segunda-feira, 30 de julho de 2012

Ansiedade


                          

Um dos sentimentos que maior dano provoca em nossas vidas, e de maneira quase “natural e imperceptível”, é a ansiedade.

Com maior ou menor intensidade, todos os seres humanos são vitimados por este sentimento extremamente negativo e que tão pouco damos atenção. Esta mesma emoção tem um mecanismo que desvia de tal maneira nossa atenção que nos impede de verificar seus estragos.

A ansiedade pode ser considerada como “medo de viver o presente” e mergulhar nas preocupações com o incerto futuro, ou em um turbilhão de desejos de nossa personalidade.

A pressa, estranhamente aliada ao “deixar para depois”, formam uma ansiedade catastrófica que nos imobiliza nos momentos de insegurança. Inicialmente desenvolvemos o hábito de viver apressados.

Acordamos e nem esticamos o corpo direito, pois a cabeça já está no banho, escovar os dentes, fazer café... Chegamos ao banho e nem nos damos conta de nossos corpos, não aproveitamos este momento de dedicação ao físico, pois a cabeça já está no trabalho ou nos estudos, e por lá segue no café, no caminho do trabalho...

O prazer do banho, o sabor do café da manhã... Tudo desperdiçado pela ansiedade!

Os momentos de verdadeira paz quase não existem mais. Vivemos em um futuro imediato, no próximo momento, e não nos damos conta do quanto estamos perdendo no agora, no real presente!

A impaciência se alia a ansiedade, e pequenos e naturais incômodos do cotidiano nos geram raiva. A pessoa a sua frente que anda ou dirige devagar; o sinal que fecha na hora em que você ia passar... Coisas comuns que parecem atravancar sua vontade de chegar ao próximo momento, mas que na verdade estão consumindo seu agora. O coração acelerado, a mente cheia de inquietudes, queremos chegar ao próximo passo e não vivemos o passo atual.

Olhamos o agora como se fosse o inimigo a ser vencido para chegar ao próximo momento! E quando chegamos ao próximo momento ainda não há paz!

Este drama da ansiedade pertence à maioria dos seres humanos, mas há uma chave que nos retira toda a ansiedade: A Individualidade! Temos a capacidade de romper os vícios de nossa mente em querer sair do presente para vivenciar o futuro próximo. Podemos ser mais calmos, mesmo diante de uma grande quantidade de compromissos, porque sabemos que nosso espírito já traçou o caminho a ser percorrido, e tudo o quê temos a fazer é percorrer este caminho natural e viver o presente, o momento atual. Não adianta debater-se e, ansiedades, não resolve nada!

Passe a ter mais consciência de si mesmo! Lembre que você não é sua mente, seu corpo... Você é seu espírito. Todas as vezes que sua mente começar a viajar para próxima atividade, perceba!!! E volte sua atenção para a atividade atual. A mente poderá fugir mil vezes, mas pacientemente voltaremos a atenção para o presente. Como o passar do tempo, nosso verdadeiro “eu” (espírito) predomina e a mente vai mudando o padrão.

A ansiedade ainda pode tentar jogar-nos de volta ao passado... Remoendo situações passadas e questionando o quê poderia ter sido feito ou dito naquela determinada hora. Nem preciso dizer o quanto isto é inútil!!! Os únicos questionamentos que podemos permitir a nossa mente é: Isso é útil? Vai me fazer bem ou a alguma pessoa?

Texto adaptado da publicação de Kasagrande

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