Adriano Nunes
eu
sonho dissecado pelo dia-a-dia
sangue de grafite a fugir
das engrenagens de tudo
preciso de ficar aqui
- a floresta íntima me devora
pouco a pouco...
estou com muito medo -
entre as pedras, as plantas,
as libélulas,
os pirilampos e a lua...
a ver o rio cumprir o seu livre saldo,
o seu fluido sentido,
seus nós.
que importa?
esses ruídos são os meus
passos...
agora adentro o labirinto e
agarro-me ao Touro de Minos,
choro. são só pedaços,
anexos da existência.
eu
sonho dissecado pelo dia-a-dia
sangue de grafite a fugir
das engrenagens de tudo
preciso de ficar aqui
- a floresta íntima me devora
pouco a pouco...
estou com muito medo -
entre as pedras, as plantas,
as libélulas,
os pirilampos e a lua...
a ver o rio cumprir o seu livre saldo,
o seu fluido sentido,
seus nós.
que importa?
esses ruídos são os meus
passos...
agora adentro o labirinto e
agarro-me ao Touro de Minos,
choro. são só pedaços,
anexos da existência.
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