas por todo o Nordeste.




A pressão atual sobre instituições regionais e suas personalidades vai aumentar, principalmente, num processo de permanente desqualificação e contenção do poder político regional, em função de futuros e próximos ajustes políticos no Pacto Federativo, referentes aos: 

1) Royalties do Pré-Sal mais federativos; 
2) Emenda 29 da Saúde; 
3) Revisão na centralizadora Legislação do ICMS (origem e destino);
4) Regulamentação do ICMS Eletrônico; 
5) Regionalização do Orçamento na proporção da população, com recursos estáveis de investimentos, conforme a Constituição Federal de 1988, na regulamentação do art.165.

Cabe lembrar e prevenir aos nordestinos, que a mídia centralizada nas suas manobras diversionistas, conta, ora com o aval e ora o silêncio do planalto.

Vamos à luta por uma maior autonomia orçamentária e financeira para o 

Nordeste, já!!! 

Texto de George Emílio Bastos Gonçalves
Economista
Friday, February 24, 2012 2:34 AM

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ainda o Nióbio e a máfia do LULA e da DILMA

POLÍTICA

Nióbio, palavra proibida aos brasileiros

18342 acessos - 36 comentários
Publicado em 13/07/2008 pelo(a) Wiki Repórter Cesar, São Paulo - SP

Esses sabem tudo sobre quem diz não saber de nada! - Foto: web
Na CPI dos Correios, o sr. Marcos Valério deixou escapar que  "levou o pessoal do BMG ao José Dirceu para negociar nióbio" e "ogrosso do dinheiro vem do contrabando do nióbio."

Ninguém teve coragem de investigar...

O nióbio é um metal sem o qual não se faz foguetes, mísseis, turbinas, armas, aços especiais e  instrumentos  cirúrgicos. Pois saibam que 100% do nióbio comercializado no mundo é brasileiro. Mas oficialmente exportamos só 40% do produzido. CADÊ A DIFERENÇA? SUMIU?

RESULTADO: subfaturamento e prejuízo certo de bilhões de dólares.

Não é de se estranhar que a maior reserva de nióbio em extração está na cidade de Araxá (MG). O prefeito atual foi eleito pela interessante e inusitada coligação de 14 partidos: PT/PDT/PL/PMDB/PSDB/PSC/PP/PPS/PFL/PSDC/PSB/PV/PSL/PC do B.

Isso após Lula ter se hospedado na casa do presidente da CMN, a maior exploradora do nióbio brasileiro, e de ter seu programa Fome Zero financiado pela ONG dessa companhia (Folha de S. Paulo).

Estão imaginando o mesmo que eu?

E tem mais:logo após o assento do PT no governo nacional, o presidente Lula decretou a criação da reserva "indígena" Raposa Serra do Sol...

E é de se estranhar mais ainda quando os índios se rebelaram, pegaram em armas e fizeram policiais federais como reféns,  exigindo o cancelamento do decreto que cria a tal reserva. Perguntinha ingênua: mas se não são os índios que estão exigindo a criação da reserva, quem seria?

Ganha uma das maiores reservas do mundo de urânio e nióbio quem souber responder...

Para finalizar, em recente entrevista o secretário de Turismo da cidade de Araxá relatou a importância do Nióbio...

"Pra que vocês tenham uma idéia daqui, os hotéis da cidade vivem abarrotados... e não só pelos turistas que visitam a cidade em razão do balneário junto ao Grande Hotel, onde se encontram os tratamentos em saunas, duchas, hidroterapia, mecanoterapia e aplicação da lama medicinal... os hotéis ficam abarrotados principalmente pelos americanos, japoneses, europeus, canadenses, árabes, e endinheirados do mundo inteiro atrás desse tal de nióbio...eles precisam dele para mil e uma utilidades... principalmente para a fabricação das turbinas dos aviões..."
Com a palavra,  a sociedade brasileira!!!

Fonte
http://luzdeluma.blogspot.com/2006/11/uma-palavra-proibida-para-os.html