segunda-feira, 13 de setembro de 2010

ANALFABETISMO - UM DRAMA BRASILEIRO

08/09/2010 - UOL Educação


Um em cada cinco brasileiros é analfabeto funcional, diz IBGE



Rafael Targino
São Paulo


Um em cada cinco brasileiros (20,3%) é analfabeto funcional, de acordo com a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009, divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É considerada analfabeto funcional a pessoa com 15 ou mais anos de idade e com menos de quatro anos de estudo completo. Em geral, ele lê e escreve frases simples, mas não consegue, por exemplo, interpretar textos.


Segundo a pesquisa, o problema é maior na região Nordeste, na qual a taxa de analfabetismo funcional chega a 30,8%. Na região Sudeste, onde esse índice é menor, a taxa ainda supera os 15%.


No entanto, o número vem caindo desde 2004, quando, segundo o IBGE, o país tinha 24,4% de analfabetos funcionais. Em 2008, o total era de 21%. Em comparação com 2009, a taxa caiu 0,7 pontos percentuais.



Analfabetismo total


A taxa de analfabetismo no Brasil entre pessoas com 15 anos ou mais caiu 0,3 pontos percentuais entre 2008 e o ano passado, de acordo com a Pnad. O índice saiu de 10% há dois anos para 9,7% em 2009. Segundo o órgão, o isso representa 14,1 milhões de analfabetos –em 2008, eram 14,2 milhões.



De acordo com o IBGE, a maioria dos analfabetos (92,6%) está concentrada no grupo com mais de 25 anos de idade. No Nordeste, a taxa de analfabetismo entre a população com 50 anos ou mais chega a 40,1%, enquanto que no Sul, esse número é de 12,2%. Os nordestinos têm as maiores taxas em todas as faixas de idade.


14,1 milhões de brasileiros que não sabem ler nem escrever


Rafael Targino
São Paulo


A taxa de analfabetismo no Brasil entre pessoas com 15 anos ou mais caiu 0,3 pontos percentuais entre 2008 e o ano passado, de acordo com os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009. O índice saiu de 10% há dois anos para 9,7% em 2009. Segundo o órgão, o número representa 14,1 milhões de analfabetos –em 2008, eram 14,2 milhões.


A queda é maior que a redução registrada entre 2007 e 2008, que foi de apenas 0,1 ponto. O ritmo de redução entre 2008 e 2009 ainda é mais lento, no entanto, que as comparações 2004-2005, 2005-2006 e 2006-2007. Nestes anos, a queda nunca foi menor que 0,4 ponto percentual. Desde 2004, a taxa já caiu 1,8 ponto percentual.



Segundo o IBGE, a maioria dos analfabetos (92,6%) está concentrada no grupo acima de 25 anos de idade. No Nordeste, a taxa de analfabetismo entre a população com 50 anos ou mais chega a 40,1%, enquanto que, no Sul, esse número é de 12,2%. Os nordestinos têm as maiores taxas dentre todas as faixas de idade.


De acordo com a Pnad, ainda há mais homens analfabetos que mulheres, apesar de o índice também ter caído. Em 2008, 10,2% deles e 9,8% delas não sabiam nem ler, nem escrever; em 2009, há 9,8% de homens e 9,6% de mulheres.


Até 2015, o Brasil deve atingir 6,7% de analfabetismo na população com mais de 15 anos para cumprir a meta estabelecida com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) em 2000, durante a Cúpula Mundial de Educação, em Dacar.

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