sexta-feira, 8 de abril de 2011

Um Belo Monte de problemas

A nova ordem mundial colocou uma psicopata autoritária e egocêntrica no governo brasileiro.

O olhar, a postura, a capacidade de representar que supera a namoradinha do Brasil - Regina Duarte, somada à imitação grotesca da querida dama do teatro brasileiro - Fernanda Montenegro para forçar a imagem da mãe do povo. Situação no mínimo tosca. Isso é o que eles colocaram como laranja dos algozes da nossa biodiversidade, nossas riquezas, nosso povo.

Da mesma forma que usaram o egocentrismo de lula, encontraram na nova representante do partido dos trabalhadores, a pessoa com o perfil exato e fácil de manipular pelo e através do poder para atenderem aos interesses exclusos da face mais imunda do poder mundial escravista e imperialista.

E o povo brasileiro aceita tudo INERTE, ALHEIO, CRÉDULO, anestesiado a cachaça, açúcar e festa. Controlados pelo medo da miséria incontestável e permanente.

Tudo continua mantido sob controle e ainda com a imagem revolucionária da ex-militante contra a ditadura. É mesmo caso de se parabenizar aos reais lideres da nação brasileira, que se utilizaram da ânsia  de poder das ratazanas dos guetos para manter o CONTROLE do nosso principal capital - nossa gente.





por Fernando Gabeira
06.abril.2011 08:42:53

A Comissão de Direitos Humanos da OEA pediu a suspensão do projeto da usina de Belo Monte. Instruido pela presidente Dilma Rousseff, o Brasil reagiu com energia, considerando injustificável o pedido. O texto da Comissão pede a realização de uma consulta  “prévia, bem informada, e boa fé e culturalmente adequada”em cada comunidade indígena. Ao mesmo tempo, o organismo quer um Relatório de Impacto Ambiental traduzido nos idiomas dos povos indígenas atingidos.

Há algum tempo falei do histórico dessa usina de Belo Monte, que no passado se chamava Kararaô. Ela foi combatida, principalmente, pelos caipós, tendo à frente o cacique Raoni que viajou pelo mundo e conseguiu a simpatia do então presidente da França, Jacques Chirac.

Kararaô, Belo Monte, passou a ser um símbolo internacional de ameaça à Amazonia.
Na primeira reunião ainda na década dos 80 veio o cantor Sting e outras figuras como Anita Roddick criadora e dona da rede Bodyshop. Agora, nesta nova fase em que Kararaô se chama Belo Monte, o diretor de Avatar, James Cameron faz campanha contra a usina e, recentemente, o próprio Bill Clinton, em Manaus, aconselhou a busca de alternativas para usinas na floresta.

O tom que Dilma Rousseff deu à resposta é um pouco parecido com o ritmo com que a obra está sendo tocada. Quatro diretores do Ibama já cairam porque se colocaram no caminho. 

Antes da licença de instalação, foi permitida a construção do canteiro de obras, o que é um paradoxo.

Os indios acham que sua vida sera radicalmente alterada, sobretudo pelos canais que serão construidos na Grande Volta do Rio Xingu, que podem reduzir a água que necessitam.

A resposta do Brasil acusando o texto da OEA de injustificável acaba revelando a quem procura uma resposta para Belo Monte que o governo optou por um caminho autoritário. 

Se os argumentos disponíveis estivessem na mesa, bastava dizer que a OEA não foi adequadamente informada e que o Brasil está pronto para explicar.


Caiapó em Altamira, primeiro protesto.(Foto FG)

O novo presidente da Vale do Rio Doce, Murilo Ferreira, estaria disposto, diz o Globo, a investir em Belo Monte. Isto impulsiona a obra mas revela também seu lado mais perverso. Se o objetivo é usar energia barata para exportar minério, inclusive produzir alumínio, que é um devorador de energia, estrategicamente será um erro provocar um desequilíbrio na bacia do Xingu.

Mais uma vez podemos sacrificar interesses de longo prazo por um aumento de lucros imediatos.

Polêmica sobre Belo Monte se arrasta há três décadas; entenda o caso

'O caso é emblemático por muitas razões. Foi planejado durante o governo militar e impactaria um rio muito importante, o Xingu, que é rico em diversidade humana e ambiental', diz à BBC Brasil o advogado Raul Silva Telles do Valle, integrante do Instituto Socioambiental (ISA), organização contrária à obra.

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