quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Carnaval como instrumento de inclusão e participação social

Depois de 5 anos ininterruptos, de cuia na mão em busca de apoio a inúmeros projetos para proporcionar inclusão social, melhoria na qualidade de vida com participação social real, venho  tornar públicas as nossas propostas para minha querida Oeiras. 

O projeto revitalização do Bloco Foliões no Samba propõe envolver toda a comunidade Oeirense a participar e contribuir efetivamente para a realização deste propósito.
Não se trata aqui da reinvenção da roda. Todos os exemplos de trabalho comunitário e participativo no Brasil e no mundo, tem obtido sucesso, quando recebem apoio social. No caso de Oeiras, temos verificado um caso atípico de autosabotagem institucionalizada aceita e incorporada por toda a sociedade.
Recebemos criticas de alguns amigos e amigas acadêmicos, quando externamos esse pensamento. Concluo que não se trata de negatividade nossa. Ao contrário, pretendo continuar a cultivar meu inconformismo e meu propósito de contribuir para transformações sociais neste meu tempo de existência física.

Neste projeto, a proposta é convidar - de forma ampla, geral e irrestrita - toda a sociedade civil organizada, a se aliar como voluntários na organização e eventos e busca de novas parcerias para dar continuidade ao Foliões no Samba . 

Passo a publicar este projeto em nível nacional e internacional, como em carta aberta, que tanto critiquei do amigo Joca, ainda de cuia na mão, como um clamor de OEIRAS pela nossa gente, pela minha gente querida.

De imediato, propomos a participação, convidamos e nomeamosdas seguintes  entidades:

ROTARY CLUB de OEIRAS,
MAÇONARIA ,
ASCOMI e CDL,
ASSOCIAÇAO CULTURAL DE OEIRAS,
ASSOCIAÇÃO LEVANTE CULTURAL MÃOS DE OEIRAS,
ASSOCIAÇÂO MANOEL ROGRIGUES  e
Espaço Arte Produções.       
Escoals da Rede Particular de Ensino 


REVITALIZAÇÂO DO FOLIÕES NO SAMBA. 
APOIE ESTE PROJETO.

Plano de ação social para diminuição das diferenças e pela inclusão social, através do importante agente agregador da comunidade, o mais antigo e tradicional Bloco de Carnaval de Oeiras – Foliões no Samba.

Projeto e produção intelectual de Josevita Tapety , encaminhado ao BNB, ( 2006, 2007, 2008, 2009, 2010) Petrobrás ( 2010) , Correios, ( 2010) , Senador JVC,( 2008 e 2010), Governo do Estado do Piaui ( 2007, 2008, 2009, 2010), FNT ( 2009), MCULTURA ( 2009),  FUNDAÇÃO PALMARES ( 2009, 2010)
          
            A Revitalização da Associação Carnavalesca Foliões no Samba para retomada do carnaval da década de 60, será importante elemento gerador de trabalho e renda, além de elemento fundamental de inserção de Oeiras no roteiro Turístico do Piauí. O projeto se baseia no resgate da Escola de Samba surgida no final da década de 60 do século passado como reação negra aos blocos carnavalescos e carnaval de clube da elite burguesa oeirense.

METAS:
1. Implantação da sede do bloco no Bairro do Rosário com aquisição da área, construção de infra-estrutura para atividades permanentes em galpão temático, restauro da casa sede e construção de salas de apoio;
2. Reforma da Bateria da Escola, aquisição de instrumentos musicais e reforma de instrumentos existentes;
3. Confecção de figurino para a bateria e integrantes da escola;
4. Confecção de estandarte do  Bloco;
5. Impressão de cartazes promocionais e institucionais;
6. Confecção de camisetas promocionais do bloco, camisetas das oficinas de arte e ação cultural;
7. Instituição de oficina permanente de percussão para crianças e jovens;
8. Instituição de biblioteca afro e sala de pesquisa com telecento;
9. Realização de oficinas permanentes de dança afro;
10. Realização de Oficinas de capacitação e curso permanente de Arte Popular e Artesanato;
11. Promoção de eventos mensais;
12. Promoção de desfile anual no sábado e terça-feira de carnaval em 2011 e 2012;
13. Confecção de carro alegórico e de som.


PRODUTO PARA A COMUNIDADE:

1. Galpão e ponto de encontro, ponto de cultura e biblioteca afro Foliões no Samba;
2. Carro alegórico/carro de som e transporte;
...
6. Oficina permanente de dança afro e percussão;
7. Escola de arte popular.

JUSTIFICATIVA
                                           
            Pobre não sai do miserê ... este tem sido o refrão do canto dos negros do Rosário. Vamos mudar essa sina.

            Os Foliões no Samba é um Bloco de carnaval afro, fundado em 1967 no Bairro do Rosário. 

Foliões no Samba 1979

Sua primeira apresentação tinha 40 componentes. Seu primeiro presidente, Luiz de Ana, até hoje com aquela cara de menino sapeca diz que sua memória ainda pega na chave quando se diz que ele não lembra do momento de fundação dos Foliões. Luis fala das primeiras festas, bingos e tertúlias promovidas no salão do Círculo Operário para angariar algumas migalhas,” para que o bloco não viesse a depender de política e poder brincar com liberdade”.

Foliões 1979.

Sua primeira apresentação tinha como destaque José Cícero como porta bandeira, José Querré no clarinete e Chico de Bizoga no tamborim. Budinha da Feira fazia do chocalho de boi um instrumento musical nessa orquestra de artistas de rua, regida pelo maestro José Cìcero com sua batuta de vara de pau, ao som de instrumentos fabricados  por eles mesmos. Sua baliza, Carmelídia, com seu shortinho de barriga de fora, jogava sua sombrinha colorida para todos os lados. Parecia uma pimenta freventa.  O comunista Chico (o Chico Frigideira), com suas duas frigideiras, parecia uma metralhadora quando começava a bater. Logo entrava o som da cuíca de Inácio Bruno e de Luiz de Ana, que parecia falar quando o breu deslizava nas suas mãos calejadas.
Às duas horas descem os foliões. Seu Irineu Romão abre as portas da Furna da Onça, bar localizado no inicio da ladeira do Rosário. Esse senhor, orgulhoso de ver seu filho Hipólito Romão bater o surdão.  O Galego da Tipografia, com seu surdo de comando, avisa que a negrada vem vindo com seus instrumentos: cuíca de madeira  e couro de lapicho, tamborins de couro de cobra e camaleão, e  surdo de couro de boi. 

Encontro dos Blocos. Carnaval 1974

O sol brilhava. Era uma beleza. José Hipólito (Zé de Helena) pintava os foliões com lápis e batons rouge cor de urucum que, misturado com a beleza dos negros suados  e o vermelho do briho do sol desciam o beco de Zé Epifánio. Os guris corriam atrás do bloco com jornais e latinhas de breu para não deixar as cuícas pararem de gritar  e os surdos não ficarem roucos. Às 6 horas da tarde o bloco dava seu recado em frente ao cine teatro e, com seu batuque, cantava: “pobre não sai do miserê, pobre não tem o que cumê, pobre não tem dineiro pra gastá, pobre não tem casa pra morá. Ai seu doutô, tem compaixão, dê ao pobre ao menos um pedaço de pão.”
Jadson Santos

Aproximadamente 6.000 dos 37.000 habitantes de Oeiras residem no Bairro do
Rosário, a Doce Colina do Hino de Oeiras, onde, no período colonial, estabeleceu-se a população praticamente 100% negra. Nossa comunidade negra, em sua quase totalidade, é formada por remanescentes de escravos que serviram às Fazendas do Fisco (Nacionais) e/ou aos particulares.

A estagnação sócio-econômica da Primeira Capital do Piauí é exemplo vivo, no século XXI, do resultado da espoliação cultural de mais de 300 anos por grupos dominantes dos atuais 93% de afro-descendentes em prol da institucionalização do poder, para que os currais eleitorais se mantenham sob dominação oligárquica e segregadora. Branco e negro, poder e miséria são faces da dominação pelo esmagamento sistemático da auto-estima da população. Em Oeiras, o processo histórico é evidente desde o momento da colonização. Os números constatados no senso de 2001 (71% de negros) e a situação da sociedade como um todo evidenciam uma sociedade potencialmente capaz de se tornar economicamente sustentável através dos muitos recursos humanos de que dispõe.
Todo o potencial criativo e produtivo continua sufocado e sem possibilidade de reação pela total falta de investimentos e apoio às comunidades que, apenas de alguns anos para cá, está se organizando formalmente.
Os fatores que levam a, de um lado, acomodação e aceitação da dominação e, por outro, o nível de consciência na determinação do poder dominante em institucionalizar-se através da condição de estagnação, miséria e subserviência poderão ser dirimidos com o desenvolvimento do turismo na cidade, aproveitamento das potencialidades e, para tanto, faz-se necessário o aumento do fluxo turístico, ingresso de dinheiro novo e reanimação da economia através de pequenos negócios e participação efetivos das comunidades ora excluídos como elementos produtivos.
O Bairro do Rosário, rico em tradições culturais, religiosas e história, tem profundas raízes na cultura afro. Festejos populares tais como a Leseira, Roda de São Gonçalo, Macumba, Festejo de São Benedito, o Reisado e o Congado; doceiras, oleiros, marceneiros, serralheiros e outros artífices que trabalham  dentro das antigas tradições, rendeiras, bordadeiras, fuxiqueiras, crochezeiras existem no Bairro desde o período colonial. Tais tradições se mantém e precisam ser estimuladas, para que  os cidadãos  adquiram sua independência econômica a partir das próprias potencialidades.
De cara, ao por os pés no Rosário, depara-se com a Igreja de N. Sra do Rosário e  Resquícios das Fundações do Hospital de Caridade ( herança do período Jesuíta – 1711 a 1749, em que  os escravos e a população  passaram por eminente  crescimento  cultural e respeitabilidade), a Casa da Pólvora.  Passando pela Casa da Pólvora, descendo rumo ao riacho da Pouca Vergonha, os pés de Deus e do Diabo encavados sobre o lajedo representam alguns dos mitos e lendas desse povo.
Atividades que existem há muitos anos no bairro, tais como produção de cerâmica, marcenaria, trabalhos manuais e serralheria deverão ser estimuladas e retomadas. Esses artesãos são todos vinculados ao Bloco. Os familiares se integram à produção.  É exatamente esse público que se beneficiará diretamente das atividades desenvolvidas na sede do bloco. Durante as Kizombas, acontecerão, simultaneamente feirinhas e mostras de  arte popular e artesanato, para o que serão confeccionados stands expositores  desmontáveis, de maneira a transportar a feirinha e mostra para outros bairros.
 
Kizomba - festa de resgate da tradição africana, baseada em percussão, dança afro e batuques. Os eventos servirão para agrupar a comunidade em prol da causa resgate cultural, inclusão social e cidadania, ao tempo em que serão apresentados os produtos do bairro para venda. Esses eventos serão anunciados através de carro de som alegórico a fim de convidar pessoas de outros bairros a visitar e participar da festa. A organização desse tipo de evento visa unir e agregar os cidadãos em torno de uma causa comum com a qual se identifiquem. 
Em fase posterior, produtos serão selecionados para participar de mostras regionais e interestaduais. Dessa forma, pretende-se elevar a renda da população local e valorizar todo o potencial produtivo hoje adormecido.

Sede Bloco Foliões no Samba. Rosário – Oeiras –PI

Área  para ampliação da Sede Foliões no Samba.

A sonorização dos eventos, kizombas e feiras se fará através do carro alegórico que, por sua vez, viabilizará recursos como carro de propaganda e divulgação durante todo o ano. 
Ao mesmo tempo, é necessário retirar os jovens das ruas, oferecer oportunidades que estimulem a auto-estima e o desenvolvimento pessoal.  É neste sentido que os Foliões no Samba pretendem transformar o Bloco de Carnaval num ponto de cultura e resgate, oferecendo oficinas, espaço de lazer e ao mesmo tempo  formação de um ponto de encontro da comunidade.
 Já se percebem em Oeiras elementos de marginalização, segregação social e racial, e todos os problemas inerentes à sociedade que se urbaniza sem preparo, sem infra-estrutura e sem educação coerentes à modernidade, informada e, consequentemente, desejada. Tudo o contexto se sedimenta ainda na questão da exclusão e acomodação da população afro-descendente da região de Oeiras e Vale do Canindé e a não resistência quilombola face o contexto sócio-econômico e político, uma vez que, historicamente, a resistência sempre houve e há, mas a pressão é tanta e tão poderosa, que a sufoca há séculos.
            O fortalecimento das organizações do terceiro setor, através de investimentos como este projeto de valorização da população afrodescendente através do resgate de importante momento de reação popular ao poder econômico, político e socialmente instituídos. O apoio ao projeto da Escola de Arte Popular Foliões no Samba representa a retomada da reação da comunidade do Bairro do Rosário em busca de inclusão social, estimulo à arte, cultura e cidadania em cada criança, jovem e adolescente que será convidada a participar das atividades lúdicas e culturais do Foliões.

OBJETIVOS


            Revitalização do Bloco de Carnaval Foliões no Samba como importante centro de organização social e manutenção da cultura afro descendente na cidade de Oeiras e microrregião.  

A instituição de grupo de ação contra a segregação racial e social, inclusão social e resgate de crianças, jovens e adolescentes através de atividades lúdicas e culturais se transformará, com o apoio das Instituições apoiadoras deste projeto, num centro de preservação das expressões culturais e do patrimônio material e imaterial afro-brasileiro. Este projeto de ação sociocultural respeitará as características culturais, ideológicas, filosóficas e históricas de uma comunidade tipicamente afro-brasileira.

O FOLIÕES TRABALHARÁ INCLUSÃO COM PARTICIPAÇÃO  SOCIAL

A instituição de ponto encontro, de cultura, biblioteca e sede do bloco, com objetivo de inclusão social, aumento da auto-estima e cultivo da cidadania. Criação da escola de percussão, dança afro, capacitação para aprimoramento da produção artesanal existente.- Escola de Arte Popular.

  QUEM SE BENEFICIARÁ COM O PROJETO

             Serão beneficiados com o projeto, 60 integrantes do Bloco, que voltarão a assumir uma posição de destaque em importante momento cultural da cidade; aproximadamente 400 crianças que participarão das oficinas de música e dança com o objetivo de formar alas para o desfile da escola; mais de 2000 pessoas, familiares desses novos integrantes do bloco, além de visitantes da cidade que poderão participar e usufruir das aulas e oficinas ministradas semanalmente na sede do Bloco; a população do Bairro Rosário – o bairro dos negros, aproximadamente 6000 pessoas; a população de Oeiras, mais de 37.000 pessoas, que se beneficiarão dos projetos e inclusão social, aulas de artes e eventos promovidos pelo grupo.

             O projeto Foliões no Samba pretende envolver, diretamente, a população residente no Bairro Rosário e circunvizinhança, ou seja, aproximadamente 6.000 pessoas.

             A ligação de Oeiras com os municípios vizinhos é muito forte. Os últimos municípios emancipados a partir de 1992 mantêm a ligação histórica, cultural e familiar com a antiga sede. A formação social e bases culturais desses municípios será constitúída a partir do Foliões, como resgate das ricas  tradições culturais e,  de forma contundente,  diminuir a influência da produção dos carnavais de massa de influência axé.

              O projeto se expandirá de forma radial, aos 17 municípios da microrregião de Oeiras. De maneira indireta, pretende-se envolver no projeto e beneficiar com os elementos de divulgação a população de Oeiras e cidades vizinhas, nos grandes eventos de carnaval e de interesse direto na divulgação destes eventos: Tanque do Piauí, São João da Varjota, Santa Rosa do Piauí, Colônia o Piauí, São Francisco do Piauí, Santo Inácio do Piauí e outras localidades vizinhas, que mantêm ligação afetiva e / ou familiar com os integrantes do bloco e residentes do bairro.

 PLANO DE AÇÃO

1. Implantação da sede do bloco no Bairro do Rosário;

Reforma da Sede do Bloco, existente já há mais de 30 anos, através da aquisição de terreno próprio, projeto e reconstrução de galpão rústico de carnaúba e palha, com releitura em material permanente – local multi-uso, onde se ministrarão aulas, realizarão workshops e festas.  Construção de 6 barracas de  palha para confraternização e realização de Kizombas. Construção de 5 salas de aula( sala de pesquisa e  biblioteca, salas de artes, sala de música) e reforma da casa  sede do bloco;

2. Reforma da Bateria da Escola;

Limpeza e substituição dos couros danificados dos instrumentos de percussão e aquisição de novos instrumentos;

3. Confecção de figurino para a bateria e integrantes da escola;

Elaboração e confecção de figurino específico para o desfile do carnaval 2011 e 2012, em tecido e aviamentos simples.

4. Confecção de Estandarte do Bloco

Novo estandarte alusivo ao relançamento do Bloco

5. Impressão de cartazes e folders promocionais e institucionais;

Distribuição dos folhetos em nível local, microrregional, estadual e nacional. Material ilustrativo sobre Oeiras para divulgação da marca e do Bloco.

6. Confecção de camisetas promocionais do bloco e oficinas de arte e cultura
2000 camisetas do bloco serão empregadas como mídia viva e ingressos de Kizombas

7. Instituição de oficina permanente de percussão para crianças e jovens;

Oficinas semanais de percussão para formação de novos percussionistas e ocupar o tempo livre das crianças do bairro. Esta turma objetiva envolver principalmente os meninos. Oficinas semanais de dança afro para formação de novas alas nos desfiles e apresentações do bloco, atividades que irão ocupar o tempo livre das crianças do bairro. Esta turma objetiva envolver principalmente as meninas.

8. Instituição de biblioteca afro brasileira e sala de pesquisa com tele centro;

Salão com estantes e livros para leitura na sede e empréstimo, 2 terminais de computador e conexão rapida à internet. Os mesmos computadores serão utilizados na adminsitração do Bloco.

9. Realizaçao de Oficinas de capacitação em Arte Popular e Artesanato;

Oficinas quinzenais, aos finais de semana, para capacitação em cerâmica utilitária e decorativa, artefatos em seralheria, artefatos e utilitários em madeira, peças decorativas e utilitárias em fuxico, croche, renda, bordado e silk screen.

10. Promoção de eventos mensais;

Kizomba. Festa de resgate a tradição africana, baseada em percussão, dança afro e batuques. Os eventos servirão para agrupar a comunidade em em prol da causa resgate cultural, inclusão social e cidadania, ao tempo que serão apresentados os produtos do bairro para venda. Esses eventos serão promovidos através de carro de som alegórico a fim de convidar pessoas de outros bairros a visitar e participar da festa.

11. Promoção de desfile anual no sábado e terça-feira de caranval;

Organização, ensaios e realização do desfile de carnaval com a participação de toda a comunidade envolvida no projeto durante o período de atividades aqui propostas.

12. Confecção de carro alegórico e de som.

Aquisição de automóvel, e adaptação para montagem de carro alegórico equipado com som volante, microfones sem fio.

POR QUANTO TEMPO? 

Uma vez iniciado, a comunidade terá a oportunidade de se desenvolver. Este projeto será executado com nossa supervisão durante 24 meses de trabalho, a contar das primeiras reuniões e mesas redondas, elboração de documentação, registros fotográficos, implantação do galpão e re-estruturação física da sede em regime de mutirão pelos  componentes do Bloco e  Comunidade organizada.
As oficinas de música e dança terão inicio imediatamente após a reconstrução do galpão e acontecerão durante os 24 meses do projeto, esperando-se que até o final desse prazo se tenha congregarão desde os 600 integrantes do bloco a visitantes de grupos parceiros conforme listado neste plano de ação.


ítem
Instituições beneficiadas
Qtde.
1
Grupo consciência negra
60
2
Congos do Rosário
26
3
Associação Levante Cultural Maos de Oeiras
66

Grupos beneficiados

1
Artesãos do Oiteiro
16
2
Grupo Reisado Comunidade  do Cajueiro
60
3
Grupo comunidade do Buringa
50
4
Grupo Reisado da Barriguda
25
5
Grupo Berimbau Arte
25
6
Grupo de Capoeira Raízes do Brasil
25
7
Grupo Abada Capoeira
 30
8
Grupo de Hip Hop.New Street Crew
22
9
Grupo AfroBrasil Dança
12
10
Casa dos Músicos de Oeiras
155
11
Artesãs do Curral Velho
9
12
Artesãs da Salinas
15
13
Artesãs de Cajazeiras
12
14
Artesãs de Santa Rosa
13
15
Artesãs do Tanque
9
16
Artesãs do Rosário
22
17
Grupo Comunidade Jovem da Várzea
25
18
Grupo Jovem da Jureminha
35
19
Grupo Jovem da Oeiras Nova
30
20
Grupo Jovem N. Sra. da Vitória
22
21
Grupo Jovens Ambientalistas Oeirenses
236
TOTAL

1000

NOVOS PLANOS:

No Carnaval de 2012, com seu apoio, acontecerá o re - lançamento do bloco e culminará com o desfile no carnaval de 2012 em diante. Até lá, espera-se que todo o projeto já esteja estruturado e com a maior parte do publico já engajado. 

O entusiasmo para tal já existe.

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