quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Pontos de força e cura nas máos




Cada dedo é uma chave simples para destravar e harmonizar as atitudes.

Dedo polegar

Trabalha as emoções: PREOCUPAÇÃO – depressão, ódio, obsessão, ansiedade, autoproteção Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do estômago e baço.

Melhora a digestão de alimentos, idéias, pensamentos e emoções; ajuda a dormir melhor e nos torna receptivos ao toque e carinho. Preocupações e ‘ruminações mentais’ desaparecem. Ajuda estômago, baço e pâncreas. Bloqueia uma dor de cabeça que está começando.

Dedo indicador

Trabalha as emoções: MEDO - timidez, confusão mental, depressão, perfeccionismo, crítica, frustração, desejo de vida Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” da bexiga e rim.

Traz coragem, fortalece o desejo de viver, harmoniza a circulação dos fluidos corporais e o sistema muscular. Dissolve o medo e as inseguranças. Ajuda rim e bexiga. Evita uma dor nas costas que está iniciando.

Dedo médio

Trabalha as emoções: RAIVA – covardia, irritabilidade, indecisão, instabilidade, não alerta, emotividade Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” da vesícula e fígado.

Expande o sentimento de compaixão, a lucidez mental, a criatividade; regula a harmonia interior do corpo. Elimina a raiva, frustrações e irritabilidade. Ajuda fígado e vesícula biliar. Melhora a visão e revitaliza a fadiga geral.

Dedo anular

Trabalha as emoções: TRISTEZA (Pesar) - negatividade, formação de muco, bom senso Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do pulmão e intestino grosso.

Promove a alegria, a esperança, o soltar do passado e o se abrir ao novo; dá vitalidade e energia ao corpo. Afasta a tristeza, negatividade e o pesar. Ajuda os pulmões e o intestino grosso. Harmoniza a respiração e desconforto no ouvido.

Dedo mínimo

Trabalha as emoções: PRETENSÃO (Cobrir, esconder) - “chorar por dentro e rir por fora”, insegurança, nervosismo, confusão, mortalidade Desequilíbrio no nosso padrão de energia “individualizada” do coração e intestino delgado.

Conecta com a intuição, aumenta a auto-estima, harmoniza o sistema esquelético. Termina com pretensão, julgamentos, comparações e esforço. Ajuda coração e intestino delgado. Evita uma dor de garganta que está iniciando.

Centro da palma da mão

Traz sensação de paz profunda e de unidade com o universo. Dissolve o desânimo. Ajuda diafragma e fluxo do umbigo. Harmoniza corpo, mente e espírito mutuamente e com o universo.

Referências: Jin Shin Jyutsu Brasil :: FisioFilosofia :: A Arte de Viver em Harm... A Arte de Curar onde a harmonia e a saúde estão na ponta de seus dedos 3º Milênio – Um Canal para a Expressão do Ser Arte do Cuidar: JIN SHIN JYUTSU Alguns Exercícios para Autoajuda com Jin Shin Jyutsu. (https://www.facebook.com/floraisemspray)

Água demais fora de hora é ruim pro rim

ENTENDA SEU RIM - ÁGUA & CERVEJA !!! BEBA CORRETAMENTE !!!!

A HORA CORRETA PARA TOMAR ÁGUA

Você vai ao bar ou a uma festa e bebe uma cerveja.
Bebe a segunda cerveja. A terceira e assim por diante.
O teu estômago manda uma mensagem pro teu cérebro dizendo "Caracas véio... o cara tá bebendo muito liquido, tô cheião!!!"
Teu estômago e teu cérebro não distinguem que tipo de líquido está sendo ingerido, ele sabe apenas que "é líquido".
Quando o cérebro recebe essa mensagem ele diz: "Caraca, o cara tá maluco!!!"E manda a seguinte mensagem para os Rins "Meu, filtra o máximo de sangue que tu puderes, o cara aí tá maluco e tá bebendo muito líquido, vamo botar isso tudo pra fora" e o RIM começa a fazer até hora extra e filtra muito sangue e enche rápido.
Daí vem a primeira corrida ao banheiro. Se você notar, esse 1º xixi é com a cor normal, meio amarelado, porque além de água, vem as impurezas do sangue.
O RIM aliviou a vida do estômago, mas você continua bebendo e o estômago manda outra mensagem pro CÉREBRO "Cara, ele não pára, socorro!!!" e o CÉREBRO manda outra mensagem pro RIM "Véio, estica a baladeira, manda ver aí na filtragem!!!"
O RIM filtra feito um louco, só q agora, o q ele expulsa não é o álcool, ele manda pra bexiga apenas ÁGUA (o líquido precioso do corpo). Por isso que as mijadas seguintes são transparentes, porque é água. E quanto mais você continua bebendo, mais o organismo joga água pra fora e o teor de álcool no organismo aumenta e você fica mais"bunitim".
Chega uma hora que você tá com o teor alcoólico tão alto que teu CÉREBRO desliga você. Essa é a hora que você desmaia... dorme... capota...
Ele faz isso porque pensa "Meu, o cara tá a fim de se matar, tá bebendo veneno pro corpo, vou apagar esse doido pra ver se assim ele pára de beber e a gente tenta expulsar esse álcool do corpo dele"
Enquanto você está lá, apagado (sem dono), o CÉREBRO dá a seguinte ordem pro sangue "Bicho, apaguei o cara, agora a gente tem que tirar esse veneno do corpo dele. O plano é o seguinte, como a gente está com o nível de água muito baixo, passa em todos os órgãos e tira a água deles e assim a gente consegue jogar esse veneno fora".
O SANGUE é como se fosse o Boy do corpo. E como um bom Boy, ele obedece as ordens direitinho e por isso começa a retirar água de todos os órgãos. Como o CÉREBRO é constituído de 75% de água, ele é o que mais sofre com essa "ordem" e daí vêm as terríveis dores de cabeça da ressaca. Então, sei que na hora a gente nem pensa nisso, mas quando forem beber, bebam de meia em meia hora um copo d'água, porque na medida que você mija, já repõe a água. Sabia que...
... tomar água na hora correta maximiza os cuidados no corpo humano?2 copos de água depois de acordar ajuda a ativar os órgãos internos.
1 copo de água 30 minutos antes de comer ajuda na digestão.
1 copo de água antes de tomar banho ajuda a baixar a pressão sanguínea.
1 copo de água antes de ir dormir evita ataques do coração.
Por favor, passe esta mensagem para as pessoas que estima...

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Palavras de Saint Germain

Quando o discípulo chega a compreender que a Hoste dos Mestres Ascensionados é apenas sua própria consciência mais avançada, começa a sentir as possibilidades incalculáveis que estão ao seu alcance. Quer fale diretamente à Divindade Suprema, quer a um dos Ascensionados Mestres de Luz ou ao seu próprio Deus Interior, na realidade não há diferença, por que todos são um.

Até que se atinja esse Estado de Consciência, faz diferença, porque o indivíduo está quase certo de sentir divisão no Uno Interior. Esta divisão é impossível, salvo na ignorância da atividade externa da mente.
Quando o discípulo pensa na expressão externa, deve ter sempre presente que ela é apenas a atividade externa da Inteligência Una, evitando sempre tentar dividir, em sua consciência, essa Poderosa Força de Deus centralizada nele.

Novamente devo lembrar-vos que essa Ilimitada, Poderosa Força de Deus, não pode introduzir Seus maravilhosos poderes em vossa atividade externa sem vosso convite. Não há senão uma espécie de convite que pode atingir e liberar o indivíduo: vosso sentimento de profundo amor e devoção. Quando alguém gerou em torno de si esse cinto ou anel eletrônico, não há poder que consiga penetrá-lo, a não ser o Amor Divino. Só vossa consciência do Amor Divino pode penetrar no âmago desse Resplandecente Cinto da Divindade Suprema, através do qual a Divindade vos envia Sua Grande Efusão, notai bem, por intermédio de Seus Mensageiros. Esses Seres Transcendentes ultrapassam de tal modo vossa concepção atual, que não é possível transmitir-vos em palavras a Majestade do Amor, da Sabedoria e do Poder desses Grandes Seres.

Devo lembrar-vos novamente que o estudante que “ouse e cale”, trabalhando em silencio, será elevado à radiação transcendente dessa Secreta Esfera; então, pela experiência e pela vista compreenderá aquilo do que acabo de falar. A alma que é bastante forte para revestir-se com sua Armadura de Amor Divino e ir avante não encontrará obstáculo, porque nada existe entre vossa consciência presente e essa Poderosa Transcendente Esfera Interior que obstrua a aproximação do Amor Divino.

Quando houverdes tocado e visto o interior desse Círculo Interno, compreenderei quão imperfeita é a atual expressão do Amor Divino. Aquele que se torna consciente a respeito dessas Grandes Esferas, nas quais se pode penetrar, sem temor mergulha, cada vez mais profundamente, na Radiação desse Poderoso e Inteligente Centro do Universo, de onde vêm todos os mundos e toda a criação.

Há entre vós almas fortes, corajosas, destemidas, que compreenderão tal coisa e serão capazes de empregá-la em grande benefício próprio e dos demais. Há os que compreenderão e verão que a Presença que faz bater cada coração, é Deus em Ação, e que a atividade motora da circulação no corpo é Deus, e que a Essência, que prossegue, revitalizando a forma externa, é Deus em Ação.

Portanto, queridos discípulos, despertai para isso agora! Não vedes que é um grande erro soçobrar na ignorância do eu externo, sentir dor, enfermidades, miséria e perturbações, todas criadas pela ignorância e pela atividade do eu exterior? Alguns momentos de meditação séria vos farão compreender que só pode haver uma Presença, uma inteligência, um Poder agindo em vossos pensamentos, em vosso corpo, que é Deus.

Vede como é simples, contudo poderosa, essa Consciência em vós. Ela permite o pleno conhecimento da Grande e Pura Atividade de Deus em vossa grande mente e em vosso corpo e faz com que sua Essência Maravilhosa e Transcendente inunde cada uma de vossas células até transbordar.

Saint Germain – O Livro de Ouro de Saint Germain – Ponte Para Liberdade

Desapego, tolerância, caridade e amor

" Mais importante que fazer, realizar coisas no mundo físico e material, é realizar feitos espirituais.
Nem sempre, o que se pode considerar sucesso financeiro e profissional resulta em sucesso e desenvolvimento do espírito em bsca da sua semelhança divina.
Desapegar-se das coisas terrenas é um passo no desenvolvimento e expansão da consciência cósmica universal.
Quanto mais simples, melhor por que o simples é o certo.
Muitas vestes de todas as cores e tipos não levam a nada.
Muitos objetos são apenas prisões.
Viver simplesmente, doar de si o carinho, o amor e a atenção a quem precisa são ações muito mais valiosas que dar esmolas, comprar presentes fúteis e superficiais.
Compartilhar momentos de amor e carinho, um simples gesto, muitas vezes pode salvar um espírito no caminho da depressão, da tristeza e da morte prematura. Falta de amor, mata. Desamor, mata. Ódio e rancor, adoecem.
Tolerãncia para com as dificuldades dos irmãos, amigos, companheiros é uma força que traduz caridade e amor.
Bom dia!"

domingo, 18 de agosto de 2013

O momento do DESENCARNE...


Na continuação do post anterior abordamos agora o momento do desencarne...

“A Mónada dá a ordem para desencarnar e o psíquico começa a desactivar os chacras, sendo que o primeiro a ser desactivado é o chacra da raiz. Neste instante, o que se sente é um súbito frio na extermidade dos membros (pés e mãos) que começam também a ficar pesados. O desligar deste primeiro centro energético significa o fim da dor física. Este é o momento em que se começa a sentir uma leveza, como se todos os pesos da vida tivessem sido tirados de cima. Mas se o ser está muito identificado com o corpo, ele tentará mexer os membros, procurando contrariar ou até dificultar os processo de desencarne.

À medida que o segundo chacra começa a ser desactivado, os braços e as pernas ficam imóveis; simultaneamente começa a sentir-se uma sensação de infância, de inocência, e dá-se uma espécie de pacificação profunda com as leis do Universo. A nossa criança interior começa a emergir. Então toda a energia do ser começa a concentrar-se na zona cardiaca e na cabeça, tal como acontece nos casos de hipotermia, sendo acompanhada por uma expansão ou libertação da consciência.

Quando o terceiro chacra é desconectado, fica-se subitamente hipersensível à atmosfera psíquica envolvente, sente-se tudo o que se passa e a sensibilidade ao plano astral aumenta exponencialmente.

Quando o quarto chacra é desactivado, a pessoa sente o último impulso de despedida, o último fôlego. Acontece algumas vezes as pessoas abrirem muito os olhos e assim pernanecerem. Tal é o deslumbramento perante a LUZ do seu EU SUPERIOR que o vem buscar. Por vezes acontece o ser esboçar um sorriso final típico do encontrar uma PAZ que remove toda a angústia. O psíquico começa a atrair para si o “eu consciente”. Quem acompanha o ser nesta fase do processo de desencarne deveria entrar em oração, em silêncio total, oferecendo o seu campo vibratório como estabilizador.
No momento em que o quinto chacra é desligado, o ser adquire clarividência auditiva e começa a ouvir os Anjos sendo que o processo de desencarne é acompanhado a partir de agora por Eles. Se for permitido, vem até ao plano astral um ente querido (ou a sua expressão astral) para facilitar a saída do corpo físico, auxiliando o processo de desapego e “desidentificação” com aquele corpo cuja a sua energia etérica se estar a extinguir.

No momento em que o sexto chacra é desactivado, começa a ver-se com os olhos do psíquico e, nesses sessenta segundos anteriores à transição, contacta-se com toda a dor produzida ao longo desta vida, assim como se contacta com a Luz gerada. Este é o momento que se faz a revisão de toda uma vida... as alegrias, as tristezas, os ódios, todas as emoções co-criadas. A desactivação deste sexto centro energético assinala o início da morte cerebral e, com ela, a perda total da percepção objectiva. A visão física desaparece mas a audição vai permanecendo mais um pouco. À medida que o cérebro vai morrendo o ser vai-se tornando telepático e começa a ter consciência do que todos os viventes pensam à sua volta.

Quando o sétimo e último chacra é desligado, o cérebro morre e o ser liberta-se ficando a flutuar logo por cima do corpo. A saída do corpo faz-se pelo alto da cabeça ou chacra da coroa. Com a morte do cérebro dá-se, em termos de percepção final, uma espécie de relâmpago muito luminoso. Por ordem da Mónada o cordão de prata é cortado pelo Eu Superior. O ser renasceu para a sua nova Vida enquanto Espírito.

Terminou então, definitivamente, a vida naquele corpo.



Sequencialmente, os sete centros energéticos designados por chacras, foram desactivados um a um. Durante todo este processo a cada diminuição de percepção objectiva no plano tridimensional, existe um correspondente aumento da percepção nos planos subtis de consciência.”

Texto adaptado do Livro “A MORTE – A grande viagem Interdimensional” de Paulo Nunes.
Escolhi este texto pois sintetiza muito bem o que diversos outros autores que tive a oportunidade de consultar e ler, como por exemplo Graig Hamilton-Parker e André Louro de Almeida, referem nos seus livros e palestras.

Espero assim ter contribuido para desfazer o medo do momento do desencarne.

Fiquem bem na PAZ do reencontro com a vossa LUZ...

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A VERDADE SOBRE A REDE GLOBO: VALE A PENA LER DE NOVO.

Diante do momento de despertar de tantos brasileiros e pelo mundo afora, achei oportuno repostar esTas informações.

Na introdução ao Livro de bhagwan Shree rajneesh, the rebellious spirit ( o espírito rebelde), de 1987, Sw.devageet diz:

"Rebelião é uma palavra peculiar e os rebeldes são pessoas peculiares. uma Rebelião não é um FENÔMENO social, como revolução, mas um fogo intensamente individual na alma. Quando você agita do sono da idade, quando seus olhos piscam em vigília e você vê o mundo ao seu redor - O mesmo mundo que se acreditava ser civilizado - a fricção profunda ocorre. Onde quer que uma alma despertE o olhar, vê claramente que todas as ideologias do homem: , arte, religiões, filosofias, política, educação, aceitaram as normas sociais. na verdade, tudo diante de nossos olhos novos - está repleto de irracionalidade e antigas formas. Nesse ponto você pode grunhir, virar-se e voltar a dormir, ou então você pode atiçar o fogo, despertar e tornar-se rebelde." 
Muitos já despertaram.
O mundo despertou.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A história da Rede Globo

(Reino Unido, 1992, 105 min – Direção Simon Hartog)

Documentário mostra o lado obscuro da Rede Globo destacando algumas artimanhas que colocaram a emissora como uma das mais poderosas do planeta.
O documentário mostra as relações estreitas que a Globo levava com a ditadura militar, mostra também as práticas de manipulação jornalística na cobertura de fatos, como por exemplo, a 1º manifestação das “Diretas Já” em que o “Jornal Nacional” mostrava a aglomeração na Praça da Sé como sendo uma comemoração do aniversário de São Paulo, e não como um movimento pelo fim da ditadura.

Mostra também o envolvimento da Rede Globo na tentativa de fraude nas eleições de 1982 para impedir a vitória de Brizola no Rio de Janeiro e como a rede também manipulou a edição do debate das eleições de 1989, favorecendo ao candidato Collor e evitando o resultado que apontava Lula como vencedor. Mostra também como a Globo destruiu a que seria sua grande concorrente, a TV Jovem Pan, acabando com a sua parceira, a NEC.
Há depoimentos de várias personalidades, como Chico Burque, Leonel Brizola e Lula, entre outros.

A Rede Globo tentou impedir a veiculação do documentário no Reino Unido, mas não conseguiu, depois disso tentou comprar seus direitos autorais, mas também não teve sucesso. O governador de São Paulo, Fleury, demitiu o diretor do Museu da Imagem e do Som, que ousou apresentar o documentário em numa sessão.

Finalmente, conseguiu que o documentário fosse proibido no país. Mas a Internet veio a frustrar essa proibição. Hoje, mais de 700.000 downloads já aconteceram só no Youtube e no Google Video, sem falar nos outros meios, como Torrent, etc.
(Sinopse original do docverdade)
http://mpcabrasil.blogspot.com/2011/08/muito-alem-do-cidadao-kane-historia-da.html
Torrent (baixa qualidade de imagem) - Youtube

Veja também: Vídeo clássico - Direito de resposta de Leonel Brizola contra a Globo: Youtube

Leia também em pdf o livro "A história secreta da Rede Globo"

Fonte: http://docverdade.blogspot.com

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Pai Nosso


ABVUM D'BASHMAÍA" Pai-Mãe, respiração da Vida,
Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos !
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós
para que possamos torná-la útil.

NETCÁDASH SHIMÓCH
Ajude-nos a seguir nosso caminho
Respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.

TETÊ MALCUTÁCH UNA
Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu,
para que caminhemos como Reis e Rainhas
com todas as outras criaturas.

NEHUÊ TCEVIANÁCH AICANA D'BASHIMÁIA AF B'ARHA
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só,
em toda a Luz, assim como em todas as formas,
em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.

HÔVLAN LÁCMA D'SUNCANÁN IAOMÁNA
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,
pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

UASHBOCAN HÁUBEIN UAHTEHÍN AICÁNA DÁF QUINAN SHBUOCÁN L'HAIABÉIN
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, 
E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.

UÊLA TAHLAN L'NESIÚNA. ÊLA PATSSAN MIN BÍXANão nos deixe ser tomados pelo esquecimento
de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo,
a Canção que se renova de tempos em tempos
e que a tudo embeleza.

METÚL DILÁHIE MALCUTÁ UAHÁILA UATESHBÚCTA LÁHLÁM.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações. 

ALMÍN
Amém

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Dieta de 800 calorias reverte diabetes.


Britânico reverte diabetes com dieta de apenas 11 dias.

Caso reforça recente teoria, mas ainda traz dúvidas sobre eficácia em pacientes que têm a condição há bastante tempo.
 BBC - 12/08/2013 07h15 

Na Grã-Bretanha, mais um caso de sucesso na reversão do diabetes tipo 2 voltou a chamar a atenção para a teoria de que por meio de uma dieta de restrição calórica, feita por um período determinado de tempo, é possível se livrar da condição que afeta cada vez mais pessoas em todo o mundo.
O jornalista britânico Robert Doughty, de 59 anos, que até o ano passado estava entre os 371 milhões de portadores do diabetes no mundo, reverteu o quadro da própria condição com uma dieta de apenas 800 calorias por dia.
Num período de apenas 11 dias, Doughty enfrentou o duro regime de ingerir três doses diárias de shakes de reposição alimentícia com 200 calorias cada, somada a uma uma porção de legumes e vegetais de mais 200 calorias. Como parte da dieta, ele também teve que tomar um total de três litros de água por dia.
O drástico regime, que para efeito de comparação tem menos calorias do que apenas um dos lanches vendidos pela rede de fast food Mc'Donalds - o Big Tasty tem 843 calorias - não foi 'nada fácil de enfrentar', contou o jornalista em entrevista à BBC Brasil.
'Frequentemente me sentia muito cansado... Uma noite, depois de ir ao teatro, quase não consegui subir as escadas da minha estação local de trem, e caminhar para casa parecia praticamente impossível. Também sentia muito frio, chegando a colocar quatro camadas de roupa no meio do verão, quando sentia meus dedos ficarem dormentes', disse o jornalista.
Doughty seguiu a dieta depois de procurar na internet estudos referentes ao diabetes tipo 2. Antes de começar o regime, ele procurou o pesquisador Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, autor da teoria da dieta de 800 calorias, além do próprio médico, de quem obteve o aval para cortar as calorias diárias.
Ele já havia tentando uma dieta considerada menos radical, com cerca de 1.500 calorias por dia, com a qual emagreceu, mas não reduziu a glicose no sangue para o nível adequado.
A teoria


O diabetes tipo 2 se desenvolve quando o pâncreas para de produzir insulina em quantidades suficientes para manter o nível normal de glicose no sangue. No caso do diabetes tipo 1 - também chamado de diabetes congênito -, o pâncreas para totalmente de produzir insulina, que precisa ser injetada no paciente.
Nos dois casos, sem o controle adequado, o nível de glicose no sangue alcança um patamar de risco, o que pode gerar a longo prazo diversas complicações nos rins, pressão arterial alta, perda parcial ou total da visão, problemas no coração, dentre outros males.
No caso da diabetes tipo 2, a condição está fortemente associada à obesidade, uma condição que se alastra em todo o mundo.
Foi justamente a associação com a gordura que intrigou professor Roy Taylor, da Universidade de Newcastle, no norte da Inglaterra, quando iniciou seus estudos sobre o diabetes tipo 2 há dois anos.
Ele notou que pacientes que se submetiam à cirurgia para redução de estômago passavam por um período de transição, logo após a cirurgia, de redução drástica da quantidade de calorias ingeridas.
'Até se acostumarem com a redução do próprio estômago, os pacientes comiam muito pouco, porque se sentiam saciados muito rápido e tinham náuseas. Com isso eles perdiam muito peso, num espaço de tempo bem curto', afirmou Taylor em entrevista à BBC Brasil.
Passados alguns meses depois do emagrecimento, o pesquisador notou que a maioria dos pacientes que tinham diabetes tipo 2 tinham se livrado da condição.
Todos eles tinham algo em comum: haviam perdido uma grande quantidade de gordura na região abdominal.
Estudos preliminares mostraram, então, que esse tipo de gordura, localizada na barriga, próxima de órgãos como o pâncreas e o fígado, tinha uma associação com o desenvolvimento do diabetes tipo 2.
'Descobrimos que a gordura na região abdominal provoca uma reação metabólica que dificulta a digestão da glicose pelo pâncreas. A simples presença da gordura nessa região causa uma mudança no metabolismo, que dificulta a produção de insulina', explicou Taylor.
Ao fazer a relação entre calorias ingeridas, tempo gasto para perder peso e a quantidade de gordura perdida, principalmente na região abdominal, Taylor chegou à teoria da dieta de hiper redução calórica.
'Cada pessoa é diferente, mas notamos que a redução calórica para algo em torno de 800 calorias por dia causava a reversão do diabetes. Alguns pacientes demoram mais que outros, mas todos conseguem reverter a condição dentro de oito semanas', afirmou o pesquisador.
O estudo de Taylor foi divulgado em 2011, na publicação científica Diabetologia.

Riscos
A dieta das 800 calorias é considerada segura, mas precisa ser feita com acompanhamento médico, pois há vários riscos e fatores que devem ser levados em consideração.
De acordo Taylor, o primeiro passo é saber se o indivíduo está bem nutrido e não possui falta de vitaminas no organismo, principalmente o ferro.
Ele ressalta que a dieta de hiper restrição calória poderia ser um meio seguro de reduzir o índice de diabetes 'até mesmo em países pobres, desde que todas as precauções sejam tomadas'.
'Seria importante, porém, se tomar extrema precaução com pessoas que são mal nutridas, que devem ter os níveis de vitaminas e especialmente o ferro verificados antes de se iniciar a dieta. Ainda assim, seria muito barato prover suplementos vitamínicos para estas pessoas e continuar a recomendar a dieta para reverter o diabetes'.
Curto prazo X longo prazo
O Brasil ocupa a quarta colocação no ranking dos países com maior índice de diabetes no mundo, com 13,4 milhões de portadores no país, o que equivale a 6,5% da população, de acordo com o último levantamento da Federação Internacional do Diabetes (FID).
Em primeiro lugar está a China (92,3 milhões), seguida da Índia (63 milhões) e Estados Unidos (24,1 milhões).
'Notamos que há uma relação direta entre aumento poder de compra e o crescimento de casos de diabetes no mundo. Em Países como o Brasil, China e Índia, onde a população está podendo consumir mais, o aumento do diabetes é tipo 2 é assustador', ressaltou o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Balduino Tschiedel, em entrevista à BBC Brasil.
Para Tschiedel, 'a pesquisa britânica de hiper redução calórica na reversão da diabetes tipo 2 tem uma validade científica muito grande, porque vem a confirmar a importância da alimentação como fator fundamental no combate a doença'.
No entanto, ele ressalta que manter-se livre da obesidade e consequentemente do diabetes tipo 2 por um longo período de tempo é o maior desafio.
'O maior problema está em manter uma dieta adequada por um longo período de tempo. Esse é o nosso maior desafio, porque envolve uma mudança comportamental muito difícil de ser alcançada num mundo em que a oferta de alimentos hiper calóricos é muito grande', explica Tschiedel.
Ele ainda ressalta que o esforço para combater a obesidade e o diabetes envolve uma ação conjunta de várias entidades.
'Nós, da Sociedade Brasileira de Diabetes, acreditamos que uma mudança nos hábitos da população só seja possível com um conjunto de medidas que envolvam o governo, sociedade civil e a mídia num esforço conjunto para conscientizar e educar as pessoas sobre a importância de se manter uma alimentação mais saudável e atividades físicas regulares', alerta.

No longo prazo, a eficácia da teoria do professor Roy Taylor ainda está sendo testada.
'Notamos em nossos estudos, que as pessoas que contraíram o diabetes tipo 2 há menos de quatro anos são as que melhor respondem ao tratamento da dieta de 800 calorias. Com mais de quatro anos, notamos que se torna mais difícil a reversão da diabetes tipo 2. Então, ainda é muito cedo para dizer que o mesmo método vá funcionar em pessoas que têm diabetes há muito tempo. Estamos tentando entender qual seria o melhor método para essas pessoas', disse Taylor.

Genética x hábitos
De acordo com estudos feitos na Universidade de Newcastle, a genética parece não ser mais um fator fundamental no desenvolvimento do diabetes tipo 2.
'Mesmo pessoas com tendência genética ao diabetes tipo 2 podem evitar o desenvolvimento da condição se mantiverem uma dieta mais restrita de açúcares e uma rotina de exercícios regulares. O mais importante é não chegar ao ponto de acumular gordura na região abdominal', explicou o professor Taylor.
'Pessoas com histórico na família estão mais suscetíveis a desenvolver o diabetes tipo 2, porque isto é uma tendência genética. Mas o fato é que, qualquer pessoa pode desenvolver a doença pelo simples fato de acumular gordura, principalmente na região do abdômen. Então, hoje em dia, podemos dizer que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo dois mais por hábitos alimentares inadequados e falta de exercício físico - com um estilo de vida sedentário - do que pela questão genética'.
O jornalista Robert Doughty disse que, apesar da dieta ter sido difícil de ser seguida, ele não desistiu porque acreditou nos benefícios.
'Durante a dieta, fiquei relembrando a mim mesmo os benefícios do regime pare reduzir a glicose no sangue. O fato dos portadores do diabetes tipo 2 terem 36% mais risco de morrer mais cedo e grandes chances de ter ataques cardíacos, aneurisma, danos na visão e problemas de circulação que podem provocar até esmo amputação de membros, e 50% mais chance de tomarem medicação para o resto da vida, foi meu grande incentivo'.

Ele disse que sua maior alegria foi quando seu médico ligou e disse: 'O seu diabetes se reverteu completamente, parabéns!'.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

E por falar em conformismo...




A Síndrome do Sapo Escaldado


""E mais, ficará quietinho, como quem gosta do que recebe. Quanto mais a temperatura subir, mais ele continuará estático. Sem poder de reação. Quanto mais a temperatura aumentar, mais ainda o sapo vai calar-se, até que, escaldado, cozido, fenecerá com a mesma empáfia de sua acomodação.""


Sapo Escaldado



Acostumamo-nos a não prestar atenção nas pequenas coisas. Habituamo-nos às mudanças bruscas e não às graduais e lentas. Há adaptações cegas às pequenas mudanças...

Somos mais ou menos assim. Somente aquilo que nos toma de assalto nos faz gritar e pular. Aquilo que nos sequestra a paz e violenta nossa boa índole, a inocente confiabilidade nos outros.

Em muito nos parecemos com a metáfora do sapo escaldado, da qual Peter Senge faz uso na “Quinta Disciplina”. É que, se colocarmos um sapo numa panela de água fervendo, ele tentará sair de qualquer forma, não vai se aquietar um só instante e tentará, por todos os meios, pular fora. Todavia, se colocarmos água fresca, numa temperatura agradável, ele simplesmente não fará nada. Vai ficar quietinho. Vai adorar a paz do aconchego. E se acendermos o fogo sob a panela com água fresca, onde se acomoda o sapo e aumentarmos gradativamente a temperatura, ainda assim, ele continuará lá. E mais, ficará quietinho, como quem gosta do que recebe. Quanto mais a temperatura subir, mais ele continuará estático. Sem poder de reação. Quanto mais a temperatura aumentar, mais ainda o sapo vai calar-se, até que, escaldado, cozido, fenecerá com a mesma empáfia de sua acomodação. O mecanismo interno, que responde pela detecção de ameaças à sua sobrevivência é regulado apenas para identificar mudanças bruscas. Súbitas alterações. O sapo é inepto às ameaças graduais.

Quantas vezes e em tantas circunstâncias, também nós, meros mortais, criamos o hábito da plena quietude. Numa ilusão de ótica, tudo parece calmaria no mundo que mora lá fora. Entretanto, ao calor da vida, dos desencontros, tropeços, sofrimentos doídos, relações rasgadas e desapontamentos de toda sorte, essa mesma quietude faz abrir uma lacuna, uma grande distância. Já não vemos nada. Não enxergamos nada. Não escutamos nada. Somos consumidos, aos poucos, por esse mesmo mundo, do qual esquecemos fazer parte.

Criamos o hábito da acomodação nos pequenos e diferentes mundos, ricos em ausência de criticidade, vazios em consciência cidadã e humanística. Por vezes somos também admoestados a permanecer no mais absoluto silêncio, quando as poderosas mídias, com suas hipocrisias, bairrismos e idiossincrasias, faz o convencimento do "jeito certo" que cabe a cada um. É a submissão ao escárnio da “massa”, falida em vontade e autoestima... Zombeteiros de plantão, por vezes somos levados a acreditar, com fé inarredável, de que a verdade vem sempre de outra direção, é sempre soprada por outros ventos. E, na cegueira de abismos emocionais, ignoramos o sublime livre arbítrio a que temos direito exercer.

Marina Colasanti fala do quanto a gente se acostuma às coisas. A gente se acostuma ao cansaço do cotidiano; a pagar mais pelo que se quer; a travar batalhas sem fim, para ganhar o pão de cada dia, afinal os sonhos têm preços. “... A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, de tanto acostumar, se perde de si mesma".

Feito o sapo escaldado na aconchegante água morna, quanto mais a voz se cala, não se sente mais o fogo brando... A gente teima em "empurrar com a barriga" os desconfortos a que somos submetidos, porque assim permitimos... E sem perceber, aos poucos desfacelemos.

Penso que o estágio adequado é o de inconformismo. É preciso aprender a dizer não, quando a vontade é de dizer não. É preciso aprender a dar passos em direção oposta, a retroceder dois passos e avançar apenas um...

Não é tarefa fácil a rebeldia. Não é decisão fácil a oposição. E as discordâncias não podem significar uma mera bandeira de resistência. Não se trata de “pintar a cara” e estabelecer mais um rótulo. É, antes de tudo, uma questão de dignidade. Trata-se da não aceitação da vantagem fácil. Da recusa ao egocentrismo mesquinho. Trata-se da crença na ética. Trata-se de enxergar, sem o rubor da vergonha, a mesma face no espelho, todos os dias ao acordar.

Não é uma questão de acolher conceitos impositivos ou habilmente incutidos. Trata-se do hábito de cultivar o discernimento e a criticidade. Não é a atitude da conciliação passiva, submissa e cabisbaixa ante o domínio da eloqüência dos que se vestem de poder, dos travestidos de bondade e serventia. Trata-se de refutar, com a mais cristalina das vontades, a opulência de moedas saqueadas na exclusão social. Trata-se de educar-se na retidão e, sobretudo, de ser leal a si mesmo. Trata-se da recusa intensa, indecente até se for preciso, em não tolerar ser fantoche em qualquer que seja o palco. Trata-se de não permitir ser cozido vivo, não ser levado à morte, ao imobilismo estratégico e vil. Trata-se de escolher a vida. Trata-se de viver, no sentido mais intenso e completo que o verbo permitir.

Cabe aqui resgatar uma fala providencial da Elenita: “Não se trata do tamanho do desafio, se trata do seu tamanho. Ou você é uma pessoa que se deixa deter ou é uma pessoa que não se deixa deter. A escolha é sua. Pensamentos conduzem a sentimentos, sentimentos conduzem a ações e ações conduzem a resultados”.

O hábito pode tornar-se aceitação passiva do que não pode mais ser tolerado.


“Eu sou do tamanho do que vejo e não do tamanho de minha altura”.
Fernando Pessoa 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

DESMATAMENTO ACABA COM AS ABELHAS.

Cientistas descobrem o que está matando as abelhas, e é mais grave do que se pensava




11/08/2013

Como já é sabido, a misteriosa mortandade de abelhas que polinizam US $ 30 bilhões em cultura só nos EUA dizimou a população de Apis mellifera na América do Norte, e apenas um inverno ruim poderá deixar os campos improdutíveis. Agora, um novo estudo identificou algumas das prováveis causas ​​da morte das abelhas, e os resultados bastante assustadores mostram que evitar o Armagedom das abelhas será muito mais difícil do que se pensava anteriormente.

10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, morreram nos últimos seis anos nos EUA
As vendas de fungicidas cresceram mais de 30% e as vendas de inseticidas também cresceram significativamente no Brasil durante o primeiro trimestre de 2013. Divulgou a suíça Syngenta, uma das maiores empresas de agroquímicos e sementes do mundo. Crédito: Ben Margot/AP


Os cientistas tinham dificuldade em encontrar o gatilho para a chamada Colony Collapse Disorder (CCD), (Desordem do Colapso das Colônias, em inglês), que dizimou cerca de 10 milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, nos últimos seis anos. Os suspeitos incluem agrotóxicos, parasitas transmissores de doenças e má nutrição. Mas, em um estudo inédito publicado este mês na revista PLoS ONE, os cientistas da Universidade de Maryland e do Departamento de Agricultura dos EUA identificaram um caldeirão de pesticidas e fungicidas contaminando o pólen recolhido pelas abelhas para alimentarem suas colmeias. Os resultados abrem novos caminhos para sabermos porque um grande número de abelhas está morrendo e a causa específica da DCC, que mata a colmeia inteira simultaneamente.

Quando os pesquisadores coletaram pólen de colmeias que fazem a polinização de cranberry, melancia e outras culturas, e alimentaram abelhas saudáveis, essas abelhas mostraram um declínio significativo na capacidade de resistir à infecção por um parasita chamado Nosema ceranae. O parasita tem sido relacionado a Desordem do Colapso das Colônias (DCC), embora os cientistas sejam cautelosos ao salientar que as conclusões não vinculam diretamente os pesticidas a DCC. O pólen foi contaminado, em média, por nove pesticidas e fungicidas diferentes, contudo os cientistas já descobriram 21 agrotóxicos em uma única amostra. Sendo oito deles associados ao maior risco de infecção pelo parasita.

O mais preocupante, as abelhas que comem pólen contaminado com fungicidas tiveram três vezes mais chances de serem infectadas pelo parasita. Amplamente utilizados, pensávamos que os fungicidas fossem inofensivos para as abelhas, já que são concebidos para matar fungos, não insetos, em culturas como a de maçã.

"Há evidências crescentes de que os fungicidas podem estar afetando as abelhas diretamente e eu acho que fica evidente a necessidade de reavaliarmos a forma como rotulamos esses produtos químicos agrícolas", disse Dennis vanEngelsdorp, autor principal do estudo.

Os rótulos dos agrotóxicos alertam os agricultores para não pulverizarem quando existem abelhas polinizadoras na vizinhança, mas essas precauções não são aplicadas aos fungicidas.

As populações de abelhas estão tão baixas que os EUA agora tem 60% das colônias sobreviventes do país apenas para polinizar uma cultura de amêndoas na Califórnia. E isso não é um problema apenas da costa oeste americana - a Califórnia fornece 80% das amêndoas do mundo, um mercado de US $ 4 bilhões.

Nos últimos anos, uma classe de substâncias químicas chamadas neonicotinóides tem sido associada à morte de abelhas e em abril os órgãos reguladores proibiram o uso do inseticida por dois anos na Europa, onde as populações de abelhas também despencaram. Mas Dennis vanEngelsdorp, um cientista assistente de pesquisa na Universidade de Maryland, diz que o novo estudo mostra que a interação de vários agrotóxicos está afetando a saúde das abelhas.

"A questão dos agrotóxicos em si é muito mais complexa do acreditávamos ser", diz ele. "É muito mais complicado do que apenas um produto, significando naturalmente que a solução não está em apenas proibir uma classe de produtos."

O estudo descobriu outra complicação nos esforços para salvar as abelhas: as abelhas norte-americanas, que são descendentes de abelhas europeias, não trazem para casa o pólen das culturas nativas norte-americanas, mas coletam de ervas daninhas e flores silvestres próximas. O pólen dessas plantas, no entanto, também estava contaminado com pesticidas, mesmo não sendo alvo de pulverização.

"Não está claro se os pesticidas estão se dispersando sobre essas plantas, mas precisamos ter um novo olhar sobre as práticas de pulverização agrícola", diz vanEngelsdorp.


Fonte: Quartz News

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

VEGAN

Veganismo para todos – Sonho que se sonha junto é realidade

05 de agosto de 2013 às 12:00

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação
Quem nunca viu por aí alguém trajando uma camiseta com a viçosa palavra “vegana” estampada? Em três anos, numa empreitada solitária, o caminhoneiro Fabiu Buena Onda conseguiu fazer o termo que ainda não está dicionarizado sair do meio restrito dos que se posicionam a favor do respeito aos animais e transitar livremente pelas ruas do país. Sem um centavo de lucro, com vistas apenas à divulgação, ele já distribuiu milhares de camisetas sem nenhuma pretensão além do “desejo ingênuo de liberdade”, como ele mesmo define.
Nesta entrevista à repórter da ANDA Lilian Garrafa, Fabiu fala sobre a alma desse projeto e outras atividades inspiradoras que subvertem as relações de comércio e lucro em prol do sonho de ver o termo vegano amplamente absorvido e posto em prática. Por meio de ações libertárias, anárquicas e desvinculadas de qualquer pretensão comercial, por onde passa Fabiu tem despertado pessoas para um modo mais simples, horizontal e ético de viver.
ANDA – Em uma sociedade primordialmente consumista, como é a sua relação com o comércio que você pratica com a venda de camisetas? Qual sua principal motivação com essa atividade e qual a importância que o lucro desempenha nesse processo, que envolve uma certa forma de ativismo?
Fabiu Buena Onda – O comércio sempre me incomodou. Comprar, comprar, vender, vender. A palavra “produto” me incomoda todos os dias. Tudo em que o mercado encosta morre. As corporações estão engolindo o planeta.
Eu repasso uma ideia, sem marca, nem ONG, instituições ou governos. Também não ponho meu nome em nada e 100% da verba arrecadada volta para a continuidade do próprio projeto. O preço popular de R$ 9,90 já fala por si só. É uma iniciativa que na própria prática quebra qualquer ideia de elite. Eu não vivo disso e por esse motivo já são 3 anos sem aumentar o valor.
O projeto tem sua alma. É uma atividade extra em minha vida que, ainda bem, não envolve as energias do dinheiro. Por isso ando em qualquer lugar, sem medo, numa tranquilidade plena. Não divulgo de porta em porta. Pega quem procura e sente a necessidade de usar uma palavra que ainda não temos em nosso dicionário. Meu maior lucro são as amizades espontâneas que florescem por todo o país.
Me motiva um desejo ingênuo de liberdade, sem expectativas.
camisetas
Foto: Divulgação
ANDA –  Quais os critérios que você tem para escolher os lugares onde disponibiliza as camisetas para venda? O fato de um estabelecimento em que suas camisetas serão vendidas não ser totalmente vegano faz alguma diferença (positiva/negativa)?
Fabiu Buena Onda – Nesses 3 anos já foram 30 locais que chamo de “pontos de apoio”. A maioria desses pontos possui um posicionamento vegano. Dos pontos que ainda não são veganos faz uma diferença negativa para os animais, pois trata veganismo como um nicho de mercado, isso porque ainda não internalizaram que o veganismo serve para todas as pessoas, tanto as veganas quanto as ainda não veganas.
Mas não dá pra gente prender o veganismo só para os veganos, pois veganismo não é dos veganos. Veganismo é movimento, soltar, abrir… Os pontos de apoio são importantes para exposição; mesmo que ninguém compre, é importante o termo estar cada vez mais presente, sendo que não tem como eu estar fisicamente em todos os cantos. Faz um tempo que não busco por lugares, os dispostos entram em contato comigo e disponibilizo. Também decidi encerrar minhas atividades com essas camisetas nos bazares veganos em São Paulo, pois não me encaixo no formato de aluguel de espaço. A grande massa das encomendas é feita em meu perfil pela internet e eu envio pelos correios ou então quando me encontram pelas ruas e eventos.
ANDA –  Como é a receptividade de pessoas não veganas às camisetas?
Fabiu Buena Onda – Na maioria das vezes de curiosidade por nunca ter ouvido falar, mas notei por muitas vezes várias pessoas com um certo entendimento sobre o que se trata, só que grande parte ainda confunde veganismo com dieta.
Não considero as camisetas bonitas, mas sim objetivas. Os sentimentos são bem positivos tanto de ocupação do espaço quanto de uma rede de informações que se forma.
ANDA – Estando já no 30º lote, você se vê também como corresponsável pela popularização do termo “vegano(a)”?
Fabiu Buena Onda – Quando sentei com o David Turchick no restaurante Vegacy, em 2010, para viabilizarmos o início desse projeto, a ideia foi de fazer algo em português e de acesso popular. Hoje, chegando ao número de 3 mil camisetas produzidas, sinto que a responsabilidade está em cada pessoa que se expõe. Ainda falta muito para esse termo se tornar popular, o norte do país é bem carente de acesso. Será importante, pois quanto mais cedo uma pessoa tem contato com o termo e seu significado, mais cedo é ampliada a possibilidade de passar a considerar eticamente os animais e exercer esse respeito. É muito fácil ser vegano.
De tanto repetir esse “mantra” estampado, quero que a palavra “vegana” suma do planeta Terra e que esses valores sejam internalizados ao ser humano. Assim como não existe nenhum nome para chamar uma pessoa que não mata, confina ou escraviza outras pessoas, também não precisaremos do termo “vegano”.
mao_aberta
Foto: Divulgação
ANDA –  Além das camisetas com os termos Vegano/Vegana, você também criou outras estampas ao reformular o tradicional desenho sobre “libertação animal e libertação humana”, abrindo a mão humana, que antes aparecia com punho cerrado na imagem original. O que simboliza essa mudança? Considera que a libertação animal está atrelada de que forma à libertação humana?
Fabiu Buena Onda – O abrir a mão é fruto de observação às inclinações do movimento. A mão fechada significa muita coisa boa como o movimento operário, a luta, a força e a resistência, mas também somos carregados de julgamentos, pancadas e mesquinharias. É muito comum pessoas ainda não veganas reclamarem de socos e violências verbais por parte desse movimento dito libertário. Muito disso se dá pelo fato de o movimento não observar o conjunto de fatores que leva a sociedade a ser como é. Se pessoas exploram animais é porque foram ensinadas com naturalidade pra isso, e, assim como os animais não humanos, ninguém nasce mau. A pata estava aberta, daí então pensei em deixar a mão humana da mesma forma, ampliando simbolicamente essa igualdade visual. Não dá pra agir só na emoção com cólera. A mão aberta simboliza paz, energia, intelecto, pede pra parar, acalmar. Eu abri mão de várias coisas. As conexões libertárias são sentidas por todas as pessoas que experimentam deixar os animais em paz. Se libertar de vários egoísmos.
ANDA –  Como tem sido a experiência com as barracas livres, onde você disponibiliza objetos para serem pegos espontaneamente pelas pessoas, sem nenhum custo? Com que regularidade você faz e qual o saldo dessa prática? É uma forma de subverter o sistema?
Fabiu Buena Onda – A barraca livre tem sido uma intervenção mágica de muito aprendizado. É o sonho de toda criança de que tudo seja de graça. Me empodero exercendo e absorvendo várias habilidades, sem pressa, sem expectativas e sem julgamentos.
Quase todos nós temos vários objetos que não usamos mais, e muita coisa é jogada no lixo. O que não é mais útil pra um pode ser muito útil ao momento de outro. Não é troca nem caridade, mas sim apenas mais uma quebra de paradigmas. Não escrevo nada sobre gratuidade na mesinha, aparece quem realmente tem que aparecer. Viva o acaso.
Decidi me responsabilizar em fazer 13 aparições nas feiras de consumo em 2013, deve ser pelo número desse ano e pelo 13 simbolizar loucura nessa sociedade. Tu pega a permacultura e o anarquismo faça-você-mesmo, bate por 13 minutos e vê no que dá. Sincronismos e dádivas holísticas! Diferentes relações humanas são possíveis e necessárias.
ANDA – Você tem alguma outra ocupação? Tem outros futuros projetos relacionados à atual atividade?
Fabiu Buena Onda – Trabalho sempre foi a coisa menos desenvolvida em minha vida, pois em tudo que trabalhei até hoje não me senti vivo. Quem sabe um dia ter prazer, me sentir útil e conseguir me manter de uma forma mais decente, daí certamente não será trabalho! Meses atrás, em Florianópolis, fiz os cursos Galactolatria, da filósofa Sônia T. Felipe, na UFSC, e o PDC, no Instituto Çarakura. Também tomei conhecimento sobre uma tal de Conscienciologia. Pessoas fantásticas me receberam solidariamente na ilha. Estou em busca de maneiras de me sustentar e viabilizar alguns simples sonhos.
Plantar e bioconstruir numa terra, exercendo uma permacultura vegana com mais autonomia, aproveitando a água da chuva, a luz do sol e os ventos, abrir a porta pra amigos de todos os cantos para realizarmos vivências artísticas, politizadas e mastigar outras reflexões. Quero um porão e nele fazer um retiro de musicaterapia.
ANDA –  O que você considera faltar na atualidade para dar mais visibilidade ao veganismo? Acha que ações inspiradoras como as suas são viáveis para serem exercidas em larga escala numa megalópole como São Paulo?
Fabiu Buena Onda – A meu ver não há veganismo sem permacultura, nem permacultura sem veganismo, ambos estão se conhecendo para se tornar um só organismo. Isso acontecerá quando a permacultura abandonar o arraigado utilitarismo animal e o veganismo se libertar de todo esse industrialismo exacerbado. A falta de visibilidade de ambos é incentivada pelo cume de uma pirâmide, que explora animais humanos e não humanos. Essa minoria rica investe pesado para se manter no topo, postergando toda injustiça de má distribuição de terras e alimentos. Tanto recursos desviados para animais não humanos quanto para humanos. A escola padrão é usada para “ignorantizar” e nos tornar dependentes; esse condicionamento engessa, limitando o campo de visões e ações autônomas. Nosso fértil potencial vital não é estimulado e nossa abundância natural vira escassez artificial.
Me desculpem os boêmios, urbanoides, burgueses, meritocratas e aculturados, mas eu não acredito em São Paulo, em toda essa estrutura caótica, densa, superpopulosa, centralizada, inadministrável, que a transforma numa cidade hostil coerciva de “nãos”. Cimento, industrialização, poluição, sequestro de alimentos, competitividade, consumismo e muito lixo. Aqui e em todas grandes cidades somos desterrados, perdendo nossas raízes de seres terráqueos.
Considero as ações muito viáveis, porém depende de vontade e as pessoas são muito ocupadas com outras coisas. Muitas gostam das ações, mas estão desencorajadas. A obediência civil é muito forte. Não acredito que isso será aplicado em larga escala, que eu queime minha língua.
ANDA – Soube que atualmente você tem feito experiências com queijos veganos em grelha. Esse tipo de “iguaria” ainda é raro no meio vegano. Tem intenções de fazer essa aptidão ser conhecida e aproveitada pelos veganos ansiosos por novidades?
Fabiu Buena Onda – Sou um ex-dependente químico de queijos, foi muito difícil largá-los. O processo foi idêntico ao de ex-drogados, com a agravante de que eu não estava fazendo mal só pra mim, mas também aos animais e ecossistemas. Sorte que descobri nas escrituras de Galactolatriasobre os opiáceos existentes, pois me culpei por muito tempo quando não conseguia parar com os queijos. Me sentia um maldito, no início fiz até uma comunidade reunindo mais de 50 receitas de queijos vegetais pra tentar sanar essa minha adicção. Sou mais viciado em queijos do que os mineiros e aboli esse uso. O sofrimento dos últimos 6 anos resultou na produção de um queijo que descobri que fica ideal na grelha. Sou muito crítico e acabei desenvolvendo um queijo que realmente tem sabor de queijo, sem usar soja nem 6 litros de leite roubado das vacas pra cada quilo, todo sofrimento e poluição que o queijo animalizado deixa no planeta Terra, além do estratosférico desperdício de recursos e infinitas mazelas a nossa saúde. Lancei mês passado numa Festa Julina e todos os 30 espetinhos foram devorados por pessoas que nem sabiam o que era veganismo. Todas aprovaram. É trabalhoso e perecível, portanto decidi fazer só por encomendas ou então para eventos veganos, tudo a R$ 5 a unidade. Nas próximas verduradas e bazares veganos serei o queijeiro.
queijo vegano
Foto: Divulgação
ANDA – Se desejar, faça considerações que julgue relevantes a acrescentar.
Fabiu Buena Onda – Quando tu estiveres envolvida em algo que tem uma alma e alguém de fora vier falar que você “tem que fazer isso ou aquilo”, entenda como um sinal bem claro de que “não tens que fazer isso ou aquilo”.
Esse ano está sendo o mais fantástico da minha vida, entrei num campo de vibrações de positividade e percebi que nele posso ficar, basta se envolver. Aos 33 anos encontrei as sincronicidades.
Não sou frugívoro, mas minha base alimentar é de frutas e vegetais crus, que são os alimentos com menor impacto sobre a Terra. Me alimento da energia de todas as cores do arco-íris refletidas nas frutas. Faz 6 anos que não ligo uma TV. Abandonar industrializados ao máximo, devolver a matéria orgânica para o solo, andar de bicicleta. Viva as feiras de rua, viva a favela! Alimento vivo, alimento lindo, sabores e saberes. Quero agradecer.