quinta-feira, 28 de outubro de 2010

COISAS DO MILLÔR

Apenas constatando a constatação que o PT nos oferece: o caminho mais curto entre a ideologia e o poder é a corrupção.

domingo, 24 de outubro de 2010

MANIFESTO POPULAR

Diante da profunda indignação pelo processo político e total desrespeito aos cidadãos e á Constituição Brasileira nas eleições de 2010 , sentimo-nos uruspados, desrespeitados, humilhados, dominuidos, atingidos, agredidos, ofendidos em nossa consciência, condição humana e de vida.

É urgente empreender profunda mudança em nosso país.
Não podemos mais esperar que a classe política se torne consciente e passe a respeitar o povo.
Temos sido traidos a cada 2 anos.
Não aceitamos mais tamanha irresponsabilidade.

REFORMA POLÍTICA E NOVA LEI ELEITORAL JÁ!

IMEDIATAMENTE
A democracia brasileira pelo

VOTO LIVRE
PARLAMENTARISMO
FIM DO VOTO DE LEGENDA
NOVA LEI DE LICITAÇÔES E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS
TRANSPARÊNCIA
CONTROLE DOS INVESTIMENTOS ESTATAIS EM MÍDIA E CONSEQUENTE FIM DO CONTROLE ECONOMICO DA IMPRENSA

Pelo

FIM DA COMPRA DO VOTO
FIM DO NEPOTISMO
FIM DO APARELHISMO PÚBLICO
FIM DAS LICITAÇÕES FRAUDULENTAS

Pela

DEMOCRATIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
IMPRENSA LIVRE
MIDIA INDEPENDENTE
RESPEITO AO BEM PÚBLICO
RESPEITO AO CIDADÃO
RESPEITO Á CONDIÇÃO HUMANA.

sábado, 23 de outubro de 2010

AO MANIFESTO EM DEFESA DA DEMOCRACIA



“Foi muito importante a presença da Marina. Porque ela evidentemente que desviou votos da candidata do Presidente da República. E com isso possibilitou uma coisa muito importante que foi o segundo turno. Eu acho que o segundo turno é o turno em que a democracia realmente aparece. Na disputa dos candidatos e na qualidade do discurso dos candidatos. Essa agressividade, especialmente a agressividade da candidata Dilma, que se apontou na primeira discussão entre os candidatos, isso eu acho que não leva absolutamente a nada. Ao contrário, eu acho que isso descaracteriza os candidatos que perderam. Aqueles que agem dessa maneira perderam o norte das discussões do segundo turno”.


Querido Hélio!

Prezados senhores!

A intelectualidade brasileira deixou de pensar em filosofia, ideologia para vivenciar, sequer filosofia política para atuar num processo político egocêntrico – ou grupocêntrico - de batalha pelo poder e aquisição de vantagens.

Não estamos passando por uma eleição mas um leilão.

O que estamos presenciando não são debates políticos.

Nenhum dos candidatos em disputa demonstra seriedade nem verdade.

O que a mídia nos tem apresentado são fantoches pintados, travestidos e maquiados para vender produtos sem identidade e completamente vazios.
Compreendo que a proposta política envolve esses acertos, acordos e estratégias que fazem com que todos vocês apresentem milhões de justificativas para seus posicionamentos partidários.

Infelizmente, todos os posicionamentos defendem a democracia vislumbrando a defesa de suas idéias e interesses acima de seus ideais.
Para mim, a presença da Marina Silva e sua candidatura construíram uma nova situação política. Apesar de ter sido colocada como o objetivo óbvio de possibilitar o segundo turno e desafiar o poder instituído pelo claro aparelhamento do Estado PTista, o tiro – podem estar certos – abriu uma clareira em nosso País.

Assim como eu, Paulina e Neto ( que já se pronunciaram neste blog) há muitas pessoas que acreditam que política é coisa séria e uma prestação de serviço à sociedade e – principalmente - pode ser feita pela defesa de IDEAIS acima da defesa de INTERESSES e IDÉIAS. Muitos, pela discussão claro e óbvia que a Marina desencadeou, passamos a compreender o posicionamento político administrativo e ideológico do PT e de seus Partidos - partidos e divididos em grupos com interesses exclusivos e exclusos.

Sou PV por que tenho convicção de que o mundo precisa de uma postura ambientalista séria. Sem isso não haverá possibilidade de libertação nem sobrevivência para ninguém. Isso não pode ser tomado como mais um instrumento de manipulação eleitoreira, como o PT fez com a FOME, a MISÉRIA, a EDUCAÇÃO e a SAÚDE.

O poder e o egocentrismo enlouqueceu e corrompeu até os intelectuais que considerávamos conscientes e fiéis a seus ideais.
Não há diamante de mina encontrada no Piauí que vá valer tostão diante de toda nossa água subterrânea poluída e nossas matas devastadas.

Não há milhão de pré-sal que valha nada diante de gente pobre e doente e ignorante e desasistida.
Nem pose de poderosa, ou de santo bem-feitor e equilibrado, nem pose de santa defensora da natureza poderão mais inebriar a consciência de muitos brasileiros.

Não somos 20 milhões, mas alguns milhões somos sim.
O controle que vocês impuseram à imprensa e à mídia não poderá ser mantido por muito tempo.

O futuro virá.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Existe democracia sem oposição?

Publicado em 21.10.2010

Roberto Magalhães (*)


Para alterar a Constituição é exigido o quorum mais qualificado de aprovação, tanto no Senado quanto na Câmara dos Deputados. Para que isso ocorra, são necessários 3/5 dos votos de todos os parlamentares, o equivalente a 60% dos 81 senadores e dos 513 deputados.

Levando em conta os dados da introdução acima, constatamos que, ao fim do primeiro turno, realizado no último dia 3, a coligação de apoio à candidatura de Dilma Rousseff elegeu, para a próxima legislatura, 45 senadores e 383 deputados, ou seja, 67% dos senadores e 74% dos deputados. Isso permite, com folga e sem qualquer participação da oposição, aprovar, não apenas reformas da Constituição, mas qualquer outro tipo de reforma.

Essa situação será sempre uma ameaça à liberdade dos cidadãos e das instituições democráticas.

A eleição do novo presidente da República, contrariando as pesquisas, não se confirmou no primeiro turno. A transferência da decisão para o segundo turno, muito benéfica para o País, provavelmente se deu em razão de o eleitor, sentindo-se indeciso - até pelo recente caso de tráfico de influência que envolveu a ex-ministra Erenice Guerra -, exigir maior tempo para reflexão.

O que justifica essa necessidade de reflexão?

O mote principal da campanha da candidata Dilma é a continuidade do Governo Lula e acredito que o eleitor despertou para o perigo que essa continuidade pode representar para a democracia.

É bem verdade que o País conseguiu reduzir os níveis de miséria e de desemprego e que a economia encontra-se confortável, apesar de a crise mundial ainda subsistir. Mas isso não poderia ser diferente, uma vez que o governo Lula, além de encontrar um ambiente extremamente favorável para a economia mundial, teve o bom senso de manter e ampliar as políticas de distribuição de renda (bolsas), de combate à inflação (Plano Real) e de controle das instituições bancárias (Proer) entre outras, cujas bases foram construídas antes do seu governo.

E a continuidade do governo Lula proposta pela candidata Dilma Rousseff? Certamente, o eleitorado também está refletindo sobre essa promessa que envolve, entre outros objetivos, a descriminização ou liberação do aborto e o controle ou amordaçamento da imprensa pelo governo. Agora, não faltará quorum no Congresso Nacional (Câmara e Senado) para tanto.

O que aconteceu recentemente na Casa Civil com a ex-ministra Erenice Guerra - braço direito da candidata Dilma e por ela indicada para o cargo - nada mais é do que a continuidade do que aconteceu com o então ministro José Dirceu, na mesma Casa Civil (caso Waldomiro Diniz). Diante disso, cabe perguntar: o eleitor também vai concordar com essa continuidade?

O lado autoritário do presidente veio à tona de outra forma, em Joinville (SC), onde externou seu desejo de exterminar o Democratas (DEM) do cenário político nacional. Esse destempero aproxima Lula de personagens nada democráticos, como Ahmadinejad, presidente do Irã, e Chaves, presidente da Venezuela.

Thomas Jefferson, terceiro presidente dos Estados Unidos, relator da Declaração de Independência daquele país, então integrado por treze Colônias, em 1776, entre outras lições nos ensinou que "o preço da liberdade é a eterna vigilância".

Vigilância que é dever de todos, mas sobretudo de um Legislativo que seja independente e altivo e da imprensa livre.

» Roberto Magalhães, deputado federal, foi governador de Pernambuco e prefeito do Recife

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

ADIVINHA QUEM È O ALI BABÁ


UM PELO OUTRO.. NÂO TEM TROCO!!
PENA QUE O VEREZA AINDA NÂO HAVIA ESTADO COM MARINA. MAS O POSICIONAMENTO QUANTO AO LULA VALE A PENA CONHECER.

Durante entrevista ao "Programa do Jô" da Rede Globo ( 3 de maio de 2006) , o ator Carlos Vereza se mostrou indignado com o que considera a "esquerda estérica" que assumiu o poder. Afirmou que o ex-prefeito José Serra integra a "verdadeira esquerda, aquela que não é a viúva do Muro de Berlim", enquanto Lula é "uma invenção da USP, da UNICAMP, e das comunidades eclesiásticas de base com o aval do falecido Golbery de Couto e Silva", General de grande influência política durante o Regime Militar, e que foi chefe do gabinete civíl durante o governo de Ernesto Geisel. Ressaltou ainda que se antes Lula era considerado "um grande líder metalúrgico", hoje "transformou-se na glamurização do apedeuta, da ignorância".

O analfabeto Politico - Bertolt Brecht

O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
Do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia
A política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
O menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
Pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."

Nada é impossível de mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
Hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
Sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
De humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
Nada deve parecer impossível de mudar."

O preço da dignidade

Sou uma Tapety, e me candidatei ao cargo de Deputada Estadual pelo Piauí. Não aceito certos posicionamentos político-administrativos em minha cidade, em meu Estado, no Brasil. Nepotismo, clientelismo, fisiologismo, centralismo autoritário e aparelhismo têm sido marcas dos governos brasileiros. Tudo pela manutenção do poder!  Visitei outros lugares pelo mundo. Conheço o Piauí inteiro. O Brasil tem condições de ser melhor que a maioria deles. Nós podemos muito mais. O mundo quer investir no Piauí, mas os políticos querem que permaneçamos na miséria. Esperar por cada eleição para aparecer fazendo favor. O povo brasileiro aceitou o condicionamento e preferiu se acomodar à festa e à mentira. Prefere contentar-se com as migalhas que os poderosos derrubam de suas mesas gordas e ricas.
E esses maus elementos têm usado a miséria que ele próprio ajuda a manter e, através dela, se mantém confortáveis em suas ricas mansões, carrões e aviões. Sobrevoam seus currais e do alto, nem precisam sentir o suor, a sede, a melancolia conformada de tanta gente sofrida.
Voltei para casa a sonhar meu Brasil Justo. Vislumbrei grandes projetos e grandes sonhos: desenvolvimento sustentável para o semi-árido, com respeito ao patrimônio ambiental e à nossa gente; parcerias internacionais e possíveis grandes investimentos de pessoas fortes em consciência ecológica e cuidado com o Planeta Terra.
Conheci uma sociedade de voto livre e independente.
Sei que é possível, por que o mundo está acordando.
Sonho política descente também para o Brasil.
Queremos uma sociedade justa. Direitos iguais.
Oportunidades iguais para todos.
Educação nos levará a isso.
O Piauí é um Estado rico e já foi vendido baratinho. O Brasil tem sido vendido baratinho. Temos sido roubados em nossa dignidade, em nossas riquezas desde o descobrimento. Cada novo poder que se estabelece espolia mais e pior. Não podemos permitir tantos absurdos. Negociações de bastidores para aprovação de investimentos e recursos, negociação de propinas e participação em lucros ou sobras de "caixas dois" é o que tem sido feito. Todo brasileiro sabe.  Não consigo fechar os olhos para esta condição de iniquidade. Quero política séria. Exijo seriedade. É isso que defendo.
Não é possível que tanta corrupção permaneça impune. Todos os sinais claros de corrupção em todos os níveis governamentais e todo o processo político brasileiro são uma vergonha para este país. Reeleição dos mesmos grupos que usam a máquina administrativa são uma afronta à nossa inteligência. Presidente como garoto propaganda de candidatos, governadores usando toda a máquina e apoiados pelos seus grupos econômicos transformaram a elite governista numa “Cosa Nostra Brasileira”.

A organização construída em rede de corrupção em todos os níveis e órgãos governamentais compram gente simples e compram ambiciosos. A dependência construída com a manipulação imoral da pobreza através da distribuição vergonhosa de bolsas-esmola e propaganda maciça dos programas populistas governamentais denotam claramente a intenção enganadora e ilusória de manutenção do poder a qualquer custo. As pessoas são tratadas como um simples número no título de eleitor e servem apenas para justificar os desvios de dinheiro, desvios de conduta, sérios desvios éticos.

A fome, a miséria, a moradia, o abandono e a doença - reflexo da sonegação aos direitos sociais assegurados pela Constituição – são utilizados para compra e manutenção do poder. Vi muita coisa triste , total abandono durante os últimos 60 dias de peregrinação pelo Piauí.
Nossas riquezas têm sido negociadas de forma exclusa. Não podemos aceitar que o Piauí inteiro seja rateado entre grandes empresas multinacionais que se encarregam até os próximos 30 anos, de dizimar nossa fauna, acabar com nosso bioma e transformar nosso Estado, de Parnaíba à Corrente, em grandes desertos ou imensos panos monocultores sem qualquer preocupação com as novas gerações. Poti, Parnaíba , Canindé foram vendidos e devastados. 
Mesmo nosso pequeno Mocha - berço do Piauí – tem sido extinto deliberadamente. Por total falta de consciência e falta de respeito à história, à cultura e aos referenciais mais cultuados pela comunidade que o margeia. As áreas que devem ser tratadas como parque ambientais urbanos estão sendo ainda mais agredidas com grandes obras, como se todo o Vale entre Montanhas de Oeiras tivesse que ser totalmente devastado rápido e avidamente. Oeiras tem um imenso potencial de desenvolvimento: morros lindos e pontos turísticos maravilhosos dentro da área urbana, mas não tem recebido o devido respeito. Os morros e riachos estão sendo invadidos e depredados. Já fomos celeiro de escravos, celeiro de gado de corte, caprinos. Cajus, carnaubeiras e agricultura já são patrimônio nosso. Nossa gente pode muito mais. Cultura e educação cultivadas serão os elementos de libertação real de todo o Piauí. Do  Brasil.

Esse é o Brasil que não se vê na  TV: gente esquecida em locais tão remotos, sem acesso ainda à civilização ou qualquer cuidado social. Gente em miséria absoluta nas periferias das grandes e pequenas cidades.
Os lixões são transferidos de um local para outro sem qualquer responsabilidade ambiental. Ao invés de gerar zonas de interesse social e promover diminuição da desigualdade através da valorização do solo urbano e da vida, todas as ações administrativas buscam apenas transferência de riqueza entre os mesmos poderosos  com maior empobrecimento do povo já empobrecido.
As nossas cidades precisam ser planejadas. Todos os desmandos estão causam danos irreparáveis. A sociedade, a cada dia mais se deteriora. Toda a violência, drogas, prostituição e condição de miséria decorrem da nossa irresponsabilidade, cegueira ou omissão. Não há poder  capaz de deter a degradação pelo sofrimento.
As decisões de grandes investimentos precisam ser tomadas com ampla discussão pública e pacto social. Pareceres técnicos devem ser  consultados e respeitados. Não é possível que, em pleno século XXI, diante de tanta modernidade, a nossa administração pública continue sendo feita como negócio de família. Os poderosos enriquecem e se mantém confortáveis em sua rica marginalidade. Os demais jamais terão chance. Mas a sociedade se rebela e um dia se revela. Desde o morro, ressurge da lama em que é jogada e toma, mata, se revolta. Isso é construído pelo poder. Não há  polícia nem lei capaz de conter tanto sofrimento reprimido.

Grande parte da população abaixo da linha de pobreza vem sobrevivendo das migalhas de esmolas governamentais. São os eleitores que mantém seus legítimos representantes no poder e precisamos exigir dignidade: emprego com salário digno. Oportunidade para todos e não para alguns apenas. Ajuda de custo não é salário! Em nosso país, fome e miséria são argumento de barganha de voto. Institucionalizar essa condição é crime, roubo, manipulação suja.

A educação e saúde pública de qualidade são direito de todos e não favor. Não admito que se continue fazendo do sistema público de saúde uma forma de controle eleitoreira. Isso é imensa falta de respeito à nossa condição de humanidade. Não se pode tolerar o desrespeito total aos professores – os maiores responsáveis pela grande revolução social. Conhecimento e consciência são os grandes agentes de transformação.

Tenho certeza de que política pode ser séria e responsável. 
A vida pública é prestação de serviço nobre. 
É possível fazer direito. Basta pensar no coletivo e trabalhar com seriedade.
 As mudanças ainda não acontecem por que o poder estabelecido não aceita nem permite a libertação que sonho para meu povo.
A escravidão continua.
O medo domina e escraviza tanto quanto o dinheiro e o poder.
Humilhação permanente reduz os seres humanos a objetos de manipulação ou um simples número no título de eleitor.
Os altos gastos de dinheiro em campanhas eleitorais milionárias demonstram o volume do desvio que enriquecem alguns e mantém a maioria muito pobre. Isso precisa continuar a ser fortemente combatido. É falta total de responsabilidade social! Total desrespeito ao ser humano! E pior: ainda na desculpa de caridade e cuidado com a pobreza. Isso é uso da condição de miséria e doença para barganha de voto. Maior a decepção, mais forte e vivo permanece o sonho.
Lideres governistas afirmam que todo este posicionamento se deve a ignorância política. Quem “não assina a carteirinha, não tem chance!”. Nessa afirmação fica claro objetivo de manipulação e desvio de conduta que o levaria ao poder e instituição de nova rede nepotista  e clientelista onde toda sua família  e financiadores se beneficiam dos desmandos disfarçados de obra social pela qualidade de vida. Os governos federal, estadual e municipal, deliberadamente, incharam a máquina pública com os comissionados e terceirizados com o objetivo único de construir uma maquina de controle e empreguismo baseado nas fichas de carteirinha, sem qualquer compromisso profissional.  Não se pode tratar a entidade pública como serviço de fundo de quintal.

Máquinas fenomenais para manter ascensão de corruptos e novos corruptores asseguram o poder aos grupos ascendentes. Isso é um ciclo vicioso sem fim. Isso que temos vivido sei que, intimamente, ninguém aceita. Apenas se sujeita, por medo ou conveniência.
É difícil admitir condição de escravidão e miséria.
Isso assusta.
Continuo a defender o profissionalismo na administração pública! Jamais pude participar de concursos públicos para minha categoria. Isso nem poderia ser questionável, mas sim, ser fato normal e corriqueiro. É questão ética e moral a promoção permanente de concursos e licitação para projetos arquitetônicos e todos os projetos de interesse social. Questão de justiça, isso precisa ser promovido pelo Governo e órgãos competentes para esta finalidade.
Decisões quanto ao uso do espaço público precisam ser tomadas com participação social real.
É doloroso o total desrespeito à cultura popular, à juventude e ao direito de nossos jovens crescerem com acesso à conhecimento, formação e informação sérios. Jovens deixados na rua tem se tornado, a cada dia, alvo fácil do tráfico de drogas, prostituição e pedofilia. Marginalizados pela sociedade corrupta e corruptora, são vítimas da podridão que o jogo político do poder mantém, com a justificativa de que para manter o poder, tudo vale. Povo que não respeita suas riquezas, sua gente, sua história jamais poderá conquistar respeito algum.
Acredito no Piauí.
Acredito nos piauienses.
Acredito no Brasil.
Nossa sociedade está em fase de evolução e mudança.
Todos esses mitos estabelecidos e os novos ricos do poder hão de cair.
A sociedade reagirá e se levantará contra tudo isso.
Culpa judaico-cristã, medo, divisão e cobiça podem muito pouco diante da verdade, quando a miséria se estabelece em nível físico e moral. Ferem a alma de forma irremediável.
Tenho dado minha contribuição e semeado um campo maravilhoso e os frutos hão de vir. Utilizei a tribuna eleitoral para manifestar minha indignação pela forma suja como a política brasileira tem conduzido o destino de seu povo. As batalhas pelo investimento em educação pública de qualidade, pela valorização da ética, moral, respeito e amor à condição humana continuarão: através de mim e de alguns que conseguiram receber minha mensagem.
Sonho nossa gente livre.      
Sonho nosso Piauí forte e desenvolvido, íntegro e promissor também para nossos netos. Sonho o Brasil integro e respeitado.
Sonhamos juntos, acontece.