domingo, 4 de março de 2012

A DOENÇA DO PODER ...


Ditadores escondem suas doenças para não perder poder

Em regimes autoritários, a ausência do governante pode paralisar o estado - o que não ocorre em uma democracia, onde a alternância de poder é incorporada

Gabriela Loureiro
Presidente venezuelano aparece em vídeo ao lado de Fidel Castro com a edição desta terça-feira do jornal cubano Granma
Presidente venezuelano aparece em vídeo ao lado de Fidel Castro com a edição desta terça-feira do jornal cubanoGranma (AP)
A doença de um governante lança qualquer país num período de incerteza. As consequências, contudo, são diferentes em democracias e ditaduras. Nas primeiras, o sistema político foi desenhado para permitir a alternância de poder - e absorver a perda de um líder, ainda que intempestiva. Nas segundas, é o contrário que acontece: as ditaduras retomam de maneira perversa a ideia de que o estado e o governante são a mesma entidade - de que o governante representa o estado inclusive em seu próprio corpo. Para regimes desse tipo, a doença de um líder é prenúncio de convulsão política.
"O culto à personalidade depende da percepção de que os ditadores são todo-poderosos. A doença quebra essa aura", diz Peter Ubertaccio, especialista em marketing político e professor da faculdade Stonehill, em Massachusetts, nos Estados Unidos. Por causa disso, a estratégia do silêncio é acionada toda vez que a saúde de um governante autoritário está em risco. De maneira opressiva e monolítica em regimes como a União Soviética de Stalin ou a Coreia do Norte de Kim Jong-Il. De maneira muitas vezes desastrada em países nos quais as instituições de uma sociedade aberta não foram totalmente desmontadas - como a Venezuela do coronel Hugo Chávez.
Na última quinta-feira, o caudilho anunciou que tem câncer, após três semanas de guerra de informação sobre a sua saúde. Os rumores de que ele teria uma doença grave cresceram aos poucos, diante do sumiço e do silêncio de um político histriônico e falastrão. Chávez desapareceu do cenário político após ser hospitalizado em Havana para uma cirurgia de emergência em 10 de junho. A partir dessa data, o governo vinha divulgando vídeos e declarações para forjar um clima de estabilidade no país, insistindo na teoria de que o presidente havia apenas retirado um abscesso pélvico (acúmulo de pus causado por uma infecção).
Depois do anúncio da doença, o partidários de Chávez mergulharam na confusão. Enquanto alguns cobravam o retorno do caudilho, outros insistiam que ele deve para seguir governando - mesmo que à distância. "Somando as crises políticas a uma situação econômica difícil e a um regime muito personalista, temos um contexto extremamente difícil. Chávez não tem sucessor e é o 'grande líder' de seu partido”, diz o professor de ciência política da Universidade de Columbia, em Nova York, Ricardo Gualda, especialista na estratégia de comunicação do regime chavista.
Ao analisar o discurso do caudilho da última quinta-feira, o professor notou uma nítida diferença no tom de Chávez, que geralmente fala de improviso pelos cotovelos e, desta vez, leu com seriedade e tensão um discurso conciso. "Ele está preocupado com a morte, vê isso como uma possibilidade. Chávez até comparou a doença com os golpes que sofreu em 1992 e 2002. Parece tratar-se, de fato, de uma situação muito crítica", diz Gualda. "Não foi um discurso de quem estará voltando em 15 dias."
Ditadores ausentes - Pelo menos dois outros tiranos vivem um drama semelhante ao protagonizado por Chávez. Um deles é Ali Abdullah Saleh, do Iêmen, que teve 40% de seu corpo queimado em um ataque contra o palácio presidencial, mas seus aliados insistem que ele está bem. O vácuo no poder agrava a instabilidade no país, que foi sacudido pelos protestos da primavera árabe, tornando-se ainda mais vulnerável à influência da rede terrorista Al Qaeda. 
O outro caso é o de Kim Jong-Il. O ditador norte-coreano, que voltou a aparecer em público vários quilos mais magro depois de uma longa ausência, nunca falou sobre seu real estado de saúde. Sabe-se, porém, que ele sofreu um derrame cerebral em 2008, tem problemas cardíacos e diabetes.
Estratégia - Segundo o psicólogo especialista em liderança e professor da Universidade de Berkeley, na Califórnia, Philip Tetlok, são dois fatores pelos quais os ditadores se mantêm em silêncio diante de doenças graves. “O primeiro é o interesse pragmático de evitar que os lobos da oposição ganhem espaço, trazendo para o seu lado aliados 'desleais' do regime. O segundo fator é o objetivo narcisista e messiânico de parecer um deus”, disse ele ao site de VEJA.
Na história, os casos de ditadores doentes tiveram principalmente dois tipos de desfechos. Há aqueles que encontraram um substituto a tempo, como Fidel Castro, e possivelmente o próprio Chávez, que pode estar preparando o seu irmão, Adán, para assumir o poder. Ou então aqueles ditadores que acabaram morrendo ainda no poder. Sem ter informado nada sobre seus problemas de saúde à população, o desaparecimento repentino desses provocou um choque geral. 

O poder e o câncer

Cristina Kirchner passa a integrar o clube no qual ninguém, voluntariamente, se associa: o dos políticos com câncer. Na América Latina, nos últimos anos, esse grupo cresceu rapidamente: Fernando Lugo, Hugo Chávez, Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Fidel Castro, que não admite ter contraído a doença, e, agora, a presidente da Argentina.
Além da profissão, o que liga Cristina aos presidentes do Paraguai, Venezuela e Brasil e aos ex-presidentes brasileiro e cubano? Certamente o estresse, infalível companheiro de quem se expõe, busca voto, apoio, aprovação e precisa estar sempre atento aos movimentos dos adversários, para não perder o lugar conquistado. Todos levam uma vida de muita correria, preocupações e poucas horas de sono. O poder pode ser afrodisíaco, mas também desgasta.
O que teria causado a doença nesses políticos? O estresse? Ou uma tecnologia especialmente criada para isso como chegou a aventar o venezuelano Chávez? Nunca se sabe. Neste mundo, tudo é possível. Durante anos, os Estados Unidos tentaram de todas as maneiras matar Fidel Castro, sem sucesso. Seguindo nesse campo das hipóteses, o Ca (câncer) não seria a melhor saída para eliminar os adversários, pois é, na maioria das vezes, curável ao ser precocemente detectado. E se há uma coisa que nossos políticos aprenderam foi sobre a necessidade de se submeter, constantemente, a exames médicos. Também aprenderam, pelo menos no que diz respeito à saúde, a ser transparentes.
Portanto, o câncer de presidentes e políticos pode mesmo ter em comum o estresse. “Tanto o estresse quanto a depressão – afirma o médico e escritor Franklin Cunha – são estados emocionais que debilitam o sistema imunológico, diminuindo, portanto, nossas defesas contra infecções em geral e possivelmente contra certos tipos de câncer”. O psiquiatra Walmor Piccinini alerta que “o estresse é apenas um dos fatores responsáveis pela doença”. Ele lista outros: “fatores hereditários, uso de certas substâncias químicas, certos medicamentos, fumo, álcool e hábitos de vida”. Piccinini lembra que “a palavra câncer abrange um mundo de doenças”. Exemplo: Chávez teria um câncer de aparelho digestivo, Dilma e Lugo, linfático, Lula, de laringe, Fidel, qualquer tipo que não se sabe, e Cristina, da tireoide.
Para os dois médicos, em princípio, tudo não passa de uma coincidência. Franklin Cunha observa que “as neoplasias em geral são moléstias degenerativas que aumentam sua incidência com a idade. Mesmo porque, com o passar dos anos, nossas defesas imunológicas diminuem gradualmente”. E finaliza: “quem disse que os políticos europeus não morrem de câncer?”
Morrer de Ca, todos podemos morrer – artistas, médicos, jornalistas, professores, lixeiros, agricultores … –, mas que chama a atenção tantos políticos latino-americanos afetados pelo câncer, ah!, isso chama. Sem dúvida.

julho 16, 2005

DOENÇAS PSICOSSOMÁTICAS

Sofia Bauer

“Bem como dizia o comandante, doer, dói sempre. Só não dói depois de morto, porque a vida toda é um doer.

O ruim é quando fica dormente. E também não tem dor que não se acalme – e as mais das vezes se apaga. Aquilo que te mata hoje amanhã estará esquecido, e eu não sei se isso está certo ou errado, porque o certo era lembrar. Então o bom, o feliz se apagar como o ruim, me parece injusto, porque o bom sempre acontece menos e o mau dez vezes mais. O verdadeiro seria que desbotasse o mau e o bom ficasse nas suas cores vivas, chamando alegria.

Pensei que ia contar com raiva no reviver das coisas, mas errei. Dor se gasta. E raiva também, e até ódio. Aliás também se gasta a alegria, eu já não disse?

Embora a gente se renove como todo mundo, tudo no mundo que não se repete jamais – pode parecer que é o mesmo mas são tudo outros, as folhas das plantas, os passarinhos, os peixes, as moscas.

Nada volta mais, nem sequer as ondas do mar voltam; a água é outra em cada onda, a água da maré alta se embebe na areia onde se filtra, e a outra onda que vem é água nova, caída das nuvens da chuva. E as folhas do ano passado amarelaram, se esfarinharam, viraram terra, e estas folhas de hoje também são novas, feitas de uma seiva nova, chupada do chão molhado por chuvas novas. E os passarinhos são outros também, filhos e netos daqueles que faziam ninho e cantavam no ano passado, e assim também os peixes, e os ratos da dispensa, e os pintos... tudo. Sem falar nas moscas, grilos e mosquitos. Tudo.”
Dôra, Doralina - Raquel de Queiroz - 1975

doencaspsicossomaticas-harter-helene-aus-dem-chaos-entstanden.jpg1. Visão Geral

Entendemos com doenças psicossomáticas as doenças que têm um componente psíquico. Mas sempre me pergunto: qual doença não tem uma emoção sendo ex-pressa?

Freud já dizia “nada é meramente psíquico ou meramente somático..."

Podemos pensar que o corpo expressa, põe para fora as emoções que por vezes escondemos de nós mesmos. Nosso corpo fala através de gestos, mímicas, contraturas, calor, tremor, dores de barriga, sustos, travamentos dos dentes, enfim tantas e tantas demonstrações físicas.

Por que isto acontece?

Percebemos que nem sempre há conexão do que expressamos verbalmente (o que DEVEMOS SOCIALMENTE DIZER), para aquilo que expressamos fisicamente. Podemos mentir, desempenhar papéis sociais, tolerar o intolerável aparentemente. Mas nosso corpo expressa as emoções mais genuínas, porque as emoções são INCORRUPTÍVEIS.

Quando somatizamos, temos a consciência de que forçamos além da conta uma emoção. E assim, lá vem um resfriado, uma diarréia, um herpes, uma enxaqueca!

Mas na maioria das vezes, somos rígidos em nossos papéis a desempenhar neste mundo e para fazê-los, desconectamos das nossas emoções. Não há CONEXÃO. Cabeça pensa por um lado, corpo sente e expressa por outro. Começamos a carregar à “sombra” nossas emoções mais básicas de amor/raiva/tristeza/medo.

Alextmia é o nome dado a desconexão mente/corpo do sintoma. As pessoas que sofrem de problemas psicossomáticos não vêm correlação do que sentem fisicamente com algum problema emocional.

Mas o que vemos em todos os trabalhos desenvolvidos neste sentido, é a necessidade da CONEXÃO MENTE E CORPO para a cura. Aprender com os sintomas o que eles querem dizer. E na maioria das vezes, os sintomas vêm como uma tentativa de desmascarar o que estava escondido – A SOMBRA das emoções.

No livro a Doença como Caminho, de Rudger Tarkle e .................., o autor nos mostra como o próprio nome já diz que toda doença é o caminho para a saúde, pois traz à tona as verdadeiras emoções escondidas lá dentro de você.

Mostra a doença como um sinal de alerta para uma mudança de postura: aprender a ver suas outras partes, negadas; sua polaridade.

De certa forma, fazer a conexão! Conhecer quais as emoções que você tem receio de lidar porque aprendeu a desempenhar papéis do que deveria ser e portanto fica difícil demonstrar raiva, tristeza e medo todo o tempo e com todos que o arcam.

Já começamos desde pequenos tendo que aprender a engolir o choro; a não reclamar com os mais velhos, eles sempre sabem mais! E aos poucos, vamos aprendendo a ser “algo” que deveríamos ser e vamos esquecendo o que realmente somos, desejamos e queremos. Mas nossas emoções, incorruptíveis que são, vão ficando represadas nos machucando profundamente. A represa cheia extravasa por algum lado. Costuma extravasar em algum órgão alvo.

Por incrível que pareça, o corpo é tão sábio que até mesmo as partes do corpo atingidas têm uma leitura especial. Por exemplo, a vesícula biliar (fel) expressando a raiva guardada. Veja os livros Doença como Caminho, Doença como Linguagem da Alma, Doença como Símbolo, Quem ama não Adoece, Você pode curar sua vida, etc....

Para Dra. Teresa Robles, desempenhamos papéis, que quanto mais rígidos forem, mais nos levam a chance de sofremos de uma doença psicossomática. Somos formados de partes, por exemplo: parte amorosa, parte guerreira, parte sonhadora, etc... Se ficamos rígidos desempenhamos apenas uma das partes, adoecemos. Não conectamos, não extravasamos nossas emoções. Uma mãe muito boa, educada para ser amorosa com filhos e marido, fica rígida nesta postura para ser querida (bem amada) e acaba por ser desprezada por filhos e marido. Sofre, tem raiva, não pode expressar e assim adoece para pôr para fora suas mágoas.

Ficando rígida na parte amorosa
as outras partes não se comunicam? a emoção não flui? doença _ sombra _ aceitar a doença? o escondido, a polaridade _ caminho para a conexão.

As emoções, como diz Teresa Robles, falam através do nosso corpo. Elas se manifestam de todas as formas. Teresa nos ensina a ver todas as emoções e como elas se manifestam. Veja:
Raiva - Tristeza - Inveja - Amor
Como se manifestam no nosso corpo?
Na pele
Nos olhos
Na respiração
Nos dentes
No coração
No estômago
Nos músculos
Nos intestinos, etc.

Não é interessante perceber que temos sensações físicas específicas, e que estas reações são de acordo com o que sentimos uma resposta específica?
Se tenho raiva, cerro os punhos, travo os dentes, arregalo os olhos, fico quente, disparo o coração. O que o meu corpo quer dizer? Que estou pronto para atacar!

Assim, cada emoção prepara meu corpo para desempenhar uma reação a ela. E quando não vejo, não percebo, não sinto?! O corpo vai realizando e represando as emoções e os nossos órgãos desconectados chegam num ponto que berram por socorro.

Por isso, chegamos ao trabalho da relação médico-paciente, terapeuta-cliente. Descobrir o que este sintoma quer dizer para aquela pessoa.

Qual é a sombra? O que esconde este sujeito de si mesmo? Que emoções vem sendo escondidas? Percebemos que a RAIVA e a TRISTEZA são as grandes vilãs. Os órgãos apenas o caminho escolhido.

Tratar o sujeito ou tratar a doença? Cada vez mais compartilhamos da visão do todo. Tratar o sujeito, é claro! Somente o órgão, a parte, permanecemos com a sombra.

CONEXÃO é a meta. Mas o que conectar? As emoções não percebidas. Também sabemos que o sujeito que sofre destes males não faz conexão. Aí entram as novas técnicas psicoterápicas de conexão com situações traumáticas, conflitantes, recalcadas.

2. Como devemos tratar

A primeira coisa a saber é que estamos lidando com algo que a pessoa não simboliza em termos da emoção vinculada aquele sintoma. O corpo da pessoa fala. Há uma desconexão.

A doença é aquela verdade que a pessoa esconde de si mesma. O tempo todo incorruptível, trazendo a sombra, a emoção retida que a pessoa não pode ver de uma maneira simbólica. Assim, o sintoma é uma saída que a pessoa encontra para expressar o que ela não consegue falar ou sentir. Todo sintoma traz um caminho para a saúde. Mostra que algo não vai bem. Há sentimentos escondidos. Põe para a fora o que é necessário.

A doença não mente! Traz a polaridade que está sendo negada, negligenciada. Põe o sujeito para lidar e resolver o que o impede de ser o que ele deseja ser. A emoção e o sintoma são INCORRUPTÍVEIS! Eles querem que o sujeito mude o caminho da vida. Cada doença mostra um caminho metafórico e nos propõe algumas perguntas interessantes:
O que este sintoma te impede?
O que este sintoma te obriga?
O que aconteceu com você nos anos anteriores ao surgimento do sintoma?
O que você gostaria de estar fazendo e não pode fazê-lo?
Há pessoas envolvidas no seu problema de saúde? Como?
Com o que se parece seu problema? (Sugerir uma metáfora/analogia).
As pessoas que sofrem de problemas psicossomáticos têm dificuldades de simbolizar, fazer analogias, sentir emoção. Aprenderemos técnicas derivativas que nos possibilitam pelos símbolos, cores, chegar até as emoções retidas, recalcadas. Normalmente as pessoas estão cansadas de se machucar, aprendem a evitar os problemas e a doença aparece para avisar que ainda é preciso fazer alguma coisa.

É preciso aceitar a doença, para poder curá-la. Mesmo que isto traga tristeza e sofrimento é a maneira honesta de ouvir o que seu corpo fala sobre você. Precisamos ter coragem de sentir este sentimento para poder curar. É como assumir a guerra e assim lutar! Conhecer o que a doença quer dizer, que coisas devo matar, retirar, mudar para sarar. O que devo cuidar? Dos sentimentos, é claro.

Não podemos pensar em curar uma pessoa num dia! Isso seria uma grande pretensão! Há técnicas como das mãos paralelas de E. Rossi que pode fazer um belíssimo trabalho, às vezes, em até uma sessão. Mas a remissão dos sintomas necessita tempo de recuperação, cicatrização, etc. Existe um comprometimento físico, muitas vezes, já avançado (artrite reumatóide, câncer com graves lesões, etc.) que necessitam tempo para recuperação. Esta recuperação dependendo do órgão e lesão pode levar semanas, meses ou ano.

Cada caso é único. O corpo de cada um reage de uma maneira e também cada um metaboliza emoções de uma maneira.

Aqui, vale mencionar as crenças limitantes que cada pessoa possui. As profecias que ela se faz de cura, de morte. Também precisamos ver os traumas que cada pessoa passa e deixam marcas que retornam com os sintomas.

Sabemos que em famílias rígidas há maior tendência a doenças psicossomáticas pois não se pode expressar as emoções.

Veremos, a seguir, técnicas utilizadas para as doenças psicossomáticas.
Gostaria antes de mencionar que os casos de insucessos podem estar em relação direta com a relação terapêutica. A falta de rapport, de poder dar o anteparo necessário, a confiança para o cliente se abrir. Às vezes, o terapeuta quer ir depressa demais em dar a solução. Por outras, não vê o cliente em seus valores, ou duplo vínculo (saúde/doença _ o que ganho se perder a doença). E no mais, quando o cliente ainda não está preparado, não se chega a real sombra do que causa o problema.

Mas, saudavelmente, a doença aparece até que o sujeito vá lidar com seus verdadeiros problemas.
Resumido:
Sombra _ aceitação da emoção difícil _ trauma/crenças limitantes trabalhadas_ torna-se desnecessário ter o sintoma _ conexão saúde.
Resistência _ sombra permanece _ aumenta pressão _ doença fica mais forte _ obrigando o sujeito a seguir o caminho da pior forma possível.

Resumo
· A pessoa adoece quando desconecta da emoção.
· As emoções são incorruptíveis.
Todo ser humano tem polaridades. Se não está em equilíbrio com suas partes a sombra aparece como doença.
· Os órgãos são como metáforas:
rins – parelha, amor
artrite reumatóide – pare! desacelere! mostra os punhos cerrados, a raiva que não se fala.
rinite – irritação com o que vem de fora, raiva.
enxaqueca – raiva sobe à cabeça. Me deixe quieto!
anorexia – me deixe magra! Não quero ter bebês!
cólicas menstruais – ei, estou menstruada, sou mulher, mas tenho muita raiva para aceitar.

Assim, pode ver que as doenças têm sua maneira particular de mostrar as emoções escondidas.
· Saúde – depende da aceitação e da conexão.
· Ir contra a doença só aumenta os sintomas.

Encare, tenha coragem de aceitar o lado sombra e a luz aparece! 

Nenhum comentário: