segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

12 Fitas do DNA: nossa herança espiritual




Por Kate A. Spreckley
Há muitos anos, a ciência reconhece que nós temos duas fitas de DNA. Temos, também, mais 10 fitas energéticas de DNA, as quais estão em estado latente nos seres humanos, há séculos. Estas fitas latentes de DNA foram descobertas pelos cientistas que, sem saber a função delas, as identificaram como DNA “lixo”.
Ácido desoxirribonucléico (DNA) é um ácido nucléico que contém todas as instruções genéticas usadas no desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos.
A principal característica do DNA é a capacidade de armazenar informação por um longo período. DNA é frequentemente comparado a um conjunto de mapas, porque ele contém as instruções necessárias para construir os outros componentes das células. Os segmentos de DNA que carregam a informação genética são chamados genes, mas, outras seqüências de DNA têm objetivos estruturais ou estão envolvidas em regular a informação genética.
Nosso DNA é, portanto, nosso mapa pessoal, e como tal, contém todas as nossas informações mentais, físicas, emocionais e espirituais.
O Ser Humano original tinha 12 fitas ativas de DNA trabalhando e mantendo as funções totais do ser humano como um Ser Espiritual. Com a nossa demasiada preocupação, advinda do funcionamento do hemisfério esquerdo do cérebro e com o fechamento dos centros cardíacos, estas fitas “extras” de DNA foram perdidas.
Como conseqüência dessas perdas nós vivemos em uma sociedade espiritualmente deficiente e nossas habilidades intuitivas e curativas foram enormemente reduzidas. Isto também resultou no uso de uma parte muito pequena de nossos cérebros.
O corpo humano é o que há de mais importante dentre tudo que possuímos. Ele armazena e mantém uma riqueza enorme em informação, sabedoria e conhecimento em todos os aspectos sobre nós mesmos, nosso mundo e toda a Criação. Combinações de inteligência estão armazenadas nos humanos e uma quantidade enorme de informações está armazenada no corpo humano. Dentro de nossos corpos estão as fórmulas necessárias para replicar outras formas de inteligência no universo.
Na concepção nós recebemos de duas linhagens sangüíneas diferentes (nossos pais), certos genes recessivos, em pares e combinados. Estes genes têm códigos de luz que nos oferecem uma possibilidade muito grande para acessar e desenvolver nossas habilidades espirituais e para curar os aspectos danificados ou feridos de nossa Alma.
Ao mesmo tempo, estes genes mantêm memórias, as quais criaram bloqueios no nosso processo de individuação e deram inicio aos nossos sentimentos profundos de separação - separação de nossa verdadeira essência e do nosso Criador. Esta memória de separação nos forçou a criar experiências e situações aonde nos são dadas oportunidades de curar a nós mesmos, nosso mundo e nossas próprias separações.
Como uma Alma, nós, cuidadosamente, encontramos e escolhemos nossos pais e suas linhagens consangüíneas para facilitar experiências e situações que nos tornarão capazes de curar a nós mesmos. Portanto, nós escolhemos nossas estruturas de DNA e as oportunidades possíveis para ativar e ‘acordar’ outras fitas de DNA.
A energia do nosso planeta Terra está se movendo através de planos vibratórios mais altos e expandindo nossos níveis de consciência. Enquanto a Terra aumenta suas vibrações, nós, como Seres Humanos, recebemos muitas oportunidades de também aumentar nossas vibrações. Este processo é chamado Ascensão e existem muitas pessoas ao redor do mundo experimentando confusão e caos em seus mundos. Nesse aparente caos e confusão estão grandes oportunidades para nós crescermos, nos expandirmos e evoluirmos.
Um dos mais interessantes aspectos de nosso processo evolutivo é a reconstrução de nosso DNA. Raios de luz cósmica decodificados de nosso Criador estão chegando à Terra, estimulando mudanças e reordenando nossos corpos. Enquanto os filamentos de luz decodificada são absorvidos em nosso ser, nosso DNA disperso e espalhado, está sendo ativado em novas hélices de fitas de DNA e reordenados em feixes.
Enquanto esta reconstrução se desenvolve, nós criamos um sistema nervoso mais evoluído que facilita novas informações e conhecimentos para nossa consciência. Muitas de nossas células nervosas adormecidas estão sendo ‘acordadas’ e se capacitando para acessar nosso potencial físico completo. Quanto mais nosso corpo se enche de luz, mais nossas memórias são abertas e mais nós evoluímos para Seres Multidimensionais conscientes.
Nossas 12 fitas de DNA ativam e se conectam com os 12 chakras - portas de energia onde podemos acessar nossa herança espiritual. As 12 fitas do DNA funcionam como elos de conexão com os 12 chakras para receber a teia de energia vinda de fora de nossos corpos. Os 12 chakras funcionam como ‘portas’ do nosso corpo, nos conectando às forças vitais da existência. É abrindo e ativando estas portas de energia que começamos a nos conhecer verdadeiramente.
Enquanto as 12 fitas de DNA estão se formando, qualquer questão que não tiver sido lidada e clareada tranquilamente na nossa história pessoal, se tornará caos. Sentimentos e memórias estão emergindo, nos oferecendo uma oportunidade para experimentar do que nós somos feitos, revelando quem somos nós, através dos acontecimentos e crenças, que intrincadamente nós fomos levados a viver.
Nossa tarefa é acordar, ativar e unir todas as 12 fitas, criando um movimento entre as 12. Este movimento das 12 fitas de DNA, junto com os 12 chakras, trará energias para o nosso ser, ativando e ‘acordando’ os muitos aspectos de nós mesmos. Isto produzirá novas versões, entendimentos e conscientização em todos os eventos de nossas vidas e de nossos mundos.
Nossos 12 chakras são amontoados de energia onde situações podem emergir. Eles tecem memória e identidade e cada um corresponde a uma fita de DNA. Estes 12 centros de energia devem ser acessados desde aonde nós sentimos a informação correspondente às experiências e a tradução delas por nosso pensamento.
Abrindo nossos corações e mentes, todas as respostas aos grandes mistérios serão encontradas. Nós somos requisitados a abandonar nossos sistemas de crenças e criar um novo sistema, pois a mente está estruturada para evoluir e formar nossas experiências baseadas em nosso comando. Nossa mente não é nosso mestre, nós somos os mestres de nossa mente. A mente nada mais é do que uma ferramenta para ser usada somente para a criação da realidade.
Através de um trabalho consciente com as ondas de energia e luz que se movem na Terra, nós somos capazes de perceber e entender que a transformação no planeta está baseada na cura e no poder de nossas mentes.
Ativando todas as 12 fitas de DNA, uma conexão entre nosso código genético humano será criada, o que nos dará acesso a todo conhecimento e sabedoria. Isto é a consciência e o entendimento de quem realmente somos.
Ao ativarmos todas as 12 fitas, nós criamos um alinhamento com nós mesmos, o qual nos permite acessar níveis vibracionais e freqüências mais altos, ajudando nosso processo de ascensão para, depois, acontecer o despertar de nossa consciência humana.
http://www.spiritpathways.co.za/

domingo, 19 de janeiro de 2014

Zygmunt Bauman e os tempos de liquidação

Zygmunt Bauman y los tiempos de liquidación

La riqueza de unos pocos no beneficia a todos. Esa es la tesis del nuevo libro de Zygmunt Bauman

El pensador analiza los retos del presente: de la creciente desigualdad al espionaje masivo

Zygmunt Bauman obtuvo en 2010 el Premio Príncipe de Asturias de Comunicación y Humanidades. / CRISTÓBAL MANUEL
Zygmunt Bauman (Poznan, Polonia, 1925) predica con el ejemplo. En su modesta casa de Leeds (Reino Unido), donde se instaló a principios de los años setenta, huyendo de las purgas antisemitas desatadas en su país, no hay huella de esa pasión por lo nuevo que caracteriza a nuestra sociedad consumista. Mobiliario, adornos, alfombras, todo parece llevar años en el mismo sitio en la vivienda de este profesor emérito de la Universidad de Leeds, que le ha dedicado un instituto. El pequeño salón, que se asoma a un jardín invadido por las hojas caídas y el fragor de la vecina carretera, está repleto de libros, gran pasión del dueño de la casa. Fiel a la tradición polaca, Bauman ofrece a la periodista un abundante refrigerio: fresas con nata, pasteles de todo tipo y café que él mismo prepara, a las 10 de la mañana.
Con su característica aureola de pelo blanco, y la inseparable pipa en el bolsillo, esperando el permiso de la visitante para encenderla, Bauman tiene todo el aspecto del intelectual disidente, flagelo del capitalismo salvaje, que tantos admiradores le ha valido en los círculos antiglobalización. Pero el profesor es también un sólido y reputado analista, un implacable observador de nuestro mundo, sin aparente vanidad. Premio Príncipe de Asturias de Comunicación y Humanidades (ex aequo con Alain Touraine), en 2010, Bauman conserva una envidiable salud. A sus 88 años recién cumplidos, sigue dando conferencias y viajando por el mundo para promocionar sus libros.
El último, ¿La riqueza de unos pocos nos beneficia a todos?, se publica ahora en español editado por Paidós. “No es un libro original”, apunta Bauman. “He recogido material de diferentes investigaciones sobre la idea común que relaciona felicidad y riqueza. Cuando aumenta el PIB, aumenta la felicidad. Y se dice que la gente que gana más parece más feliz. Pero hoy sabemos que la felicidad no se mide tanto por la riqueza que uno acumula como por su distribución. En una sociedad desigual hay más suicidios, más casos de depresión, más criminalidad, más miedo. O sea que la afirmación de que la riqueza de unos nos beneficia a todos es doblemente errónea. Por un lado, no es verdad porque para eso la gente tendría que invertir su riqueza, cosa que no ocurre siempre, y por otro, porque no revierte en más felicidad porque, como hemos dicho, la felicidad depende de la igualdad, de la equidad”.
Sorprende, sin embargo, que Bauman considere nuestra sociedad actual como una de las más desiguales, cuando, al menos en el mundo desarrollado, hemos dejado el hambre atrás, y la mayoría de los ciudadanos lleva una vida decente. El profesor está de acuerdo, pero subraya un fenómeno inquietante. “Hace 20 o 30 años las desigualdades entre las sociedades desarrolladas y las que no lo eran crecía, mientras que la desigualdad en el interior de una misma sociedad (rica), disminuía. Y creíamos, al menos nosotros, los europeos, que con nuestro Estado de bienestar habíamos solucionado el problema de la desigualdad. Pero desde hace 20 o 30 años la distancia entre los países desarrollados y la del resto del mundo está disminuyendo, y, por el contrario, en el interior de las sociedades ricas las desigualdades se están disparando. Hay informes que dicen que en Estados Unidos estas desigualdades están llegando a los niveles del siglo XIX”.
Vivimos en la cultura
del consumismo. Mantenemos relaciones mientras nos dan satisfacción, igual que
un modelo de teléfono
Una de las razones que explicarían esta trágica fractura hay que buscarla en la globalización, que ha permitido a los empresarios contratar a sus trabajadores en cualquier esquina del globo. Otra, y muy ligada a la última crisis, es la erosión que está sufriendo la clase media.
“Es evidente que las clases medias se están empobreciendo. Podemos hablar más que de proletariado deprecariado”, dice Bauman. “O sea viven en una situación cada vez más precaria. Lo importante es que grandes sectores de las clases medias pertenecen ahora al proletariado, que se ha ampliado. Aunque hoy tengan trabajo ha desaparecido la certeza de que puedan tenerlo mañana. Viven en un estado de constante ansiedad”.
—Su libro aborda problemas que estamos padeciendo en España, donde cientos de miles de personas han perdido sus trabajos y no pueden pagar sus hipotecas. Dicho esto, hay gente que asumió riesgos enormes. ¿No tenemos un poco la culpa también nosotros, ciudadanos de a pie, de lo ocurrido? ¿O es que es imposible resistir la tentación del consumo?
—Bueno, es difícil responder. Vivimos en la cultura del consumismo, no es ya simplemente consumo, porque consumir es totalmente necesario. Consumismo significa que todo en nuestra vida se mide con esos estándares de consumo. En primer lugar el planeta, que es visto como un mero contenedor de potencial explotable. Pero también las relaciones humanas se viven desde el punto de vista de cliente y de objeto de consumo. Mantenemos a nuestro compañero o compañera a nuestro lado mientras nos produce satisfacción, igual que un modelo de teléfono. En una relación entre humanos aplicar este sistema causa muchísimo sufrimiento. Cambiar esta situación exigiría una verdadera revolución cultural. Es normal que queramos ser felices, pero hemos olvidado todas las formas de ser felices. Solo nos queda una, la felicidad de comprar. Cuando uno compra algo que desea se siente feliz, pero es un fenómeno temporal.
Bauman recuerda que en la Europa oriental de su primera juventud, “la gente era bastante feliz”. No tenían mucho que comprar, “pero vivían en comunidades solidarias, con buenos vecinos, que se ayudaban entre sí, cooperaban, y eso les daba seguridad, y, por otro lado, eran artesanos, o gente que en palabras del sociólogo americano Thorstein Veblen tenía ese ‘instinto de la humanidad trabajadora’. La felicidad deriva del trabajo bien hecho. La satisfacción que eso produce es extraordinaria. En nuestra sociedad, en cambio, nos definimos no por lo que hacemos sino por lo que compramos”.
El sociólogo, hijo de una pareja de judíos polacos, pasó la infancia y parte de la adolescencia en Polonia, pero sus padres huyeron del país tras la invasión alemana, en 1939, y se instalaron en la Unión Soviética. Bauman participó de lleno en la Segunda Guerra Mundial, combatiendo en las filas del ejército polaco controlado por los soviéticos, y trabajó para los servicios de información militares, en la inmediata posguerra.
“Viví en Polonia esos años”, cuenta el profesor. “Después de la Segunda Guerra Mundial el desempleo era masivo y el país estaba destruido. Entonces llegaron los que proponían entregar las tierras a los campesinos y las fábricas a los trabajadores, y generaron un entusiasmo enorme. La propuesta era trabajar juntos y reconstruir el país devastado. El programa era hermoso”, recuerda Bauman jugueteando con su pipa, que no acaba de tirar. La realidad resultó no serlo tanto. Y el viejo profesor no escatima críticas a la ideología en la que creyó. “Como sabe, hay dos clases de totalitarismos, el nazismo y el comunismo. Tenían bastantes similitudes, pero entre las diferencias hay una importante. Se le puede acusar al nazismo de infinidad de crímenes, pero no de hipocresía. Desde el primer momento, los nazis dijeron claramente lo que pretendían hacer. Querían dominar todos los países y asegurar la supremacía del III Reich, y aniquilar a los judíos, y es lo que hicieron. Mientras que el comunismo era una fortaleza de la hipocresía. El mensaje teórico se basaba en los lemas de la Ilustración, Liberté, Égalité, Fraternité, pero la práctica era muy diferente. La gente vivía mintiendo”.
La seguridad sin
libertad nos hace esclavos, pero con libertad sin seguridad eres una especie de plancton, no un
ser humano
—Usted ya no es comunista, pero sigue siendo de izquierdas.
—Sí, porque creo todavía en la igualdad. Creo todavía que la libertées más importante que la seguridad. No había desempleo en la Rusia soviética. Había seguridad, acceso a una educación, a un sistema de salud básico, pero nada de libertad.
—Y, sin embargo, usted mismo ha criticado a la izquierda por no ofrecer una verdadera alternativa a la sociedad actual.
—Es cierto. No hay un modelo de sociedad alternativo. La izquierda solo sabe decirle a la derecha, “cualquier cosa que hagan ustedes nosotros la hacemos mejor”. Cuesta distinguir entre Gobiernos de izquierda y de derecha, la verdad.
Y eso hace a las sociedades desarrolladas más homogéneas, intercambiables entre sí, definibles con el adjetivo de líquidas que acuñó el sociólogo polaco (con pasaporte británico) hace una década. Una definición perfecta para la sociedad posmoderna, consumista y banal, en perpetuo movimiento, en contraposición a la vieja y sólida sociedad del pasado. ¿Hasta qué punto esta sociedad líquida es la cumbre del capitalismo anglosajón?
Bauman reflexiona un momento antes de responder. “Hay muchas variedades de capitalismo. Es cierto que los anglosajones han creado un modelo que los demás países han imitado enseguida. Mientras, en los países escandinavos se pagan impuestos altos y, a cambio, la gente tiene excelentes servicios gratuitos, y han optado por recortar la libertad de mercado a cambio de más seguridad existencial, en Reino Unido se opta por la libertad total. Hay que gastar fortunas para obtener una educación, y hay que pagar médicos privados para tener buena atención sanitaria, es cierto. Estamos constantemente presionados por dos valores opuestos y necesarios: libertad y seguridad. Seguridad sin libertad nos convierte en esclavos, y si tienes libertad sin seguridad eres una especie de plancton, flotando por ahí, no un ser humano. Los dos extremos son insoportables, hay que combinarlos”.
Libertad y seguridad son los dos polos entre los que se mueven las alternativas políticas que se nos ofrecen en el mundo de hoy, marcado por la superproducción y los ajustes violentos del mercado. Un mundo que no reconocerían los padres de la economía moderna, como Adam Smith. “Es cierto. Tenían la idea de que el crecimiento económico era un fenómeno temporal, porque pensaban erróneamente que la gente iba a comprar solo lo necesario para cubrir sus necesidades. Así es que muy razonablemente calculaban los productos que tendrían que ser producidos. Todo era una monótona repetición de las necesidades de acuerdo con el crecimiento de la población. No se dieron cuenta de que en la sociedad de consumo no se va a las tiendas solo para reemplazar lo roto o lo consumido, sino a satisfacer los propios deseos. Y los deseos son infinitos”.
Las nuevas generaciones, crecidas en una atmósfera de consumismo brutal, inician su aprendizaje en el sistema desde muy temprano y, a menudo, en familia, como cuenta Bauman, atento observador de una de las sociedades abanderadas del consumismo, la británica. “George Ritzer llama a los centros comerciales templos de consumo. Los domingos por la mañana las familias británicas no van a misa, van al centro comercial. Y es la gran salida familiar de la semana. Van no solo a comprar, sino a disfrutar mirando, viendo lo que hay”.
Bauman quiere terminar la entrevista. Se siente fatigado. Escuchándole hablar una lamenta que alguien con su apasionante biografía haya renunciado a escribir sus memorias.
—Mi esposa escribió dos volúmenes de memorias. Era una persona que percibía el mundo en imágenes, pero yo soy persona de conceptos, y no, no me lo planteo. Ella era la que describía nuestras experiencias cuando íbamos a algún encuentro, y de esa forma yo he llegado a ser consciente de lo que vivimos. Tenía un gran talento para eso. Yo no lo tengo.

Zygmunt Bauman. ¿La riqueza de unos pocos nos beneficia a todos? Traducción de Alicia Capel. Paidós. Barcelona, 2014. 112 páginas. 13,95 euros. Vigilancia líquida. Traducción de Alicia Capel. Paidós. Barcelona, 2013. 173 páginas. 14,95 euros. La cultura en el mundo de la modernidad líquida.Traducción de Lilia Mosconi. Fondo de Cultura Económica. Madrid, 2013. 102 páginas. 13 euros. Sobre la educación en un mundo líquido.Traducción de Dolores Payás Puigarnau. Paidós. Barcelona, 2013. 151 páginas. 15,90 euros.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Como se formam os raios?

por Luiz Fujita 

Para que surjam raios, é necessário que, além das gotas de chuva, as nuvens de tempestade tenham em seu interior três ingredientes: cristais de gelo, água quase congelada e granizo. Tais elementos se formam na faixa entre 2 e 10 quilômetros de altitude, onde a temperatura fica entre 0 ºC e -50 ºC. Com o ar revolto no interior da nuvem, esses elementos são lançados pra lá e pra cá, chocando-se uns contra os outros. Com isso, acabam trocando de carga entre si: alguns vão ficando cada vez mais positivos, e outros, mais negativos. Os mais pesados, como o granizo e as gotas de chuva, tendem a ficar negativos.

Por causa da gravidade, o granizo e as gotas de chuva se acumulam na parte de baixo, que vai concentrando carga negativa. Mais leves, os cristais de gelo e a água quase congelada são levados por correntes de ar para cima, deixando o topo mais positivo. Começa a se formar um campo elétrico, como se a nuvem fosse uma grande pilha. Essa dupla polaridade da nuvem é reforçada ainda por dois fenômenos físicos externos a ela.

Acima, na região da ionosfera, os raios solares interagem com moléculas de ar, formando mais íons negativos. No solo, por outro lado, diversos fatores contribuem para que a superfície fique eletricamente positiva. Essa polarização da nuvem cria um campo elétrico descomunal: se as redes de alta tensão têm cerca de 10 mil W (watts) de potência, no céu nublado a coisa chega a 1 000 GW (gigawatts)! Tamanha tensão começa a ionizar o ar em volta da nuvem - ou seja, ele passa de gás para plasma, o chamado quarto estado da matéria.

Começa então a se formar um caminho de plasma em direção ao solo. Por ter elétrons livres, o plasma é um bom condutor de eletricidade. Com isso, acaba fazendo a ponte até a superfície para que a tensão da nuvem possa ser descarregada. Enquanto o tronco principal desce rumo ao solo, surgem novos ramos tentando abrir passagem. Quando um tronco principal está próximo do solo, começa a surgir uma massa de plasma na superfície. Essa massa vai subir até se conectar com o veio que desce e, então, fechar o circuito. É por isso que, se alguém estiver perto de onde o fenômeno está rolando, vai perceber os pelos do corpo se eriçando. Quando o caminho se fecha, rola uma troca de cargas entre a superfície e a nuvem e - zap! - temos o relâmpago! A espetacular faísca é fruto do aquecimento do ar, enquanto o ribombar do trovão vem da rápida expansão da camada de ar. Desde o surgimento do tronco de plasma até rolar o corisco, se passa apenas cerca de 0,1 segundo.

Principais curiosidades em relação aos relâmpagos

É VERDADE QUE UM RAIO NÃO CAI DUAS VEZES NO MESMO LUGAR?

Não, isso é mito. Quando o tronco principal de um raio alcança o solo, todas as suas ramificações tentam usar esse caminho aberto e, às vezes, caem no local exato do primeiro relâmpago. Já foram observadas até 32 descargas no mesmo lugar!

PESSOAS COM METAIS NO CORPO TÊM MAIS RISCO DE SER ATINGIDAS POR UM RAIO?

Outra lorota. Os metais que porventura trazemos no corpo - como próteses, pinos e aparelho dentário - são muito pequenos para que o raio os considere como um atalho para o solo. Agora, árvores, sim, são bons atalhos. Ou seja, não fique perto de uma durante um toró!

É PERIGOSO NADAR DURANTE UMA TEMPESTADE?

Sim, pois a água conduz bem a eletricidade. Se você estiver no mar e um raio cair a menos de 50 metros, você tem grande risco de receber toda a força da descarga. Em piscinas é ainda pior, pois o chocão também pode chegar pelas tubulações metálicas

O QUE ACONTECE QUANDO ALGUÉM É ATINGIDO POR UM RELÂMPAGO?

Se o raio cair exatamente em cima do sujeito, é quase certo que ele seja reduzido a um toquinho carbonizado, já que o corisco gera aquecimento de quase 30 mil graus Celsius! Caso ele caia a até 50 metros do cara, é grande o risco de rolar parada cardíaca e queimaduras

É PERIGOSO FALAR AO TELEFONE DURANTE UM TEMPORAL?

Se for um telefone com fio, é. Assim como um raio pode atingir um poste e se propagar pela fiação elétrica da casa, queimando eletrodomésticos, ele pode viajar pela linha telefônica até fritar a orelha da pessoa.Telefones sem fio e celulares não têm esse risco