APAGÃO...Momento coveniente, horario conveniente... uma bomba do colo dos eleitores da Fome Zero, do Bolsa Familia e Luz para todos.
Nuvens negras já se adensam nas alturas.
Infográfico com projeto de barragem e reservatório da usina, na região conhecida por Volta Grande, no rio Xingu. Imagem publicada no blog de Alexandre Porto, com fonte original no Jornal O Liberal de 03/02/2010.
Qualquer agressão ao equilibrio ambiental ,de tamanha proporção, no meu perceber, significa desastre na certa.
Certamente há as demais formas de energia alternativa. Eólica, Solar.. outras menos lucrativas de imediato mas, COM TODA CONVICÇÃO, menos desastrosas.
Por que os governos SEMPRE optam pelo mais rapido, mais fácil, gerador de maiores obrass e licitações trilhardárias?
Meu sexto sentido,
minha intuição,
...
minha raiz com a mãe terra clama
por cuidado e precaução!!!
Apagão...
???
Apagão no Nordeste: apenas o Maranhão não registrou corte no fornecimento
Plantão | Publicada em 04/02/2011 às 06h54m
pe360graus( Este Texto só pode ser usado para fins não comerciais nem profissionais...)
De acordo com o presidente da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), Dilton da Conti, ainda é precipitado apontar o que teria provocado o blecaute. Para ele, o que se pode afirmar é que um problema, que ainda não se sabe qual, provocou o desligamento do sistema.
Dilton da Conti revelou que a causa mais provável é que tenha ocorrido um problema numa linha de transmissão, que teria provocado o desligamento de, pelo menos, três usinas: Paulo Afonso, Xingo e Itaparica. A suspeita é que o problema pode ter ocorrido numa linha de transmissão da Chesf entre as cidades de Petrolândia, em Pernambuco, e Sobradinho, na Bahia.
Entretanto, ele reforça que ainda não se sabe exatamente o que teria provocado esse desligamento. O presidente da Chesf explicou que o desligamento das usinas é um procedimento automático e de proteção do sistema.
Quando há o corte, o próprio sistema tenta o religamento, segundo Dilton da Conti. Quando o sistema não autoriza, significa que o problema persiste. Mas como a energia foi restabelecida, ele acredita que o defeito já tenha sido solucionado.
Ainda de acordo com ele, a demora em relação ao retorno do fornecimento em relação a algumas localidades se deve ao tempo que cada uma das concessionárias, empresa responsável pela distribuição da energia, também normalizarem seus sistemas.
Ele explicou que a Chesf não envia energia diretamente ao consumidor, mas sim para estas companhias, como a Celpe em Pernambuco. E, a partir daí, elas fazem a distribuição para os consumidores....
Quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010 - 20h28
Apagão atinge Nordeste por 30 minutos
Da Agência Brasil
cidades@eband.com.br
Um problema nas linhas de transmissão de energia elétrica que interligam as regiões Sudeste e Norte deixou todo o Nordeste sem luz por até 30 minutos.De acordo com o superintendente de Operações da Chesf (Companhia Hidro Elétrica do São Francisco), João Henrique Franklin, ainda não é possível apontar nem as causas do problema, nem o local exato onde ele se originou, mas o ONS (Operador Nacional do Sistema) irá apurar o episódio.
Franklin disse que, embora o defeito não tenha surgido no Nordeste, os nove estados da região (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) foram afetados, devido ao fato de o sistema brasileiro ser todo interligado.
“Um desequilíbrio entre a produção e o consumo na região exigiu que o sistema de desligamento de cargas fosse acionado. As linhas de transmissão logo foram restabelecidas e, no máximo, em 30 minutos o problema estava solucionado em todas as localidades”, afirmou Franklin.
Quando questionado se o problema de hoje foi semelhante ao ocorrido em novembro de 2009, quando uma falha em três linhas de transmissão acabou provocando um blecaute que atingiu quase todo o país, Franklin disse que, por enquanto, só se pode afirmar que em ambos os casos houve o desligamento das linhas de transmissão. “Só que ainda não sabemos o que provocou o desligamento de hoje”, concluiu o superintendente.
SINTOMÁTICO, meu caro Watson!!
Repercussões da usina de Belo Monte
( http://pt.globalvoicesonline.org/2011/01/21/brasil-hidreletrica-de-belo-monte-retorna-ao-foco-das-atencoes/print/ )
Ressaltando exatamente o impacto da obra nas populações indígenas e ribeirinhas que vivem às margens do rio Xingu, Elisa Thiago escreveu [11] em outubro de 2010 sobre a usina de Belo Monte para o Global Voices em Português. Elisa ressalta que a resistência dessas populações não é de agora:
Por trás desse discurso oficial de “normalidade” criado pelo governo, pessoas organizadas em movimentos sociais e ambientais vêm construindo, desde a década de 1970, sua própria história de resistência à construção de Belo Monte. São elas índios e ribeirinhos, cujos modos de vida e meios de sobrevivência atuais sofrerão um impacto desastroso com a construção da usina.Ao longo de 2010, Belo Monte recebeu atenção repetidamente. Em 20 de abril de 2010, o Greenpeace Brasil realizou um incisivo ato [12] de oposição ao projeto, quando ativistas despejaram 3 toneladas de esterco na entrada da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, com a mensagem “Belo Monte de… problemas [13]“.
Em setembro de 2010, o Movimento Xingu Vivo Para Sempre (MXVPS) lançou [14] um abaixo-assinado contrário à usina, que até o momento tem mais de 5,000 assinaturas. Lançou, também, um vídeo [15], que desde então tem circulado na blogosfera. O vídeo mostra a simulação de como a barragem e o reservatório de água no rio Xingu afetariam a dinâmica natural da região.
Telma Monteiro, em seu blog TelmadMonteiro, divulgou [16], no fim de dezembro de 2010, o resultado de uma pesquisa [17] da qual participou para as organizações Amigos da Terra - Amazônia Brasileira e International Rivers. A pesquisa analisou os riscos para investidores, e o resultado que apontam se pode apreender pelo título do relatório:
O relatório “Mega-projeto, Mega-riscos” vem em bom momento, como um alerta inequívoco de que Belo Monte é ainda um mega-projeto que pode se transformar em mega-obra com mega-riscos para a sociedade.O relatório aponta dados que atestam o prejuízo de bilhões de reais da construção usina, mesmo com a venda da energia num período de dez anos. Também aponta para a taxa reduzida de produção de energia, pois a previsão de 4,420 MW corresponde a 39% da capacidade instalada de 11,233 MW. Para se ter uma dimensão do projeto, a Belo Monte, se for construída, será a 3ª maior usina hidrelétrica do mundo em capacidade instalada, atrás de Três Gargantas [18], na China, e da Itaipu Binacional [19], compartilhada por Brasil e Paraguai.
Vale recordar que Abelardo Bayma não é o primeiro a sair em meio a pressões pela usina. O impasse sobre a viabilidade sócio-ambiental de Belo Monte é tido como o motivo da saída da ex-ministra do Meio Ambiente (e adversária de Dilma nas eleições presidenciais de 2010), Marina Silva [20], em 2008, e de Roberto Messias [21], ex-presidente do Ibama, em abril de 2010. Assim como Bayma, Messias também havia atrelado a concessão da licença de construção ao cumprimento de exigências sobre a viabilidade ambiental.
Cogitado desde 1975, o projeto da hidrelétrica foi retomado durante o governo do ex-presidente Lula [22] e é apoiado pela presidente Dilma desde quando fazia parte da gestão anterior. Enquanto o governo se preocupa com autonomia energética, brasileiros em blogs e no Twitter atentam para os impactos sócio-ambientais da fonte de energia escolhida - Belo Monte tem se mostrado uma poderosa queda-de-braço.
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